BRUXARIA, FEITIÇARIA, MAGIA - UMA VISÃO PROFUNDA SOBRE O TEMA


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BRUXARIA, FEITIÇARIA, MAGIA

AVISO PRELIMINAR AOS QUE ESTUDAM AS COISAS DO ESPIRITO E DO OCULTO:
O santo Salomão afirmou que é de Deus que provem o conhecimento sobre as coisas dos espíritos, e dos «poderes dos espíritos», (sabedoria 7,20). Revela também o santo Salomão que o desejo de conhecer os mistérios dos espíritos, e a sabedoria do espírito, esse desejo de sabedoria conduz a Deus e ao reino de Deus (sabedoria 6,20). Por isso, estudai, e procurai a sabedoria sobre todas as coisas do espírito, pois que a sabedoria do espírito elevar-vos-á espiritualmente, e o conhecimento dos espíritos  enriquecer-vos-á ao vosso próprio espírito, e a sabedoria dos espíritos é o caminho santo que conduz a Deus.  Por isso: estudai todas as sabedorias do espírito, e porem: usai bem toda a sabedoria do espírito, usando-a sempre em Deus, com Deus, e jamais fora de Deus, pois que essa é a única forma santa de caminhar nos mistérios dos espíritos e nos «segredos de Deus».(sabedoria 2,22) Assim, o estudo do oculto e do mundo do espírito, deve ser encarado da forma certa, ou seja, norteado por Deus, fundamentado em Deus, e guiado para Deus, jamais indo para além de Deus. E por isso, eis que na obra do santo são Cipriano se pode ler:

«Como diz são Cipriano na sua obra secular: Rogo pois, de todo o meu coração (…) tudo quanto fazemos é em nome de Jesus Cristo»

Obra de são Cipriano; Instruções a todos os religiosos, Pag. 36

Assim sendo: enriquecei o vosso espírito com o conhecimento dos espíritos, pois que a sabedoria é coisa boa, pois que assim está revelado:

De facto, Deus ama somente aqueles que convivem com a sabedoria.
Sabedoria 7,28

Usai por isso deste mandamento do santo são Cipriano, e em todos os estudos que empreenderdes nas artes do espírito, procurai a sabedoria dos espíritos e do oculto, e porem fazei-o sempre com Deus, por Deus, e jamais fora de Deus.

+ BRUXARIA, FEITIÇARIA, MAGIA +
O termo  Bruxaria respeita ás faculdades espirituais de uma pessoa, que geralmente se auxilia da pratica de rituais mágicos  produzir determinados efeitos na realidade deste mundo em que habitamos, procurando assim alterar essa mesma realidade.
O objectivo destes rituais mágicos é por isso interferir, ou no mundo físico , ou nas pessoas que nele existem.
Quando realizados os rituais para interferir no mundo físico em que habitamos,  causam-se nele certos efeitos que segundo as leis da natureza não seria normal sucederem, e que são por isso «sobre-naturais».
Quando realizados os rituais para interferir com pessoas, então causam-se efeitos sobre o estado mental, ou físico dessa pessoa, ou mesmo altera-se a percepção que essa pessoa tem da realidade.
Um Feiticeiro não é um Bruxo, embora essa confusão seja comum.

O que é um Bruxo?
Um bruxo é alguém que nasce com certa capacidade espiritual de dialogo com o mundo dos espíritos , e que depois usa essa faculdade em rituais de magia.

O que é um Feiticeiro?
Um feiticeiro é uma pessoa comum, sem qualquer capacidade espiritual em particular, mas que pratica feitiços. Isso qualquer pessoa pode fazer sem que para isso possua alguma capacidade espiritual , ou um profundo vinculo com forças ou entidades do «outro lado».
Melhor explicando:
Uma bruxa é alguém cujo o espírito está aliado a poderosas forças espirituais, o que lhe confere a capacidade de dialogar directamente com a esfera espiritual.
Uma feiticeira é uma pessoa comum com um espírito comum,  que estudou assuntos esotéricos, que adquiriu conhecimentos de magia e que os pratica através da execução de feitiços.
Uma bruxa pratica rituais de bruxaria.
Uma feiticeira pratica feitiçarias.
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Se bem que os fins de ambas as praticas magicas sejam comuns, ( leia-se: alterar a realidade ou influenciar pessoas), a origem destes dois tipos de trabalhos é totalmente diferente, sendo que duas coisas se destacam:
1-    uma bruxa é sempre mais poderosa que uma feiticeira
2-    um ritual de bruxaria é sempre mais devastador que uma feitiçaria.
Por isso se diz que os feiticeiros praticam feitiçaria, ao passo que os bruxos praticam bruxaria.
No entanto, ambas a bruxaria e feitiçaria são aspecto daquilo a que se chama… «magia».
A magia, consiste no uso de forças ou entidades que não são deste mundo físico, ( são do mundo espiritual),  para interferir neste mundo físico.
Todo aquele que pratica as artes da magia, é um Mago ou uma Maga.
Há 5 tipos de praticantes de magia, e eles são:
1-As bruxas
2-As feiticeiras
3-Os magos
4-Os sacerdotes
5- Os Profetas ou Videntes

Há  magas que são bruxas, e magas que são feiticeiras, pois ambas trabalham com a magia, no entanto ambas, possuem, (como já aqui foi descrito), naturezas e essências substancialmente diferentes e distintas.
Mas tanto bruxas como feiticeiras, uma vez que trabalham com magia, são magas.
Há também os magos que são pessoas que se dedicam a profundos estudos sobre o esoterismo, com a finalidade de alcançar elevada sabedoria sobre as esferas celestes e a forma como esse saber pode também afectar o nosso mundo físico. Esses são um outro tipo de magos, são sábios na velha tradição dos alquimistas, astrólogos, teólogos efilósofos místicos. A esses, vulgarmente chama-se simplesmente…magos.
Há também  os sacerdotes, que ligados a cultos religiosos, se dedicam á invocação de Deuses ou de Deus através de orações e de processos litúrgicos. Os processos litúrgicos, ( por exemplo: as missas celebradas pelos padres), são uma forma de magia executada com a finalidade de invocar espíritos ou forças celestiais ,( no caso dos padres, eles invocam o espírito de Deus e as Suas forças celestiais de luz), para que essas auxiliem os fieis de determinado culto. Os sacerdotes também se dedicam ao estudo de ensinamentos sagrados ou das escrituras da religião que perfilham, assim como geralmente trabalham no sentido do aperfeiçoamento espiritual ou salvação, seja da sua própria alma, seja das almas dos devotos que os sacerdotes conduzem com a sua função sacerdotal. Na religião da bruxaria, um «bruxo» é igualmente um sacerdote dessa pratica religiosa, tal como o padre é sacerdote na prática do catolicismo.
Por ultimo há os Profetas ou os Videntes, sendo que esses são pessoas com um vínculo especial com o mundo espiritual; São geralmente pessoas que possuindo a capacidade de comunicar com espíritos, recebem deles visões e mensagens, ( que podem ser recebidas das mais diversas formas: visões, sonhos, aparições, etc), que são revelações e por isso, de extrema importância para o futuro. Tratam-se geralmente de indicações sobre o futuro que se foram seguidas, podem levar a bons caminhos, ou que se foram ignoradas, pode levar a maus caminhos; tratam-se por vezes também de informação sobre assuntos desconhecidos e que vem trazer á luz verdades que estavam ocultas. Há bruxos e sacerdotes com capacidade de vidência, assim como existem profetas que nem por isso são sacerdotes e muito menos bruxos.
Estes são as 5 formas de pratica e vivência do universo daMagia.

+ Bruxaria e Maldições +
Se queremos entender como funciona a bruxaria, temos de mergulhar nos conhecimentos mais ancestrais sobre essa pratica espiritual.

Quando falamos de magia ou de bruxaria, mais concretamente na antiguidade, ( nas civilizações Egípcia, Grega e Romana), estas revestem-se de processos esotéricos que foram beber aos conhecimentos místicos mais ancestrais e que ainda hoje perduram nas actuais praticas magicas.

Sendo que os mais ancestrais saberes se perderam ao longo dos tempos, podemos encontrar nessas civilizações da Antiguidade, ( civilizações Greco-Romanas e Egípcia), fontes de conhecimento bastante esclarecedoras.

