DIFERENÇA ENTRE CLARIVIDÊNCIA VOLUNTÁRIA E MEDIUNIDADE - MANLY PALMER HALL

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DIFERENÇA ENTRE CLARIVIDÊNCIA VOLUNTÁRIA E MEDIUNIDADE

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Para a maioria das pessoas não há diferença alguma entre um médium e um clarividente, porém para o místico, estas duas fases da visão e percepção espiritual, estão separadas entre si pelos limites das etapas totais na evolução humana
Um clarividente é aquele que conseguiu elevar ao cérebro a força espinhal serpentina e por seu desenvolvimento conquistou o direito de perceber os mundos invisíveis com a ajuda do “terceiro olho” ou glândula pineal. Este órgão de consciência, que há milhões de anos conectava ao homem com os mundos invisíveis, se fechou durante a épo ca lemúrica, quando os órgãos sensoriais, perceptores do mundo objetivo, começaram a desenvolver-se. Os ocultistas, entretanto, pelo processo do desenvolvimento esotérico, podem voltar a abrir este “olho” e por meio dele explorar os mundos invisíveis. Os clarividentes não nascem, se produzem. Os médiums não se produzem, nascem. Somente se alcança a clarividência depois de muitos anos, e até muitas vidas, de autopreparação; por outro lado, o médium, sentando-se em uma habitação escura ou por outras práticas selhantes, pode obter certos resultados em muito poucos dias.
O médium usa o plexo solar como um espelho, e em seus nervos sensitivos são refletidos quadros registrados nos éteres invisíveis. Através do baço ( que é o portal do corpo vital ou etérico) o médium permite a entrada , em sua constituição espiritual , de inteligências desencarnadas, provocando a percepção de vozes e outras manifestações psíquicas. A psicografia ou escrita automática se dá permitindo , ao braço etérico de uma inteligência estranha, o controle temporário do braço físico do médium. Isto não é possível até que o médium afaste seu duplo etérico do braço, pois duas coisas não podem ocupar o mesmo lugar ao mesmo tempo. O resultado da separação periódica das forças vitais do braço físico, é muito desastroso, chegando, frequentemente, até a paralisia. A mediunidade é antinatural para o homem, enquanto que a clarividência é o resultado natural do crescimento e desenvolvimento da natureza espiritual. Exitem mais de cem médiums para apenas um clarividente, pois somente é possível alcançar a clarividência pelo autodomínio e o exercitamento de um tremendo poder; enquanto que, o mais débil, o mais enfermo e o mais nervoso dos indivíduos, é o que melhor médium resulta. O clarividente desenvolve sua mente, preenchendo-a de benéficos conhecimentos, enquanto que a primeira instrução que se dá ao candidato à mediumnidade , é: “Trate de deixar sua mente vazia”.
A razão pela qual a mediumnidade, através do plexo solar, é uma regressão, pode ser resumida como se segue: os espíritos-grupo, que controlam o reino animal, desempenham seus cargos produzindo imagens no plexo solar, pois o animal não tem mente autoconsciente. O resultado é que o animal em vez de pensar com seu próprio cérebro, pensa com o cérebro do espírito-grupo, a quem está unido por invisíveis “fios” magnéticos. Estas ondas magnéticas conduzem suas impressões e as imagens no sistema nervoso simpático. Não tendo vontade própria, o animal é incapaz de combater seus impulsos e, consequentemente, os obedece automáticamente.
O homem desenvolveu a individualidade, exercendo controle sobre si próprio através do sistema nervoso cérebro espinhal, libertando-se do domínio absoluto do sistema nervoso simpático. Expondo-se indiscriminadamente aos impulsos que lhe chegam através do plexo solar, o médium coloca um obstáculo ao seu próprio desenvolvimento evolutivo ao inibir o controle de seu destino através do sistema nervoso cérebro espinhal.
Os seres humanos ainda preferem apoiar-se nas coisas externas do que enfrentar cada problema e resolve-los através do cérebro . Porisso buscam apoio nos mundos invisíveis, pedindo-lhes ajuda para realizar a obra que deveriam realizar por esforços próprios.
Milhões de pessoas tem sua cota de participação na responsabilidade do médium, pois muitos deles seguem esse caminho devido a contigentes de pessoas que anseiam se comunicar com seus parentes desencarnados ou obter informações reservadas sobre as cotações da Bolsa. Aqueles que demandam coisas que não fariam por si próprios, são pessoalmente responsáveis pelo dano que, por seu egoísmo, permitiram que lhes chegue a outras pessoas.
A diferença, portanto, entre a mediumnidade e a clarividência se encontra próximo à metade da coluna vertebral.”
- Manly P. Hall in “The Occult Anatomy of Man”, Philosophical Research Society, Inc.

Representação das correntes no Corpo de Desejos do Clarividente Involuntário (esquerda) , Homem Ordinário(centro) e Clarividente Voluntário (direita)
 
  Ilustrações do Conceito Rosacruz do Cosmos, atualizadas por María Augusta e José María Subirachs, de Asunción, Paraguay
No Corpo de Desejos existe certo número de centros sensoriais que ainda se encontram em estado latente na maioria dos homens. O despertar destes centros de percepção corresponde ao descerrar dos olhos de um cego. A matéria do Corpo de Desejos humano permanece em movimento continuo de incrível rapidez, não havendo nele um lugar estável para qualquer partícula, como no Corpo Denso. A matéria que num determinado momento está na cabeça, encontra-se nos pés ao instante seguinte, para voltar outra vez. Não há órgão algum no Corpo de Desejos, como nos Corpos Denso e Vital, mas há centros de percepção que ao entrarem em atividade parecem vórtices, sempre permanecendo na mesma posição em relação ao corpo denso. A maioria desses vórtices encontra-se em volta da cabeça. Na maioria das pessoas esses centros não passam de simples remoinhos, sem utilidade como meios de percepção. Podem ser despertados contudo, ainda que dos métodos usados dependem os resultados conseguidos.
No clarividente involuntário, desenvolvido no sentido negativo e impróprio, estes vórtices giram da direita para a esquerda ou seja, na direção oposta à dos ponteiros de um relógio.
No Corpo de Desejos do clarividente voluntário, devidamente desenvolvido, giram na mesma direção dos ponteiros de um relógio, fulguram esplendorosamente e ultrapassam muito a brilhante luminosidade do Corpo de Desejos comum. Estes centros, como meios de percepção das coisas no Mundo do Desejo, permitem ao clarividente voluntário ver e investigar à vontade, ao passo que as pessoas cujos centros giram da direita para a esquerda são como espelhos que refletem o que se passa em sua frente, e por isso mesmo incapazes de obter informações reais, constituindo uma das diferenças fundamentais entre um médium e um clarividente desenvolvido de modo apropriado. Para muitas pessoas é quase impossível distinguir entre ambos, mas existe uma regra que todo mundo pode seguir com plena confiança: Nenhum clarividente genuinamente desenvolvido utiliza-se de sua faculdade por dinheiro ou coisa equivalente, nem tampouco para satisfazer curiosidades, mas só e unicamente para ajudar a humanidade.
Quem quer que seja capaz de ensinar o método apropriado para o desenvolvimento dessa faculdade nunca cobrará nada, nem sequer por uma só lição. Os que pedem ou recebem dinheiro para exercer essa faculdade ou dar lições sobre ela, nada possuem que valha a pena pagar. A regra mencionada é guia seguríssimo e pode ser seguida com absoluta confiança.
Num futuro bastante longínquo o Corpo de Desejos do homem será organizado definitivamente, conforme atualmente estão os Corpos Vital e Denso. Quando esse estágio for alcançado todos teremos o poder de funcionar no Corpo de Desejos tal como funcionamos agora no Corpo Denso que, contrariamente ao Corpo de Desejos - o mais novo, por assim dizer - e o mais antigo e melhor organizado dos corpos do homem.
- Excertos do Conceito Rosacruz do Cosmos, de Max Heindel.

PERGUNTA: Como podemos ajudar pessoas que sejam sensitivos negativos e queiram  resistir à entrada de espiritos em seus veículos?
RESPOSTA:  Max Heindel ensina algumas técnicas simples para evitar a obsessão por parte de entidades desencarnadas - ou pelo menos minimizá-la. Uma delas consiste em sentar-se com a coluna alongada e ereta , numa cadeira confortavel, cruzar as pernas pelos tornozelos e cruzar os dedos de ambas as maos sobre o colo, em atitude de relaxamento , concentrando-se em pensamentos espiritualmente elevados. Exemplificando, pode-se orar lenta e suavemente cada uma das sete mini-preces de que se compõe  o Pai Nosso, a Oracão do Senhor. Tal atitude cria uma cadeia defensiva (Firewall) que repele as influencias de entidades desencarnadas.

Outra técnica protetora, reproduzida na edicão castelhana do "Diccionario Rosacruz", consiste no cultivo da "Aura Protectora".