Antes demais, é curioso é verificar que nas praticas magicas da Antiguidade Clássica, toda a bruxaria era operada através demaldições.

Nos tempos Greco-Romanos e Egípcios, existiam vários tipos de maldições para vários fins.


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Havia 5 tipos de finalidades de maldições na bruxaria da antiguidade:
·                     1-litigio- realizadas para vencer litígios, seja em tribunais, na vida pessoal, ou social, ou na politica
·                     2-competição - realizadas para vencer competições desportivas ou na arte
·                     3-oficio - realizadas para vencer nos negócios, nos assuntos profissionais e financeiros, etc.
·                     4-erotica - realizadas para unir ou desunir pessoas, seja sentimentalmente seja sexualmente
·                     5-justiça - realizadas para obter vingança
Como podemos concluir, ontem como hoje os objectivos da bruxaria permanecem inalterados.
As maldições que a bruxaria produzia nesses tempos, eram realizadas com as 5 finalidades acima descritas e no fundo, e como vamos compreender mais adiante, toda a bruxaria era, ( e ainda é e sempe será), feita com recurso a maldições que são materializadas com recurso á necromancia.

No entanto, veja-se que a maldição de que se falava na Antiguidade Clássica, na verdade correspondia a uma forma de bruxaria e nao exactamente ao conceito de maldição como hoje em dia é comummente entendido.

Hoje em dia quando falamos de «maldição», entendemos imediatamente tratar-se de uma espécie de praga destinada a matar ou eliminar alguém.

No entanto, as maldições produzidas pela bruxaria, não tinham propriamente objectivo de matar, ( pelo menos, nem sempre...), mas antes elas podiam e eram direccionadas a causar um certo efeito na vida da pessoa visada.
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Podiam e eram maldições temporárias, condenandoalguem a fins como:

- ter um desejo sexual louco por uma certa pessoa; ou condenando alguém a perder uma causa na justiça; ou condenando alguém a perder um grande negocio em detrimento de outrem; ou condenando alguém a perder uma prova desportiva em detrimento de segunda pessoa; ou condenando alguém a casar com certa pessoa; etc.

As maldições eram inscritas em Placas de Maldições, ( que eram placas maleáveis como papiro, mas feitas de chumbo, ou então mesmo em papiro tratado para esse especial fim), assim como em bonecas do tipo Vodu.



2-
As Bonecas Vodu


Na verdade, as bonecas tipo vodu são muito mais antigas do que comummente se julga.

Essas bonecas de maldições, onde eram trespassados alfinetes e inscritas tanto orações como os pedidos da bruxaria realizada, remontam ao antigo Egipto.

Exemplos delas podemos encontrar no museu do Louvre em Paris, onde ali estão exibidas bonecas usadas para fins mágicos que remontam a II-III d.C. e mesmo períodos anteriores da antiguidade Egípcia.

As bonecas de vodu, como hoje sao conhecidas, eram denominadas «Kolossoi» entre os magos Gregos.

As maldições eram executadas atraves da boneca, torcendo das formas mais violentas os membros dessa, assim como horríveis mutilações. Não se pretendia com isso mutilar a vitima, nem causar a destruição física do visado pela bruxaria, mas antes confundir os seus desejos, a sua vontade e os seus esforços, de forma a que se conseguisse obter um certo fim. Por exemplo:

- se se deseja uma mulher ou homem, pretende-se causar-lhe tal nível de desnorte, que essa pessoa venha a cair nos braços de alguém sem saber como, tal a forma como fica fragilizado; Se se deseja ganhar um negocio a um competidor, o objectivo é torna-lo de tal forma confuso e sem forças, que ele perca controle da situação e seja vencido; etc....




3-
As Placas de Maldição e a origem do termo «Amarração»

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Na Grecia e em Roma, era contudo mais frequente executar bruxaria através dasPlacas de Maldições, que eram folhas de chumbo preparadas para a realização de actos mágicos e espirituais.

Os trabalhos de magia podiam igualmente ser executados em papiros preparados para esse efeito.

É curioso que todo o tipo de maldição inscrita nas placas ou bonecas, era denominada de «amarração».

O termo «amarração» advem do Grego «Katadesmos», «Katadesmoi», «Katadein».

O termo deriva de um verbo encontrado nas próprias placas de maldição e que significa «prender», «amarrar»,«restringir».

O termo é usado por Platão na sua obra «Republica», e refere-se tanto á formafisica das placas de maldição, ( que sao «enroladas», como que «amarradas» sobre si mesmas quando o feitiço nelas inscritas esta redigido e concluído), como á própria função das mesmas placas, que é «restringir» a vida de alguém.

No latim, o termo provem de «defixio» que significa igualmente amarrar e que igualmente pode ser encontrado nas placas de maldição romanas.

Por isso, o trabalho a que actualmente chamamos «amarração», nao é na verdade um trabalho exclusivamente amoroso ou com fins eróticos, tal e qual hoje comummente é entendido.

Na verdade, todo o trabalho de bruxaria era feito por via de uma maldição, e todo esse trabalho por sua vez era denominado uma «amarração».

Explica-se:

- a amarração visava «amarrar» a pessoa visada pela bruxaria a um certo fim, a um certo destino.

Por isso se dizia que uma pessoa embruxada tinha sido «amarrada», pois a vida dessa pessoa tinha sido restringida de forma a que certo efeitos lhe sucedessem.

Daí o termo «amarração», que era igual a dizer que a pessoa fora «amarrada», ou «constrangida», ou «condicionada» de forma a que certos efeitos lhe sucedam na vida.

Na antiguidade, dizer que alguém tinha sido amarrado, era equivalente a dizer que alguem tinha sido embruxado, fosse para que finalidade fosse.

Mas o termo esotérico de «amarração» tem outra origem e explicação, esta talvez mais técnica do ponto de vista da metodologia mística.

Nesses tempos ancestrais, atraves do processo magico, entendia-se que a alma da pessoa visada pela bruxaria era amarrada a um espírito de um morto, sendo que o espírito desse morto iria ficar na vida da pessoa amaldiçoada, até que esse espírito do falecido fizesse cumprir o objectivo da bruxaria na vida dessa pessoa enfeitiçada.

Para melhor entender:

os cemitérios ou as suas imediações, eram por isso tidos como locais férteis para a pratica de bruxarias, porquanto neles abundavam espíritos de mortos.

A placa de maldição, onde estavam inscritas orações de conjuro, a maldição e o nome da vitima, era amarrada á mao do morto, ou amarrada ao corpo do morto.

Desta forma, procurava-se que o espírito do defunto a quem a bruxaria foi amarrada, se encarregasse de ir para a vida da pessoa embruxada e cumprisse a missão que lhe foi encomendada.

No fundo, o contacto da placa de maldição com o morto, deveria levar a vitima e ser restringida pela acção do espírito desse mesmo morto.

A vitima era quase sempre assinalada na Placa de Maldição pelo seu nome e pelo nome da sua mãe, pois a mãe era uma fonte segura de identificação certa da vitima, ao passo que a identificação do pai poderia levar a equívocos.

Dessa situação, falava o provérbio latim, ao declarar: «Pater incertus, Mater certa».



4-
Locais de Despacho das Placas de Maldição
As sepulturas eram os locais fundamentais para se proceder aodeposito das Placas de Maldição, e assim a completar execução de um trabalho de bruxaria por meios de uma maldição.

As sepulturas ou covas preferidas pelos bruxos, eram as de pessoa que tinham falecido tragicamente e vitimas de morte violenta.

Assim era praticado, pois diziam os velhos conhecimentos espirituais que as almas daqueles que morreram prematuramente vagueiam perto das suas covas em tormento e sem descanso, até que chegue a altura em que deveriam ter partido para o mundo espiritual. Até chegar essa hora, todos esses espíritos que vagueiam se descanso na terra, sao passíveis de serem facilmente invocados.

Tambem os campos de batalha, assim como os locais de execução de pessoas, ou mesmo os locais em que as pessoas tinham falecido sem oportunidade de se lhes oferecer os ultimosritos de funeral, eram tambem outros dos mais poderosos locais para a execução de bruxarias na forma de maldições.