AURA PROTETORA
Na Ordem Rosacruz ensina-se os seus discípulos a formarem uma aura protetora perfeitamente invulnerável contra qualquer influência maléfica que lhes seja consciente ou inconscientemente dirigida. Ela constitui um verdadeiro escudo do corpo, da alma e do Espírito, pois baseia-se na criação de uma luz harmoniosa, da radiação branca do Espírito, que afirma assim o seu poder absoluto sobre todas as coisas. Nada pode atacar a luz!
Quando se sentir deprimido ou afetado negativamente feche os olhos e imagine uma esfera de luz clara e brilhate envolvê-lo, cheia de intensidade, e rodeá-lo de proteção. Ao sentir-se forte e seguro, perfeitamente consciente da sua força interior, não deixe de recordar as palavras de um Mestre:
"dos Ensinamentos Esotéricos, o mais elevado e profundo é aquele que sublinha que a luz branca nunca deve ser utilizada para atacar, ou para fins pessoais mas que pode, no entanto, ser usada por todos os que, em qualquer momento, necessitam de se proteger contra influências psíquicas adversas, independentemente daquelas que as exercem. É a armadura do espírito e pode perfeitamente ser utilizada dessa forma sempre que seja necessário."
O FOGO DA PRESENÇA DE CRISTO
Também o fogo da presença de Cristo tem infinito poder. Invoque esse auxílio, quando sentir presenças indesejáveis, pedindo ao Cristo vivo que o rodeie do Seu Fogo.
"Diccionario Rosacruz", Editorial Kier, 2.a ed., Buenos Aires 1977, pp. 19-20."