Como já foi explicado, sabia-se que a alma de pessoas que faleceram de morte violenta, ou que o espírito de pessoas quemorreram prematuramente, iriam permanecer vaguendo por este mundo até que chegasse a hora em que deveriam na verdade ter falecido, e apenas nessa hora as ditas almas amarguradas abandonariam este mundo.

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Como essas almas vítimas de morte violenta ou prematuras, faleceram antes dessa hora, dizia-se que esses espíritos estavam condenados a percorrer este mundo como fantasmas em tormentos. Ora, os campos de batalha e os locais de execução de criminosos eram locais ferteis em pessoas que tinham sido mortas de forma violenta e certamente abreviando a sua vida, ou seja, provavelmente em alguns casos seriam pessoas que faleceram antes da sua hora.

Sabia-se igualmente que mesma sorte sofrem aqueles que morreram sem oportunidade de se lhes prestar um funeral condigno e os últimos ritos de enterro.

A esses, os Gregos denominavam «Atelestoi».

Ora, juntar ao cadáver dessas pessoas a Placa de Maldição com uma bruxaria ( sempre que possível, a Placa de Maldição era amarrada ao defunto), era influenciar o espirito atormentado desse defunto a atormentar a vida da pessoa visada pela bruxaria, causando-lhe assim restrições. Essas restrições que a vitima iria sofrer, iriam a seu tempo conduzir á produção dos objectivos ditados pela magia que fora feita.

Se por exemplo uma maldição tinha sido lançada para que um desportista perdesse uma competição, o espírito do morto ao qual essa pessoa foi «amarrada» iria actuar na vida dessa mesma pessoa de forma a afectar-lhe e restringir-lhe a saúde tanto psicológica como física. A seu tempo, a vítima acabava por ficar desconcentrada, descontrolada e mesmo fragilizada tanto mentalmente como fisicamente, o que facilmente podia conduzir ao aparecimento de lesões e subsequentemente á perda de uma competição. Por este breve exemplo, é fácil entender como um espírito que foi «amarrado» á vida de uma pessoa, pode «restringir» essa mesma de forma produzir os efeitos desejados por uma maldição.

Ao espírito do atormentado era endereçado um pedido, e o atormentado iria fazer com que esse pedido fosse realizado na vida da vitima dessa bruxaria.



5-
Como funciona a Bruxaria: as Maldições na forma das Amarrações
Tal como se pode verificar por todo o exposto, o termo«amarração» descrevia nao apenas uma bruxaria com fins sentimentais ou eroticos, mas antes tudo aquilo que era umabruxaria.

Podemos mesmo concluir que o termo «amarração», nasce desta pratica magica de natureza necromante, ou seja, a bruxaria por via da qual uma maldição era «amarrada» a um morto, de forma a que o espírito desse morto fosse também «amarrado» á alma da pessoa atingida pela feitiçaria, de forma a que o espírito do morto «restringisse» a sua vitima e assim, fizesse cumprir na vida da mesma os fins a que o trabalho se propunha cumprir.

Como tambem podemos facilmente concluir, toda a bruxariaesta fortemente ligada á produção de maldições com fins específicos, e a execução dessas maldições é conseguida através de processos de invocação de espíritos de mortos.

E logo assim, entendemos que os espíritos dos mortos, uma vez «amarrados» á pessoa atingida pela bruxaria, causam nas suasvitimas uma acção de «amarração», ou seja, «restringe» a vida dessa pessoa de tal forma até que nela vão suceder os eventos enunciados pela maldição.

Estes esclarecimentos históricos são importantes, para que se possa compreender como, na verdade, funciona a bruxaria que pode afectar a vida de uma pessoa, de uma família, de um lar ou ate mesmo de uma instituição.

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.
Que sintomas revela uma pessoa amaldiçoada, ( ouenfeitiçada) ?

Toda a feitiçaria, funciona através de maldições que visam insinuar-se e influenciar alguém no sentido de se produzir um certo efeito.

 Existem maldições de feitiçaria que podem ser lançadas para todos os fins:

Eróticos, de vingança, de aproximação, de domínio, de afastamento, de submissão, de impotência, de exaltação, etc…

Um dos exemplos bíblicos de uma pessoa sob maldição, podemos encontra no Faraó que avisado por Moisés para libertar o povo Judeu, viu a sua vida «enguiçada» com praga sobre praga a um ponto que tanto a sua vida pessoal, como a a existência do seu estado, se viu ameaçada.

Outro dos exemplos bíblicos de uma pessoa sob maldição,podemos encontrar no rei Saul, que atormentado por demónios vindos de Deus, ficou de tal forma fragilizado que acabou por ceder o seu trono a David.

Por tudo isso, crê-se que uma pessoa que se encontre sobre efeito de uma maldição oriunda de um malefício, ( feitiçaria), normalmente exibe o seguinte quadro de sintomas, ( nem sempre exibe todos estes sintomas, pode exibir apenas um ou alguns deles, ou pode não ser visivel o tormento se ele ocorrer apenas a nível espiritual):

1-ocorrência de problemas sistemáticos na vida da vitima, sejam revezes, contratempos, imprevistos, tribulações, etc
2-ocorrencia de estados de acentuada irritabilidade, e por isso estados reveladores de desequilíbrio e perturbação espiritual
3-ocorrencia de distúrbios no sono ou sonolências anormais, e que costuma ser um sinal da infestação de espíritos
4-ocorrencia de estados espirituais perturbados, inclusive pesadelos e sonhos intensos, ( alguns recorrentes), ou completa amnésia quanto ás suas actividades oníricas tal é o grau de intensidade das mesmas
5-um certo alheamento relativamente á vida, ou a súbita tomada de decisões quase inexplicáveis ate pela própria pessoa
6-ocorrencia de falta anormal de interesse sexual , ou um implausível mas tremendo e ávido interesse carnal
7-Ocorrencia de climas de desarmonia, intranquilidade e falta de paz na família, no trabalho ou em geral na vida da vitima
8- Ocorrência de estados psicológicos fragilizados, ou de isolamento, ou de indecisão e que teimam em fazer a pessoa cair em atitudes erráticas ou contraditórias
9- Por vezes mesmo, a persistência de dores de cabeça que se verifiquem não possuir qualquer explicação médica, mas que teimam em perseguir a pessoa
10-. Um estado geral de má sorte, bloqueios e impedimentos  queparece perseguir de tempos a tempos a vida de uma pessoa
11-A pessoa amaldiçoada pode mesmo revelar comportamentos rebeldes, ou que evidenciam uma revolta mais ou menos inexplicável, ou que manifestam uma tendência para vícios que não tem causa lógica, ou ate mesmo um sentimento de frustração e desconforto que persiste em acompanhar a pessoa, pois que ela esta sendo infestada por espíritos e mesmo não tendo disso consciência, ( pois que os seus olhos não os vêem), a pessoa contudo pressente no seu intimo que algo não esta certo e acaba por manifestar condutas algo desorientadas, contraditórias, impacientes, revoltosas, indecisas, atípicas, como se a pessoa parecesse não estar totalmente «em si mesma», ou não soubesse bem o que quer, ou tanto hoje actuasse num sentido e amanha noutro, ou pareça evidenciar um estado de  irritabilidade e intolerância.
12-Ocorrencia de ruídos estranhos, barulhos e sons e inexplicáveis no seu lar, especialmente em períodos nocturnos, e mais concretamente nas horas antes e após as 3 da madrugada.
13- Ocorrência de desaparecimentos inexplicáveis de objectos que por vezes tendem a mais tarde reaparecer sem qualquer explicação lógica
14- A pessoa andará com a vida aos tombos, caída por maus caminhos e sempre pisando em maus trilhos – acompanhada de más companhias e entregando-se a quem jamais lhe dará felicidade de verdade – pois que ela jamais encontrará felicidade que sempre dure nem paz duradoura, e por isso ela andará de mão em mão, perdida sem rumo certo nem bom destino, e assim ela andará como o povo de Deus andou 40 anos vagueando no deserto ate ceder á maldição de Deus. Ela será por isso uma pessoa que vai viver chafurdando nas suas próprias teimosias ate se farte de chafurdar, e ela será uma pessoa com a vida á deriva pelas derivas que a levarão hoje para aqui e amanha para ali, pois que sendo banida da luz de Deus então ela jamais terá um bom destino senão deixando de chafurdar nas suas teimosia e largando das suas obstinações. E porem: enquanto assim não suceder, então em desviados trilhos ela trilhará para jamais encontrar um bom destino.
15- Ocorrência de visões de espíritos em visões nocturnas, ou a nítida sensação da presença deles, ou a avistamento inexplicado de vultos
16- Ocorrência de experiencias estranhas com animais que tendem a ou a infestar uma casa, ou a teimar em aparecer ou a comportar-se de forma estranha diante da sua presença, (animais como: cães, gatos, cavalos, serpentes, pombas, mochos, aranhas, moscas, corujas, lagartos, abelhas, vermes, insetos, etc)
17-Uma sistemática e inexplicável ocorrência de fenómenos estranhos á sua volta com equipamentos eléctricos ou electrónicos que tendem a parar de funcionar, ou funcionam de forma estranha, ou a avariar-se sem explicação e de forma anormalmente persistente
18-Ocorrência sistemática e sem explicação médica de uma sensação de angústia que teima em perseguir a sua vida, e que normalmente decorre da sua alma poder encontrar-se sob influência de uma maldição ou malefício

Alguns dos efeitos de uma maldição operam-se de forma visível aos olhos, ( nomeadamente aqueles que correspondem a eventos negativos que sucedem na vida de uma pessoa, ou a comportamentos exteriores que ela evidencia), ao passo que outros efeitos operam-se de forma invisível pois que se manifestam em tormentos espirituais internos na pessoa amaldiçoada.

Uma maldição não é algo visível, pois que é um fenómeno que opera a nível espiritual, infestando a alma de uma pessoa.

 Assim, embora não sendo maioritariamente visível, a maldição é um fenómeno terrível e devastador.

As sagradas escrituras atestam que o criador das bênçãos e das maldições foi Deus, pois que Ele assim o anunciou em Deuteronómio 11,26 ao revelar:

«Vede! Hoje eu ponho diante de vós a bênção e a maldição».

Porque alguns crêem por isso que a maldição é uma poderosíssima obra de Deus, e é um dos instrumentos pelos quais opera a magia, ( a magia opera fundamentalmente através de processos de conjuração espiritual  - como intercedências ou consagrações - que visam apelar a forças espirituais para que se gerem bênçãos ou maldições sobre alguém ou sobre algo),  uma pessoa, instituição ou local que seja amaldiçoados por um processo místico como os de são Cipriano, ( a isso se chama comummente um «feitiço»), permanecerá amaldiçoada ate que ceda aos fins da maldição, e amaldiçoada fique enquanto não ceder, e que assim sucede ate que ceda ou amaldiçoada permaneça.

Depois de lançada uma maldição sobre uma criatura, que sucede á sua vitima?

Depois de uma maldição, ( seja qual for o seu fim), estar lançada com sucesso sobre a criatura amaldiçoada, será a sua força, ( ou fraqueza espiritual), que irá ditar em quanto tempo ela sucumbirá aos fins que ela maldição pretende impor. Ela será infestada de forma gradual mas firme, a fim de ser lentamente torturada ate ser forçada a cair no objectivo da maldição.

Ensina-nos a bíblia que perante a maldição de Deus, ( que Moisés lhe transmitiu), o Faraó foi forçado a libertar o povo hebraico, ao passo que o rei Saul atacado por uma maldição, (por um espírito mau ao serviço de Deus),  foi induzido a uma série de circunstâncias que o levaram a perder o seu trono. Cada um deles, demorou o seu tempo a cair na maldição. O Faraó avisado por Moisés, necessitou de 10 pragas e mesmo assim insistiu em perseguir o povo de Deus, não se vergando perante a maldição e levando o seu exército a uma enorme perda. Por assim ser, sabe-se que se a pessoa for espiritualmente mais forte poderá resistir, e se for espiritualmente mais fraca irá mais facilmente cair aos fins do malefício.

Saul foi amaldiçoado e atormentado por um espírito mau vindo de Deus
 ( I Samuel 16, 14-15)

O Faraó foi atormentado por uma maldição constante de 10 pragas, anunciadas por Moisés

Job foi amaldiçoado e infestado por Satã, que actuando ao serviço de Deus assim o infernizou a fim de testar a sua fé
( Livro de Job, capitulo II).

Por isso, uma coisa se sabe:

As maldições conforme foram criadas por Deus , se promulgadas pelo Seu poder e conforme actuaram tanto no Rei Saul , como no faraó que Moisés afrontou, como em Job … são imparáveis.


+ A RELIGIAO e BRUXARIA +



Espíritos não tem forma, são isso mesmo….  Espíritos. E como esta escrito nas sagradas escrituras, Deus é espírito, Deus é um espírito. Também esta escrito que os anjos são espíritos e que os demónios são espíritos. Mesmo os Deuses a Deusas das religiões politeístas não passam disso mesmo, ou seja, poderosos espíritos.

Pois a bruxaria lida precisamente com espíritos, é isso mesmo que a bruxaria é.

O que é a bruxaria?
A bruxaria é uma forma de comunicar com poderosos e ancestrais espíritos,
encomendando-lhe certos actos que alterarão a realidade das coisas e que,
caso nada tivesse sido feito, seguiriam inalteradas o seu rumo natural.

Bruxaria no cristianismo: os ocultistas cristãos, na tradição das ordens Templárias e Carolíngias.

Aqueles ocultistas e místicos que professam a doutrina crista de são Cipriano, esses crêem que na verdade uma «bruxaria» não passa de uma poderosa forma de «intercessão» junto de «Deus» a fim de Lhe invocar as suas «bênçãos», ou as suas «maldições», pois que é Deus que tem poder sobre todas as coisas, e por isso seja junto de anjos ou demónios eis que Deus é de todos Senhor e a todos Deus comanda. E por isso: o ocultista que abraça o Cristianismo, eis que ele crê que com a autoridade de Deus então toda a bruxaria resultará, e sem Deus nenhuma bruxaria dará fruto, e por isso eis que ele busca o conhecimento do oculto porem norteando a sua fé em Deus, e jamais fora de Deus.

A bruxaria é por isso uma religião?

Uma religião é:

«um conjunto de preceitos ou práticas por via das quais se comunica com um deus, seres celestes ou divindades».

Pois então:
A bruxaria consiste precisamente num conjunto de doutrinas, numa teosofia, num corpo de crenças e praticas que se professam, acreditando que por elas é possível comunicar com entidades espirituais e assim encontrar respostas no transcendente, e abrir caminhos através do espírito e do mundo do divino.

Por tudo isso, a resposta é:

Sim, a bruxaria é uma religião de fundamento espírita, ( tal como Kimbanda, Vodu, e outras religiões de origem Africana),  onde se exerce a comunicação e invocação de poderosos espíritos ancestrais para actuar na esfera do mundo material.

Na doutrina espiritista, acredita-se que existem pessoas com uma capacidade natural e inata de contactar com espíritos. No espiritismo, essas pessoas chamam-semédium, na bruxaria essas pessoas chamam-se bruxas ebruxos.

Para o Cristianismo, essas pessoas tem «corpo aberto», ou «cofre aberto». Seja como for, dê-se-lhe o nome que quiser, são essas pessoas com uma capacidade inata de entrar em contacto com o mundo espiritual, que possuem a capacidade de ser bruxos e bruxas.

È claro que ter essa capacidade não significa que se exerça a arte da bruxaria, pois para exerce-la são necessários aprofundados estudos sobre os assuntos do espírito e da magia. È por isso necessário estudar diversas matérias, inclusive feitiçaria,  para poder praticar devidamente a bruxaria.



O que é a feitiçaria?

«A feitiçaria consiste num conjunto de conhecimentos práticos e teóricos sobre magia, ou seja, sobre a invocação de espíritos com a finalidade de criar certos efeitos no mundo terreno.»


Para usar correcta e seguramente a capacidade de ser bruxo, é necessário estudar feitiçaria, ou o bruxo pode cair em erros fatais para si ou terceiros.

Por isso se diz que ninguém se faz bruxo, um bruxo nasce bruxo. Mas um bruxo precisa ser feiticeiro, ou seja, de estudar feitiçaria, para que possa exercer a sua missão espiritual com eficiência, segurança e resultados.