 Clarividência


A palavra clarividência significa "visão clara" ou a habilidade de ver nos mundos invisíveis (para a visão física). É uma faculdade latente em todos e será eventualmente possuída por todo ser humano no curso de seu desenvolvimento espiritual, a pessoa poderá, por si mesma, investigar assuntos como o estado do Espírito humano antes do nascimento, depois da morte, e a vida nos mundos invisíveis.
Embora cada um de nós possua esta faculdade, é necessário um esforço persistente para desenvolvê-la de uma maneira positiva, e isto parece ser um poderoso fator intimidativo. Se pudesse ser comprada, muitas pessoas pagariam um alto preço por ela. Poucas pessoas, porém, parecem desejosas de viver a vida que é requerida para despertá-la. Esse despertar somente vem através de um esforço paciente e muita persistência. Não pode ser comprado: não existe caminho fácil para sua aquisição.
Existem dois tipos de clarividência. A clarividência positiva, voluntária, é quando o indivíduo é capaz, à sua vontade, de ver e investigar os mundos internos, onde é senhor de si mesmo e sabe o que está fazendo. Este tipo de clarividência é desenvolvida através de uma vida pura e de serviço, e a pessoa precisa ser cuidadosamente treinada para saber usá-la, para que ela seja verdadeiramente eficaz e útil. Clarividência involuntária, negativa, é quando as visões dos mundos internos são apresentadas a uma pessoa independente de sua vontade; ela vê o que lhe é dado ver e não pode, de maneira alguma, controlar esta visão. Esta clarividência é perigosa, deixando a pessoa aberta para ser dominada por entidades desencarnadas que, se puderem, fazem com que a vida da pessoa, neste mundo e no próximo, não lhe pertença inteiramente.
No cérebro existem dois pequenos órgãos chamados corpo pituitário e glândula pineal. A ciência médica conhece muito pouco sobre eles, e chama a glândula pineal de "terceiro olho atrofiado", embora nem ela nem o corpo pituitário estejam atrofiados. Isto é muito desconcertante para os cientistas, pois a Natureza nada retém de inútil. Por todo o corpo encontramos órgãos que estão em processo de atrofia ou de desenvolvimento.
O corpo pituitário e a glândula pineal pertencem, no entanto, a uma outra classe de órgãos que, presentemente, não estão nem evoluindo nem degenerando, mas estão dormentes.* No passado longínquo, quando o homem estava em contato com os mundos internos, estes órgãos eram o meio de ingressar neles, e novamente servirão para este fim em um estágio mais adiante. Eles estavam ligados ao sistema nervoso simpático ou involuntário. Antigamente - durante o Período Lunar, e na última parte da Época Lemúrica e início da Época Atlante - o homem podia ver os mundos internos; quadros apresentavam-se a ele totalmente independentes da sua vontade. Os centros sensíveis do seu corpo de desejos giravam em sentido inverso ao movimento dos ponteiros do relógio, (seguindo negativamente o movimento da Terra que gira sobre seu eixo naquela direção) como os centros sensitivos dos médiuns fazem hoje. Na maior parte das pessoas, estes centros sensitivos estão inativos, mas o verdadeiro desenvolvimento os fará girar no sentido dos ponteiros do relógio. Esta é a característica principal no desenvolvimento da clarividência positiva.
O desenvolvimento da clarividência negativa ou mediunidade é muito mais fácil, pois é meramente uma revivificação da função igual a do espelho, que o homem possuía no passado distante, pela qual o mundo externo era refletido involuntariamente nele. Esta função foi, mais tarde, retida pela procriação. Com médiuns atuais este poder é intermitente, isto é, algumas vezes podem "ver" e outras vezes, sem nenhuma razão aparente, falham totalmente.
No corpo de desejos do clarividente voluntário e adequadamente treinado, as correntes de desejos giram no sentido dos ponteiros do relógio, brilhando com extraordinário esplendor, superando, em muito, a brilhante luminosidade do corpo de desejos comum. Os centros de percepção no corpo de desejos, ao redor do qual estas correntes giram, suprem o clarividente voluntário com os meios de percepção no Mundo do Desejo, e ele vê e investiga à vontade. A pessoa cujos centros giram em sentido inverso ao movimento dos ponteiros do relógio, é como um espelho, refletindo somente o que se passa diante dela. Tal pessoa é incapaz de alcançar alguma informação.
Esta é uma das diferenças fundamentais entre um médium e um clarividente adequadamente treinado. É impossível para a maioria das pessoas diferenciar os dois; porém, existe uma regra infalível que pode ser seguida por qualquer um: nenhum vidente genuinamente desenvolvido exercerá esta faculdade por dinheiro ou algo equivalente: nunca usará isto para satisfazer a curiosidade, mas somente para ajudar a humanidade.
O grande perigo para a sociedade poderia advir do uso indiscriminado do indivíduo que, indigno do poder de um clarividente voluntário, quisesse investigar e "ver' à vontade, e isto pode ser facilmente compreendido. Ele seria capaz de ler o pensamento mais secreto. Portanto, o aspirante à verdadeira visão e introspecção espiritual deve, antes de tudo, dar provas de altruísmo. O Iniciado está obrigado pelos votos mais solenes a nunca usar este poder para servir seu interesse individual, por menor que este seja.
A clarividência treinada é usada para investigar fatos ocultos e é a única que serve para este propósito. Portanto, o aspirante precisa sentir, não um desejo de satisfazer uma simples curiosidade, mas um desejo santo e altruísta de ajudar a humanidade. Enquanto não existir este desejo, nenhum progresso pode ser feito para a obtenção de uma clarividência positiva.
Para readquirir o contato com os mundos internos é necessário estabelecer a conexão da glândula pineal e do corpo pituitário com o sistema nervoso cérebro-espinhal, e despertar novamente essas glândulas. Quando isto for conseguido, o homem possuirá de novo a faculdade de percepção nos mundos superiores, mas em uma escala maior do que no passado distante, porque estará em conexão com o sistema nervoso voluntário e, portanto, sob o controle de sua vontade. Através desta faculdade perceptiva interna, todos os caminhos de conhecimento estarão abertos para ele e terá a seu favor um meio para adquirir informações, e isto fará com que todos os outros métodos de investigação pareçam brincadeiras infantis.
O despertar destes órgãos é conseguido pelo treinamento esotérico. Na maioria das pessoas, grande parte da força sexual que pode ser usada legitimamente através dos órgãos criadores, é gasta para satisfação dos sentidos. Quando o aspirante à vida superior começa a moderar estes excessos e a dedicar atenção a pensamentos e esforços espirituais, a força sexual não usada começa a se elevar. Sobe, em volume cada vez maior, atravessa o coração e a laringe, ou a medula espinhal e a laringe, ou ambas, e depois passa diretamente entre o corpo pituitário e a glândula pineal em direção ao ponto da raiz do nariz onde o Espírito tem seu assento.
Esta corrente, não importa o quanto seja volumosa, deve ser cultivada antes que o verdadeiro treinamento esotérico possa começar, o que corresponde a um pré-requisito para o trabalho auto-consciente nos mundos internos. Assim, uma vida dentro da moralidade e devotada ao pensamento espiritual, deve ser vivida pelo aspirante antes que comece o trabalho que lhe dará conhecimento dos reinos supra-físicos e o capacitará a tornar-se, no sentido mais amplo, um auxiliar da humanidade.
Quando o candidato viveu tal vida durante um tempo suficiente para estabelecer a corrente da força espiritual e é considerado digno e está qualificado para receber instrução esotérica, certos exercícios ser-lhe-ão ensinados para colocar o corpo pituitário em vibração. Esta vibração fará com que o corpo pituitário se choque com a linha de força mais próxima e, ao desviar-se ligeiramente dela, choca-se, por sua vez, sobre a linha seguinte e assim o processo continuará até que a força de vibração tenha sido gasta.
Quando estas linhas de força forem suficientemente desviadas para alcançar a glândula pineal, o objetivo foi alcançado: a distância entre os dois órgãos foi eliminada, existe agora uma ponte entre o Mundo do Sentido e o Mundo do Desejo. A partir do momento em que ela é construída, o homem torna-se clarividente e é capaz de dirigir seu olhar para onde desejar. Objetos sólidos são vistos tanto interna quanto externamente. Espaço e Solidez, como obstáculos à observação, cessaram de existir.
Ele não é ainda um clarividente treinado, mas é um clarividente à sua vontade, um clarividente voluntário. Sua faculdade é muito diferente daquela possuída pelo médium. A pessoa na qual esta ponte é uma vez construída, estará sempre em contato seguro com os mundos internos, pois a conexão é feita e desfeita à sua vontade. Aos poucos, o observador aprende a controlar a vibração do corpo pituitário, de forma a capacitá-lo a entrar em contato com qualquer das regiões dos mundos internos que deseje visitar. A faculdade está completamente sob o controle de sua vontade. Não é necessário entrar em transe ou fazer algo anormal para elevar sua consciência ao Mundo do Desejo. Simplesmente quer ver e vê.
Tendo alcançado esta faculdade, o neófito precisa agora aprender a compreender o que ele vê no Mundo do Desejo. Muitos pensam que, uma vez que a pessoa é clarividente, toda a verdade abre-se para ela e porque pode "ver", logo "sabe tudo" sobre os mundos superiores. Este é um grande erro. Sabemos que nós, que somos capazes de ver coisas no Mundo Físico, estamos longe de ter um conhecimento universal sobre tudo o que existe. Muito estudo e dedicação são necessários para conhecer até mesmo uma pequena parte das coisas físicas com as quais lidamos em nossas vidas diárias.
No Mundo Físico, os objetos são densos, sólidos e não mudam num piscar de olhos. No Mundo do Desejo, eles mudam da maneira mais estranha. Isto é uma fonte de confusão interminável para o clarividente negativo, involuntário, e mesmo para o neófito que está sob a orientação de um mestre. Porém, o ensinamento que o neófito recebe, leva-o logo a um ponto onde pode perceber a Vida que causa a mudança da Forma e passa a conhecer isso pelo que isso é realmente, apesar de todas as mudanças possíveis e embaraçosas.
Dessa maneira os clarividentes são treinados antes que suas observações tenham algum valor real, e quanto mais hábeis eles se tornam, mais modestos são em contar o que vêem. Muitas vezes, divergem das versões dos outros, sabendo o quanto há para aprender, percebendo o pouco que um investigador, sozinho, pode entender de todos os detalhes referentes às suas investigações.
Isto também diz respeito às variadas versões dos mundos superiores que são, para pessoas superficiais, um argumento contra a existência destes mundos. Eles afirmam que se estes mundos existem, os investigadores devem necessariamente trazer até nós descrições idênticas. Mas da mesma forma que no Mundo Físico, se vinte pessoas partissem para descrever uma cidade, haveriam vinte versões diferentes, assim também acontece quanto aos relatos feitos pelos investigadores dos mundos superiores. Cada um tem seu próprio modo de ver as coisas e pode descrever o que vê a partir de seu ponto de vista particular. O relato que ele faz pode diferir do dos outros, embora todos possam ser igualmente verdadeiros, de acordo com a visão e o ângulo de cada observador.
Há, também, outra importante distinção a ser feita. O poder que capacita uma pessoa a perceber os objetos em um mundo, não é idêntico ao poder de entrar naquele mundo e funcionar lá. O clarividente voluntário, embora tenha recebido algum treinamento e esteja apto a distinguir o verdadeiro do falso no Mundo do Desejo, está praticamente na mesma relação com esse mundo como um prisioneiro atrás das grades de uma janela - ele pode ver o mundo exterior mas não pode funcionar nele. Portanto, no momento oportuno, exercícios adicionais são dados ao aspirante para provê-lo com um veículo no qual ele possa funcionar nos mundos internos de uma maneira perfeitamente auto-consciente.