Só que se na religião espírita se acredita em certos princípios doutrinários formais e se defende que apenas se deve de comunicar com os espíritos, na bruxaria vai-se muito mais longe e acredita-se que não se pode apenas comunicar com os espíritos, mas também encomendar certo tipo de missões aos espíritos e que, os espíritos podem cumprir com esses pedidos, causando assim certos efeitos desejados nesta nossa realidade física.

A diferença entre estas duas visões espíritas acaba por ser bem visível na diferença entre o vidente e o bruxo.

vidente vê, o vidente comunica e faz a «ponte» entre este mundo e os espíritos.

bruxo actua, o bruxo contacta com os espíritos para procurar mudar este mundo.

bruxo, tal como o vidente, também comunica com os espíritos. Mas ao contrário do vidente, o bruxo não se fica apenas pelo acto de comunicação com o mundo espiritual.

O bruxo não comunica com os espíritos apenas para comunicar, mas antes se o faz, é para encomendar certos serviços aos espíritos que invocou, com a finalidade de alterar a realidade de acordo com determinado objectivo.

Trata-se por isso da grande diferença entre «ver» e «mudar».

O vidente limita-se a ver, e tudo que ele vê sobre o passado, presente e futuro, você rapidamente vai confirmar que é tudo verdade. Mas mudar, o vidente não muda nada, pois ele apenas vê.

O objectivo do bruxo não é ver, é interceder junto dos espíritos para tentar mudar o rumo de uma certa realidade ou situação.








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O que faz o bruxo?

O bruxo possui uma íntima relação com certas forças espirituais, com as quais ele convive por via da celebração seu culto religioso e da sua pratica mística. Um bruxo, é essencialmente um sacerdote da religião da bruxaria. (Para saber mais, veja: Bruxo)

O que é um sacerdote?

Nas escrituras assim podemos ler:

«Os sacerdotes (…) são eles que apresentam a Deus as ofertas (…) o alimento do seu Deus»
Levítico 21,5-6

Um sacerdote, conforme ditam as escrituras, é alguém que providencia alimento ou veneração ao Deus ou ao espírito em que professa a sua fé. 

E na bruxaria, é isso que um bruxo faz, providenciando «alimento» para os espíritos ou Deuses em que acredita, venerando-os e pedindo-lhes em favor daqueles que procuram a religião da bruxaria para aliviar os seus tormentos, ou alcançar os seus fins.

O bruxo comunica com os espíritos, e comunica pedindo-lhe coisas, coisas essas que acontecem pois os espíritos assim o farão acontecer.
E com o bruxo, você vê que as coisas mudam e se alteram na sua vida, tal como os espíritos prometem fazer.

È claro que a bruxaria não é uma religião institucionalizada no sentido formal do termo, ou seja,  não possui igrejas, não possui um Vaticano, nem uma Meca, nem mesquitas, nem sinagogas, nem padres, nem ou bispos ou Papas. Não possui enfim, uma estrutura hierarquizada, nem existe na forma de uma organização formalmente constituída. Na bruxaria,  o templo de cada bruxo é cada igreja que existe, cada bruxo é o seu próprio padre, e cada bruxo trabalha para si próprio em razão dos seus interesses, embora todos estejam unificados pela mesma crença e pela mesma razão de existir: o mundo sobrenatural, as leis do oculto, e a sua intima relação com essas realidades.

A bruxaria não esta por isso unida e uniformizada por nenhuma liturgia única, nem por uma organização hierárquica, por nenhuma instituição formal, como esta por exemplo a igreja católica, ou os Evangelistas, ou os Batistas, ou os Judeus, etc…. A bruxaria é uma religião unida apenas pelas suas milenares crenças e saberes que são comuns a todos os bruxos e que passam de geração em geração desde há milhares de anos.

Foi esse o motivo pela qual a igreja católica durante quase 5 séculos de perseguições aos bruxos, não conseguiu eliminar a bruxaria como eliminou outras ordens religiosas institucionalizadas, assim como sucedeu com a sangrenta extinção da ordem dos templários. Nem tão pouco consegui a igreja calar ou destruir os cultos religiosos Africanos deKimbanda ou Vodu praticados pelos escravos negros, apesar da violenta repressão que lhes moveu.

È que não se pode eliminar algo que não tem forma física, não tem domiciliação institucional. Apenas se pode matar um a um os sacerdotes dessa religião, mas não se pode destruir um Vaticano se o Vaticano não existisse. E na bruxaria, não há um Vaticano, não há sequer uma ordem formal estabelecida. E enquanto houver um bruxo vivo, ele vai transmitir a sua sabedoria a um iniciado que há-se sempre fazer sobreviver a religião da bruxaria. Foi isto que a igreja não percebeu, e foi isto que ironicamente salvou a bruxaria. A bruxaria ao longo dos tempos sempre sobreviveu, pois não existe como corpo físico, não existe como organização formal que se possa decapitar, trata-se apenas de uma religião em que os seus membros se encontram unidos unicamente pela sabedoria e pelas suas crenças, e cada um é igual ao seu colega de saber e de arte. Não há por isso forma de matar a bruxaria, e os bruxos continuaram ao longo da história, até aos nossos dias, a ser tão ou ainda mais procurados pelo povo que os padres.

Uma coisa é certa:

as pessoas, ( ao contrario do que defendem certos intelectuais puritanos), não são estúpidas, e a bruxaria  não é apenas um corpo de superstições e crendices inconsequentes, pois que se assim fosse então ao fim de milhares de anos então já ninguém estaria recorrendo de algo que não funciona, da mesma forma que ninguém compraria carros se eles não funcionassem.
Por isso:
Sim, a bruxaria funciona!, e porem quem a procura deve procura-la com o mesmo respeito e fé com que procura respostas em qualquer outro tipo de opção religiosa.
Por isso mesmo,  quando se procura a bruxaria, deve-se observar o mesmo principio espiritual que quando se procura qualquer outra religião, ou seja,  isto deve ser observado:

Um assunto são as coisas deste mundo, e outro assunto são as coisas do mundo do espírito.

Pois as coisas deste mundo tem as suas leis e operam da sua forma, assim como as coisas do mundo do espírito tem as suas próprias leis e operam da sua própria forma, e as leis deste mundo não são as leis do mundo do espírito.

Ou seja:
Não se deve procurar nas coisas do espírito conforme se procura nas coisas deste mundo.

Ou seja:
No mundo do espírito, a fé é fundamental, assim como é fundamental saber que os espíritos operam por vezes de formas misteriosas, e eles operam por vezes por caminhos, meios e desígnios que não nos são compreensíveis, e que não nos cabe nem questionar, nem saber que caminhos são esses.
Também se deve saber: o tempo dos espíritos não é o tempo do homem, e o tempo do espírito não é regulado pelo tempo das impaciências humanas, nem das pressas humanas.

Isto é:
Observe a obra do espírito como um pão que você prepara, e coloca num forno para cozer.
Ou seja:
Se você estiver impacientemente abrindo o forno a todo o minuto para ver se o pão já está acabado, você acabará apenas estragando o pão e arruinando sua refeição.  E porem, se você deixar esse mesmo pão no forno, fechado e descansado, cozendo pelo tempo que tiver de cozer, entaovocê vai ter um belo pão para saciar toda a sua fome.  E

Então:

Observe a obra do espírito como videira com a qual você quer preparar um bom vinho, ou seja:

Se você na pressa impaciente de ter o seu vinho, for e colher as uvas antes do seu tempo, pois você terá mau vinho.
E porem, se você usar da sabedoria paciente do bom agricultor, e colher as suas uvas apenas no momento certo, ( nem antes, nem depois), então você terá bom vinho.

Pois então:
Se você quer bom pão e bom vinho, você tem de seguir esta regra, da mesma forma que se você quer bom fruto do mundo dos espíritos, então tem de seguir as suas regras.

Por isso:
A obra do espírito ocorre, e ela é poderosa!

Porem, ela opera conforme estas leis, e é apenas com estas leis que a obra do espírito dá bom fruto, pois que a obra do espírito apenas dá fruto em quem trilha o caminho de uma fé, e não o caminho das descrenças, nem das impaciências, nem das dúvidas.