A faculdade da clarividência indica uma conexão frouxa entre os corpos vital e o denso. Nas várias épocas de nossa Terra, quando todos os homens eram clarividentes involuntários, foi o afrouxamento desta conexão que os tornou clarividentes. Desde aqueles tempos, o corpo vital tornou-se mais firmemente entrelaçado com o corpo denso na maioria das pessoas, mas em todos os sensitivos esta ligação é frouxa. Este afrouxamento constitui a diferença entre o médium e a pessoa comum que está inconsciente de tudo, e que só sente as vibrações por meio dos cinco sentidos. Todos os seres humanos têm que passar por este período de íntima conexão dos veículos e experimentar a conseqüente limitação da consciência.
Existem, portanto, duas classes de sensitivos: aqueles que não foram envolvidos no assunto ( como as raças menos evoluídas e aqueles que praticam a endogamia ) e aqueles que estão emergindo do ponto mais alto da materialidade e são novamente divisíveis em dois tipos: voluntários e involuntários.
Quando a conexão entre o corpo vital e o corpo denso de um homem está um pouco frouxa, ele será sensível às vibrações espirituais, e, se é positivo, ele desenvolverá por sua própria vontade, suas faculdades espirituais. Viverá uma vida espiritual e, com o tempo, receberá o ensinamento necessário para tornar-se um clarividente treinado e senhor de sua faculdade em todos os momentos, livre para exercê-la ou não, como quiser.
Se uma pessoa possui este leve afrouxamento entre os corpos vital e o de desejos e é de um temperamento negativo, ela está sujeita a tornar-se vítima de espíritos desencarnados, como médium.
Quando a conexão entre os corpos vital e denso está muito frouxa, e o homem é positivo, ele pode tornar-se um Auxiliar Invisível, capaz de levar os dois éteres superiores para fora de seu corpo denso quando quiser e usá-los como veículos para a percepção sensorial e a memória. Então, pode funcionar conscientemente no Mundo Espiritual e recordar-se de tudo que fez lá. Quando ele deixa seu corpo à noite, orienta-se nos Mundos Invisíveis de maneira totalmente consciente, como fazemos aqui ou quando acabamos de desempenhar nossos deveres mundanos.
Quando uma pessoa tem esta conexão frouxa entre o corpo vital e o corpo denso, e é de um temperamento negativo, entidades que estão apegadas à Terra e procuram manifestar-se aqui, podem retirar o corpo vital do médium por meio do baço e usar temporariamente o éter do qual é composto para materializar formas de espíritos, retornando o éter para o médium depois que a sessão acaba.
Uma vez que o corpo vital é o veículo por onde as correntes solares, que dão-nos vitalidade, são especializadas, o corpo do médium, no momento da materialização, algumas vezes encolhe até quase a metade de seu tamanho normal porque foi privado do princípio vitalizante. Sua carne torna-se flácida e a centelha de vida queima fracamente. Quando a sessão termina, o médium é despertado para a consciência normal e experimenta um sentimento da mais terrível exaustão.
O perigo da mediunidade foi tratado, em detalhe, em outra literatura da Fraternidade Rosacruz. Repetimos aqui, que é extremamente maléfico para qualquer indivíduo permitir tornar-se tão negativo que seus veículos e suas faculdades possam ser possuídas por uma entidade desencarnada. A entidade pode exercer tal controle sobre a pessoa, que esta não consegue mais exercer a livre escolha sobre nenhum assunto, mas vive somente como a entidade deseja que ela viva. Este controle pode continuar até depois da morte, quando seu corpo de desejos pode ser possuído pela entidade. É extremamente difícil desligar-se da entidade, uma vez isto acontecido.
Todas as crianças são clarividentes, pelo menos durante o primeiro ano de vida. Por quanto tempo a criança vai manter esta faculdade, dependerá da sua espiritualidade e também de seu meio-ambiente, pois a maioria das crianças comunica aos mais velhos tudo o que elas vêem e a faculdade de clarividência é afetada pela atitude destes. Freqüentemente as crianças são ridicularizadas por contarem coisas que, segundo os mais velhos, só podem ser o resultado de "imaginação". Assim, elas aprendem a calar-se para não gerar aborrecimentos ou, no mínimo, guardam estas coisas para elas mesmas.
Embora existam tanto clarividentes positivos como negativos, sabemos que é somente com a clarividência positiva que um indivíduo pode ver e investigar acuradamente os mundos internos e adiantar-se no caminho evolutivo. A clarividência negativa não pode ser vista como um instrumento confiável de investigação. Muitas vezes causa a indesejável situação de controle pessoal vindo de uma fonte exterior, e pode, pelo menos entre povos do Mundo Ocidental, causar à pessoa, uma regressão evolucionária.
* O autor talvez se refira  a uma possível dormencia das funções "espirituais", pois fisicamente tais glandulas estão intensamente ativas. Ambas a Glandula Pineal e a Pituitaria estão ativas na manutenção da saúde do corpo. A glandula pineal é de fato um órgão que responde  à  luz e também  o liberador  da melatonina, o hormonio envolvido no rítmo diurno do corpo...o ciclo sono-vigília. A luz passa através dos olhos e atravessa os tratos óptico.. Fibras nervosas partem daí para a Glandula Pineal . No escuro sua secreção estimula o sono. Ela também estimula os melanócitos da pele a produzirem mais melatonina quando exposta a forte luz solar, e a produzirem menos melatonina quando a luz solar é fraca.  Portanto, pessoas que vivem em áreas de intensa luz solar possuem a pele mais escura que aquelas que habitam áreas onde a luz solar é fraca. A Glandula Pituitaria é uma glandula muito ativa, estando envolvida em múltiplos sistemas organicos. Ela governa o mecanismo da tireóide, das suprarrenais, regula a liberação hormonal , metabolismo do corpo, etc, etc.