E assim:
Quem procura na obra do espírito com esta compreensão e desta forma, então verá bom resultado; porem quem procura da forma errada e desobservando estas normas, pois não verá bom fruto, da mesma forma que se um condutor conduzir um carro da forma errada e contra todas as regras de transito, então é certo que ele acabará tendo um acidente, e a culpa não é do carro mas sim da forma como esse condutor usou o veiculo da forma certa, ou da forma errada, ou seja, observando as boas regras de condução, ou não observando.





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A ESSENCIA RELIGIOSA DA BRUXARIA:


A bruxaria é no fundo um caminho religioso e espiritual, no qual se professa o contacto com o «outro lado», ou seja, como «mundo do espírito», crendo que desse contacto com o mundo espiritual podem florescer respostas, amparos e soluções de esperança para as vidas do sofredor.

E porem:

A bruxaria não é um caminho religioso virado «contra» outras religiões, mas muito ao contrário ela normalmente constitui uma resposta espiritual que respeita todas as religiões, sendo que você poderá encontrar bruxas que professam o cristianismo, como poderá encontrar bruxos que se identificam com umbanda, ou poderá encontrar bruxos e bruxas que ao mesmo tempo que crêem e praticam a bruxaria, porem também professam um qualquer outro credo religioso:

cristianismo, budismo, islamismo, judaísmo, hinduísmo,  etc.

A bruxaria professa por isso um caminho espiritual de intimo contacto com o mundo do espírito, e há quem sendo bruxa ou bruxo porem coadune essa sua crença com outras crenças religiosas, sem nisso encontrar qualquer problema, nem motivo de escândalo, nem motivo de perseguições, pois que a bruxaria é normalmente um caminho espiritual de tolerância, amor e paz.



+ FEITIÇARIA +
Feiticeiros e feiticeiras ainda existem e vivem entre nos, em pleno sec XXI. Mais do que simples crendices, a magia ganhou e ganha cada vez mais espaço em nossa sociedade.

Alcançando resultados que ciência não consegue explicar mas que tem dado provas de sucesso ao longo dos séculos, a Magia sobreviveu ás perseguições da Idade Media, ao racionalismo empírico do Sec XIX e mesmo ao espantoso progresso tecnológico do sec XX. Se a Magia não funcionasse, ninguém recorreria a ela, da mesma forma que se os carros não funcionassem, ninguém os compraria e conduziria.

A Magia segundo os feiticeiros é a capacidade de manipular forças que podem ser espirituais ou da natureza, para obter fenómenos ditos sobrenaturais.

É uma arte, ou ciência que se aprende.
Feitiçaria no cristianismo, conforme a tradição das ordens Templárias e Carolíngias
Aqueles ocultistas e místicos que professam a doutrina crista de são Cipriano, crêem que na verdade uma «feitiçaria» não passa de uma poderosa forma de «intercessão» junto de Deus a fim de Lhe invocar as suas bênçãos ou as suas maldições, pois que é Deus que tem poder sobre todas as coisas, e por isso seja junto de anjos ou demónios eis que Deus é Senhor de todos eles, e a todos Ele comanda.

E por isso, o ocultista que abraça o Cristianismo, eis que ele crê que com a autoridade de Deus então toda a feitiçaria resultará, e sem Deus nenhuma feitiçaria dará fruto, e por isso eis que ele busca o conhecimento do oculto porem norteando a sua fé em Deus, e jamais fora de Deus.
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Dessa forma, qualquer um pode aprender a feitiçaria, mas como em qualquer "profissão" as pessoas podem possuir maior ou menor talento, existindo desde os verdadeiros "genios" da feitiçaria, até aos mais medíocres praticantes. Da mesma forma que muitos estudam e exercem ciências, mas nem todos podem ser um DaVinci ou um Einstein, igualmente muitos praticam a magia, sendo que uns tem elevados níveis de sucesso e outros nem por isso….

A Magia é maioritariamente ritualista. Ou seja, os efeitos mágicos são obtidos através de rituais, ou amuletos e talismãs, os quais são criados por outros rituais. A Magia também muitas vezes depende de produtos místicos secretos, cujas as propriedades são desconhecidas pela ciência mas que operam milagres aparentemente sobrenaturais.

Os rituais são necessários para focalizar o poder espiritual dos feiticeiros
e concentrar suas forças para que efeitos desejados possam ser obtidos.
Apenas os feiticeiros que já são mestres podem prescindir dos rituais, mas mesmo eles preferem utilizá-los para os efeitos mais complexos.

Existe um número limitado de efeitos mágicos possíveis. Ao longo dos séculos, em várias partes do mundo, os feiticeiros e feiticeiras tentaram sempre produzir os mesmos resultados. Embora as características dos rituais realizados variem de culto para culto, ou de teologia para teologia, de acordo com a cultura em que o feiticeiro se encontra inserido, os objectivos da magia são universais e podem-se definir muito sinteticamente.
Do Voodoo ao Kimbanda, da magia celta á Santeria á magiaárabe , etc… todos os rituais e processos mágicos visam, usando o poder do feiticeiro, invocar forças espirituais que façam produzir um certo fim aparentemente impossível de obter por meios normais.
E esses fins, independentemente das culturas variarem, são sempre os mesmos. Por exemplo, por mais que variem os rituais envolvidos, fazer chover para salvar uma plantação, sempre será fazer chover para salvar uma plantação seja na China, ou em Africa, ou na Europa, ou na América.
Uma coisa é certa:

A ciência e tecnologia dependem de resultados. Hoje em dias todos acreditam na ciência, porque ela produz resultados tecnológicos como telemóveis, carros, aviões, etc…. Caso contrario ninguém se importaria com a ciência.

Pois a magia nessa perspectiva obedece ao mesmo princípio.

Se a tecnologia não tivesse permitido construir computadores e uma rede de Internet que funcionassem, hoje ninguém estaria sentado diante de um ecrãs a «teclar» por mero masoquismo ou por pura fé…. Simplesmente ninguém usaria uma coisa que não funciona.

Com a Magia passa-se o mesmo, ou seja: as pessoas, ( aocontrario do que defendem certos intelectuais puritanos), não são estúpidas, e a feitiçaria não é apenas um corpo de superstições e crendices inconsequentes, pois que se assim fosse então ao fim de milhares de anos então já ninguém estaria recorrendo de algo que não funciona, da mesma forma que ninguém compraria carros se eles não funcionassem.
Porem, por outro lado isto deve ser observado:

Um assunto são as coisas deste mundo, e outro assunto são as coisas do mundo do espírito.

Pois as coisas deste mundo tem as suas leis e operam da sua forma, assim como as coisas do mundo do espírito tem as suas próprias leis e operam da sua própria forma, e as leis deste mundo não são as leis do mundo do espírito.

Ou seja:
Não se deve procurar nas coisas do espírito conforme se procura nas coisas deste mundo.

Ou seja:
No mundo do espírito, a fé é fundamental, assim como é fundamental saber que os espíritos operam por vezes de formas misteriosas, e eles operam por vezes por caminhos, meios e desígnios que não nos são compreensíveis, e que não nos cabe nem questionar, nem saber que caminhos são esses.
Também se deve saber: o tempo dos espíritos não é o tempo do homem, e o tempo do espírito não é regulado pelo tempo das impaciências humanas, nem das pressas humanas.
Isto é:
Observe a obra do espírito como um pão que você prepara, e coloca num forno para cozer. Ou seja: se você estiver impacientemente abrindo o forno a todo o minuto para ver se o pão já está acabado, você acabará apenas estragando o pão e arruinando sua refeição.  E porem, se você deixar esse mesmo pão no forno, fechado e descansado, cozendo pelo tempo que tiver de cozer, entao você vai ter um belo pão para saciar toda a sua fome.  Então: observe a obra do espírito como videira com a qual você quer preparar um bom vinho, ou seja: se você na pressa impaciente de ter o seu vinho, for e colher as uvas antes do seu tempo, pois você terá mau vinho. E porem, se você usar da sabedoria paciente do bom agricultor, e colher as suas uvas apenas no momento certo, ( nem antes, nem depois), então você terá bom vinho. Pois então: se você quer bom pão e bom vinho, você tem de seguir esta regra, da mesma forma que se você quer bom fruto do mundo dos espíritos, então tem de seguir as suas regras.