MEDIUNIDADE

Para compreender a mediunidade, é necessário saber algo sobre os vários corpos do ser humano. Além do corpo denso, instrumento que o Ego usa para propósitos materiais, o homem possui um corpo vital composto de éter, um corpo de desejos, ou emocional, e uma mente. O espírito individualizado, ou Ego, vive dentro destes veículos que se interpenetram e os usa para adquirir experiência na escola da vida.
No estado de vigília, o corpo denso e o corpo vital (este último interpenetrando e estendendo-se uma polegada e meia do primeiro) ficam dentro de uma nuvem em forma de um ovoide. Esta nuvem ovoide é composta pelo corpo de desejos e pela mente. Todos estes veículos são concêntricos e é a interpolação de um dentro de outro, ficando os centros de percepção de uns propriamente alinhados com os centros dos outros, o que facilita ao Ego manipular o complexo organismo e executar, de forma metódica, os processos de vida chamados de raciocínio, fala e ação.

Representação dos corpos físico, vital , de desejos  e mente .
  Ilustração  de María Augusta e José María Subirachs, de Asunción, Paraguay

Quando o corpo denso dorme, há uma separação entre os veículos. O Ego e a mente, revestidos pelo corpo de desejos, retiram-se dos corpos vital e denso; estes últimos permanecem na cama enquanto os mais sutis flutuam sobre o corpo que dorme, conectados a ele pelo cordão prateado. O processo de restauração começa logo depois. Em casos normais, o corpo de desejos transmite energia rítmica ao corpo vital, e este, por sua vez, começa a trabalhar sobre o corpo denso, eliminando os produtos da decomposição principalmente por meio do sistema nervoso simpático. O resultado é que o corpo denso fica restaurado e repleto de vida quando, pela manhã, o corpo de desejos, a mente e o Ego entram novamente despertando-o.
Ao morrer, a separação entre os corpos é a mesma que ocorre durante o sono. Os chamados mortos têm Ego, mente e corpo de desejos. Algumas vezes, por algum tempo, permanecem conscientes do mundo material que abandonaram. Alguns se apegam à vida terrena e não se decidem a aprender suas novas lições. Estes são chamados espíritos apegados à Terra. Não podem, no entanto, funcionar nos mundos visíveis sem um corpo e fazem uso daqueles seres vivos cujos corpos denso e vital estão frouxamente conectados. O grau de frouxidão entre os veículos denso e vital não é o mesmo em todos os Egos. Há pessoas cujos corpos estão mais estreitamente entrelaçados. Estes são os materialistas. As pessoas cujos corpos não estão tão fortemente entrelaçados podem, de certa forma, perceber e responder às vibrações espirituais e se desenvolvem por sua própria vontade, convertendo-se em ocultistas ou clarividentes treinados. Aqueles de vontade débil desenvolvem-se somente com a ajuda de outros e de forma negativa. Estes seres são vítimas propícias para os espíritos apegados à Terra que, simulando serem guias espirituais, desenvolvem suas vítimas como médiuns de transe ou como médiuns de materialização, se a conexão entre os veículos denso e vital da vítima é especialmente fraca.
O médium é um clarividente involuntário ou negativo que tem os corpos denso e vital frouxamente conectados e sob o controle de um espírito do Mundo do Desejo. É o mesmo caso de um hipnotizador e sua vítima no mundo físico. No caso de um médium de transe, todas as suas experiências espirituais acontecem enquanto seu corpo físico permanece inconsciente ou em transe. O Ego, revestido pelos corpos mental e de desejos, abandona o corpo físico. O espírito-guia o controla e penetra seu corpo. Esta mesma separação ocorre no estado de sono, com a diferença de que, no sono, o corpo permanece desabitado. O espírito de controle se apodera do corpo físico do médium e o usa para seus próprios fins, às vezes com grande prejuízo para o médium. Por exemplo, quando tal espírito de controle foi em vida um viciado em drogas ou um libertino, ele usará esse veículo para satisfazer sua sede de bebida alcoólica ou suas paixões inferiores. Nunca enfatizaremos suficientemente a importância do corpo físico como nosso mais valioso instrumento e o grave erro que se comete quando o entregamos a um espírito de controle ou a um hipnotizador.
Um espírito de controle é uma réplica exata de um hipnotizador, com a exceção de que o primeiro é invisível e tem mais poder sobre sua vítima. Este espírito é considerado como um ser elevado ou um anjo incapaz de causar dano e desejoso de ajudar a disseminar a verdade. De fato, não há poder transformador na morte.  O pecador não se converte em santo nem o ignorante em sábio ao morrer e é uma realidade triste para o clarividente treinado ver como os espíritos-guias ou de controle se impõem às suas vítimas incautas que não podem distinguir nem compreender o verdadeiro caráter destes impostores, aceitando suas frases melosas e ocas como sabedoria divina. Ainda que estes espíritos tenham trazido algum benefício ao provarem, fora de toda dúvida, a continuidade da vida depois da morte, fizeram também muito mal aos médiuns.
É de se esperar que espíritos de alta natureza ética ou grande desenvolvimento espiritual não controlem o médium totalmente. Os espíritos errantes, ou de baixa categoria, agem assim para terem um veículo a fim de satisfazerem suas ânsias de bebida e sexo. Desta forma, causam estragos no corpo do médium.
No caso de médiuns materializadores, o espírito-guia põe a vítima em transe e extrai o éter de seu corpo vital através do baço. Este éter, ele usa para as materializações. Como dissemos anteriormente, a única diferença entre um médium e uma pessoa comum é a frouxidão entre seus corpos denso e vital. Esta frouxidão permite ao espírito de controle ou guia extrair o éter quase que por completo. O corpo vital é o veículo que especializa a energia solar que nos dá vitalidade. Privado de seu princípio vitalizante, o corpo do médium, no momento da materialização, encolhe-se. A carne se torna branda e a chispa de vida apenas arde. Quando termina a sessão e o corpo vital é devolvido ao médium, este desperta. Sente-se extenuado e, algumas vezes, recorre à bebida para repor suas forças. Nestes casos, a saúde se debilita e o médium se converte em uma ruína humana. Desgraçadamente, a grande maioria dos médiuns não está consciente destes perigos, especialmente dos perigos que o ameaçam ao morrer. Então, seu guia pode-se apoderar do corpo de desejos. Ainda em vida, se o médium procurar evitar que ele use seu corpo impunemente, sentirá que não tem poder para impedi-lo. Ao morrer o médium e os dois espíritos se encontrarem frente a frente, os perigos são ainda maiores. Sabe-se de casos em que o médium repudiou  e tratou de escapar ao domínio de seu guia, porém, não conseguiu. Estava indefeso. Alguns médiuns confessaram como foram empurrados irresistivelmente ao crime ou ao suicídio por estes guias ou espíritos de controle. Rogaram para que fossem deixados em paz, mas foi em vão. Muito raras vezes, ouve-se dizer que estes guias mostraram piedade. Uma vez que a pessoa se converte em médium, não tem escapatória. Não pode impedir que o guia entre em seu corpo. Enquanto o médium é dócil e obediente, tudo vai bem, porém, se protesta e desobedece, verá que o guia tem domínio e esporas e as usa sem misericórdia.
O guia tira os corpos superiores e o espírito do médium que não oferece resistência e toma posse completa. Ao se retirar, leva consigo parte do corpo vital do médium, que lhe serve para dominá-lo permanentemente. Em alguns casos, ele não se conforma de tomar emprestado os veículos, senão que se apodera deles e deixa fora seu dono para sempre. O corpo é o mesmo, mas o Ego é estranho e seus hábitos mudam. Isto é a obsessão.
Pode-se comprovar a obsessão facilmente, pois a íris de seus olhos não responde à luz nem à distância. Não se contrai nem se dilata. Somente o dono de um corpo pode manipular os olhos. No médium, estes estão fechados ou têm um olhar fixo e vidrado.
A lição que estes conhecimentos trazem é que devemos manter completo domínio sobre nossos veículos e de modo algum permitir que nos hipnotizem ou nos controlem de fora. Também, não devemos assistir a sessões  espíritas ou demonstrações hipnóticas porque a atitude negativa que se observa  nessas reuniões faz com que a pessoa fique  vulnerável à obsessão
Nosso lema deve ser:  domínio próprio e não domínio sobre os demais.