Por isso:
A obra do espírito ocorre, e ela é poderosa!

Porem, ela opera conforme estas leis, e é apenas com estas leis que a obra do espírito dá bom fruto.
E assim:
Quem procura na obra do espírito com esta compreensão e desta forma, então verá bom resultado; porem quem procura da forma errada e desobservando estas normas, pois não verá bom fruto, da mesma forma que se um condutor conduzir um carro da forma errada e contra todas as regras de transito, então é certo que ele acabará tendo um acidente, e a culpa não é do carro mas sim da forma como esse condutor usou o veiculo da forma certa, ou da forma errada, ou seja, observando as boas regras de condução, ou não observando.

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Os 9 efeitos mágicos possíveis dos feitiços são:
1- Adivinhatório:
conhecer o passado, o presente e futuro que poderá concretizar-se mediante as opções de cada pessoa.


2- Curandeirismo:
fazer curar ou fazer adoecer
3- Magia natural :
fazer chover, realizar metamorfoses, etc…
4- Magia emocional
aterrorizar alguem, fazer alguém afastar-se, fazer alguém se apaixonar-se, etc….
5- Magia mental:
controlar mentalmente uma pessoa, manipulando-lhe os pensamentos, ou fazendo uma leitura mental dessa pessoa para saber os seus pensamentos
6- Magia sensorial:
criar miragens ou ilusões – não confundir a criação de miragens com o ilusionismo, que é o ramo mais baixo e básico desta vertente da magia, sendo apenas um conjunto de técnicas mecânicas sem qualquer segredo verdadeiramente magico
7- Necromancia ou Espiritismo:
realizar viagens astrais, contactar com os mortos, etc
8- Sincronicidade:
alcançar a sorte ou dar o azar, assim como a leitura das simbologias daquilo a que chamamos de «coincidências», mas que na realidade não o são porque tais não existem.
9-Profetização:
inscrever na alma de alguém um determinado rumo de vida, tal como quem marca a ferro e fogo a carne de um animal. Tal como o símbolo ficará marcado na pele do animal para sempre, também a profecia ficará inscrita na alma da pessoa que terá assim um destino traçado para o bem ou para o mal. Se for para o bem a profetização chama-se «bênção», se for para o mal a profetizaçãochama-se «maldição». A profetização também pode ser usada para unir ou afastar pessoas, para ajudar ou prejudicar, para salvar ou condenar, etc… sendo que acaba produzindo efeitos análogos aos da magia emocional , natural, e curadeirista.
Cada um destes 9 tipos de efeitos de feitiços, possui os seus próprios feitiços e contra - feitiços.

O feiticeiros foram forçados a manter a sua existencia em quase absoluto segredo por centenas de anos devido a histeria da caça às bruxas na Idade Media, bem como dos séculos XV, XVI e XVII , bem como de todos os preconceitos que sofreram e ainda sofrem. Apenas recentemente eles puderam agir mais abertamente e revelar-se de forma mais transparente ao mundo.

Um ponto interessante dos feiticeiros é que eles se organizam em Ordens. Enquanto algumas delas tem centenas de anos, tendo surgido da necessidade dos feiticeiros se ajudarem para poder sobreviver, outras são bem recentes. A maioria delas age abertamente, algumas são misteriosas e apenas ouvimos falar delas através dos relatos de membros das outras ordens. Outros feiticeiros optam por exercer as suas artes de forma solitária e independente



+ BRUXARIA: ESSENCIAS E POÇOES +

Bruxas e bruxos , são historicamente conhecidos por realizarem pactos com entidades espirituais através de actos de carnalidade, por via dos quais obtêm o seu poder espiritual. ( por favor, ver: Bruxas e demónios,  Sabbtah,  Malleus Maleficarum, e Como funciona a bruxaria).

Também são conhecidos pela celebração de Missas carnais, nas quais realizam a consagração dos seus trabalhos de bruxaria -, ( por favor veja: Missas Negras),  bem como pela celebração do Sabbath  - nos quais perpetuam o seu pacto com as entidades espirituais ás quais estão ligadas.

Mas como são realizados os trabalhos de bruxaria?
Que métodos são empregues para lançar bênçãos ou maldições ?

Eis que se lança alguma luz sobre o assunto:

Atribui-se ás bruxas a arte de realizar trabalhos de magia e bruxarias através de velas ou bonecos de cera.

Pois na verdade, os bonecos são usados em conjunção com elementos que identificam a pessoa visada pela bruxaria, seja pelo seu nome e data de nascimento, seja por um objecto pessoal dessa pessoa, seja por algo mais intimo dela como cabelos, ou unhas dessa pessoa.

Nalguns casos, ate mesmo o sémen, secreções vaginais ou o período menstrual pode ser usado.

O objectivo é simples: «marcar» essa pessoa de forma tão indelével, que os espíritos posteriormente invocados se dirijam a ela sem erro possível, e causam nela os efeitos desejados.

Os bonecos de cera a que foram adicionados os elementos identificadores da pessoa a quem se dirige a bruxaria, actuam posteriormente como elementos de um processo de ritual místico de chamamento de espíritos a quem um determinado serviço é entregue.

Uma vez entregue o serviço, os espíritos actuarão pelos meios que acharem necessários, de forma a produzir o efeito desejado e encomendado.

Outros metodos rituais ainda mais poderosos, são usados em bruxaria para obter os fins desejaods:  as essências e formulas secretas, que tanto geram poderosos efeitos físicos, como fortes efeitos invocatórios de forças espirituais.

Na religião Vodu e Kimbanda, os segredos de fórmulas místicas detêm um poder temível.







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Velão de cera usado em trabalhos de amarração.
Um pó produzido através da combinação de ervas secretas, tanto pode curar uma doença incurável, como devolver o fogo da paixão a casal desavindo, como condenar alguém ao mais triste dos destinos.

Qual o segredo dessas essências?

Na maior parte dos casos, elas são produzidas com recurso a uma base de compostos perfeitamente identificáveis e inofensivos.

A esse composto relativamente simples, é adicionada uma substância secreta, altamente indetectável, porque produzida através da combinação ou destilação de ervas ou elementos raros.

A imperceptibilidade dos elementos essenciais da fórmula, assim como a base declaradamente inócua onde se firma uma substancia mística, visa um único fim:

*      obter os resultados desejados, salvaguardando ao mesmo tempo o segredo dos meios que foram usados nesse produto.

As essências místicas não são produtos farmacêuticos, ou seja: não se pretende colocar a sua composição no rotulo, nem vende-las em hipermercados. Ao contrário, as essências místicas são segredos rigidamente conservados ao longo de séculos e séculos.

Por isso, uma essência mística é como um perfume: possui um corpo e uma essência.

E tudo isso se chama: um filtro.





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Matérias naturais, usadas na preparação de filtros
Explica-se:

o «corpo» é o composto que serve de base á essência mística. A essência assentará sempre num sólido, num pó ou num líquido.

Esse pó ou líquido, são sempre compostos que permitem a diluição apropriada da essência que se lhe quiser adicionar.

Contudo, serão sempre «corpos» compostos por uma simples  associação de elementos facilmente reconhecíveis e inofensivos.

O truque, não está naquilo que se vê com os olhos abertos , mas antes naquilo que não se consegue ver nem com um microscópio.

Depois do «corpo», vem a «essência».

Nessa «essência», reside o espírito e o segredo do produto.

São aí empregues fórmulas ancestrais compostas por elementos raros, com diverso tipo de propriedades.

O objectivo é um: atrair forças espirituais poderosas, indicando-lhes a tarefa que elas devem cumprir junto de quem se encontra imbuído numa certa formula.

E os espíritos ouvirão esse poderoso chamamento, e realizarão sem margem para apelo o fim destinado e encomendado.

Exemplos deste tipo de magia, e do seu poder, podemos facilmente encontrar na Bíblia.

Nos livros de Levítico, Êxodo, Deuteronómio e Números, são incontáveis os exemplos de fórmulas que são ensinadas por Deus aos profetas, a fim de produzir determinados fins espirituais que tem reflexos práticos na vida das pessoas.

Todas as fórmulas são aparentemente inofensivas, e no entanto, geram efeitos de enorme poder, pois atraem a si o poder de Deus.