 Manly Palmer Hall
(18 de Março de 1901 - 29 de Agosto de 1990)




Manly Palmer Hall  foi um célebre pensador, conferencista e escritor  canadense, que emigrou para os Estados Unidos da América, sendo mundialmente reconhecido  por centenas de trabalhos publicados dedicados à religião comparada, filosofia , e tradições esotéricas.  Seu mais famoso trabalho é   The Secret Teachings of All Ages: An Encyclopedic Outline of Masonic, Hermetic, Qabbalistic and Rosicrucian Symbolical Philosophy ( Os Ensinamentos Secretos de Todas as Idades: Um Esboço Enciclopédico Filosófico de Maçonaria, Hermetismo, Cabala, e Simbolismo Rosacruz ) publicado em 1928[ aos 27 anos de idade.

Foi honrado com o título de cavaleiro patrono de Masonic Research Group of San Francisco, em 1953, sendo reconhecido pela Jewel Lodge No. 374, San Francisco em 22 de novembro  de 1954. Posteriormente recebeu o seu 32 ° no Vale do São Francisco AASR (SJ). Em 1973 (47 anos após escrever The Secret Teachings of All Ages), Hall foi reconhecido como um Maçon 33 º  (a maior honra conferida pelo Supremo Conselho do Rito Escocês), em uma cerimônia realizada em 8 de dezembro na Philosophical Research Society ,



Nos seus mais de 70 anos de carreira, Hall pronunciou cerca de 8.000 palestras nos Estados Unidos e em outros países, escreveu mais de 150 livros e ensaios, destacando-se Initiates of the Flame ( Os Iniciados da Flama, e  The Story of Healing,The Divine Art ( A História da Cura, A Arte Divina), The Lost Keys of Freemasonry (As Chaves Perdidas da Maçonaria) e The Secret Destiny of America ( O Destino Secreto da América) e Masonic Orders of Fraternity,  além de inúmeros artigos em revistas.

Fonte:http://www.christianrosenkreuz.org/mph_mediunidade.htm

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