As fórmulas de produção de incensos, as fórmulas de produção de oferendas a entregar em holocausto, os meios de uso do sangue, as formas e composição de produção de alimentos, etc…. Tudo isso são fórmulas de produção de essências agradáveis a Deus e que por isso atraem para quem as gerou, os efeitos desejados conforme a sua fórmula.

Da mesma forma, actuam as essências místicas usadas na bruxaria:

feitas aparentemente de elementos inócuos, as fórmulas pelas quais são produzidas, atraem a si poderosas forças espirituais, que vão gerar efeitos em consonância com as finalidades inscritas do filtro produzido.





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Tratado de magia de 1656

Alguns exemplos Bíblicos, de forma de atracção de poderes espirituais dirigidas a um certo fim:

Aprendemos que azeite e incenso não devem se usados em trabalhos relacionados com pecado:


Não colocará nele nem azeite, nem incenso, pois é um sacrifício pelo pecado

Levítico 5, 11



Logo, sabemos que sacrifícios dedicados ao pecado, usam tais elementos.


Eis algumas fórmulas de invocação dos poderes de Deus, realizadas com elementos aparentemente inofensivos,
conforme esta descrito na Bíblia:



Deus disse a Moisés: «providencia bálsamo de primeira qualidade: 5 quilos de mirra em grão, 2 quilos e ½ de cinamomo, 2 quilos e ½ de cana aromática, 5 quilos de cássia, (…) 7 quilos e ½ de azeite de oliveira. Com estes ingredientes, faz óleo para a unção sagrada

Êxodo 30, 22-25

Deus disse a Moisés:« providencia essências aromáticas: resina, âmbar, bálsamo, aromas e incenso puro em quantidades iguais. Com elas faz um incenso perfumado. (…) será puro e santo

Êxodo 30,34-35


Quando oferecerdes uma oblação cozinhada no forno, será feita sem fermento, feitas de flor de farinha amassada com azeite (…) parti-las-ás em pedaços, e deitar-lhes-ás azeite por cima. È uma oblação

Levítico 2,4

Todas as oblações serão oferecidas com sal

Levítico 2, 13

Sobre ela derramarás azeite e colocarás incenso

Levítico 2,15

O sacerdote queimará uma parte do pão com azeite e todo o incenso

Levítico 2, 16


O sacerdote tomará um punhado de flor de farinha, com azeite e como todo o incenso colocado sobre o altar

Levítico 6, 8

Em seguida, Moisés tomou um pouco do óleo da unção e do sangue que estava sobre o altar, e com isso aspergiu Aaarão e as suas vestes

Levítico 8,30

Uma oblação amassada com azeite

Levítico 9,4

Toma flor de farinha, e coze com ela 12 pães de 8 litros cada um. Coloca-os depois em 2 filas de 6 sobre a mesa de ouor puro, que esta diante de Deus. Coloca incensi puro sobre cada fila. Isso será como alimento oferecido (…) para Deus

Levítico 24, 5-7

Aquele que fizer a sua oferta a Deus, apresentará o seguinte: uma oferta de 4 litros e meio de flor de farinha amassada com 2 litros de azeite

Números 15,4



Seja na bruxaria, seja nos saberes espirituais Abraamicos, o segredo de uma essência, ou de uma poção
reside em 2 pontos fundamentais, que são :

1.    Os elementos que compõem a essência ou poção

2.    A consagração da essência ou poção


Os elementos que compõem uma essência, ( ou seja: a formula de uma poção),  são substancias consideradas sagradas.

São sagradas, pois são substâncias, (ou combinações de substancias), que atraem ,(ou repelem), forças espirituais de luz o de trevas.

O poderoso efeito que certo tipo de fórmulas exercem sobre os espíritos é reconhecido nos textos bíblicos.

Assim está escrito:


Ele [anjo Rafael] respondeu: « O coração e o fígado servem para serem queimados na presença de homem ou mulher atacados por algum demónio ou espírito mau.O fumo espanta o mal, e faz com que o demónio desapareça para sempre

Tobias 6,8

Tobia lembrou-se do que Rafael tinha dito: pegou no fígado e no coração do peixe, que estavam na sua sacola, o colocou-os no queimador de incenso. O cheiro do peixe expulsou o demónio, que fugiu para as regiões do alto Egipto. Rafael perseguiu-o, agarrou-o e acorrentou-o.

Tobias 8, 2-3

Aqui se vê como algumas substancias combinadas e trabalhadas de certa forma, podem rapidamente expulsar uma força espiritual, ao mesmo tempo que invocando a ajuda de outra.

Mas o verdadeiro segredo da essência reside não apenas na fórmula de substâncias que compõem uma poção , mas sim na sua «consagração».

«Consagrar», significa:
tornar sagrado; dedicar a uma divindade ou aos espíritos; destinar a certo fim.

A «consagração», é por isso um conjunto de rituais esotéricos por via do qual uma certa fórmula é «oferendada» e «entregue» aos espíritos, que assim a aceitam e agem em conformidade com os fins a que a coisa consagrada se destina.

No caso que vimos descrito no Livro de Tobias, as substancias indicadas pelo anjo Rafael, deviam ser queimadas num incensório, pois essa era a forma de encaminhar as essências para os espíritos, ao mesmo tempo que indicando o fim a que se destinavam, e que naquele caso era expulsar um demónio, ao mesmo tempo que invocando o auxilio de um anjo.

Mas mais exemplos encontramos do processo de consagração de substâncias espirituais.

Por exemplo:

Na cerimónia crista da eucaristia, o pão simboliza o corpo de Cristo, ao passo que o vinho representa o sangue de Cristo. Em conjunto com os rituais litúrgicos que são celebrados pelo sacerdote, esses 2 elementos , ( pão e vinho), simbolizam o poder espiritual de Cristo que tomamos em nós ao partilhar daquelas substancias. No entanto, todos sabemos que pão é apenas pão, e vinho é apenas vinho, ou seja: apenas por si são meros alimentos, que não trazem qualquer salvação espiritual. Sem o ritual da liturgia, um pão é apenas um pão, e uma taça de vinho é apenas uma taça de vinho. O que transforma aqueles elementos em substancias sagradas com uma carga espiritual , ( neste caso com uma finalidade redentora), são os rituais celebrados e que consagram aquelas substancias a um fim espiritual.  E essas substancias, uma vez oferendadas ao espírito , ( neste caso, ao espírito de Jesus), passam a ser sagradas, pois por elas o espírito ,( neste exemplo, o espírito de Cristo),  actua em quem partilha a eucaristia, oferecendo expiação e redenção.

Pois uma essência ao ser consagrada, é entregue aos espíritos através de determinado processo ritual, e passa a representar determinados fins, tal como o pão e o vinho no contexto de uma liturgia, passam a significar a salvação em Cristo e através de Cristo.

O mesmo sucede com a água benta. Água benta é apenas água, e no entanto a forma como é consagrada torna-se santa, atraindo a si forças espirituais de Deus para uma finalidade purificadora.

Senão vejamos:
paoevinho
O pão e vinho são alimentos totalmente normais, que contudo consagrados na eucaristia, assumem características, propriedades e faculdades espirituais únicas








agua_benta
Agua benta, é agua perfeitamente comum e normal, que contudo depois de consagrada, assume características espirituais poderosas, sendo mesmo usada em exorcismos.



Dizendo isto, Jesus cuspiu no chão, fez barro com a saliva, e com o barro ungiu os olhos do cego. E disse: «Vai e lava-te na piscina de Siloé. (…) O cego lavou-se e voltou vendo

João 9, 6-7

No evangelho de João, observamos com a água purificada pela força espiritual de Cristo, se transformou num remédio milagroso. Ou seja: transformou-se de mera agua, em substância santa e curadora.

O mesmo exemplo encontramos no II Livro de Reis, quando o profeta Eliseu mandou que Naamã se lavasse 7 vezes no rio Jordão.


«Lava-te e ficarás curado.» Então Naamã desceu e mergulhou 7 vezes no rio Jordão, como o homem de Deus havia dito.  Sua carne tornou-se como carne de uma criança, e ficou curado

II Reis 5,13-15

Mais uma vez se assiste á forma como uma substância, (a água), consagrada de forma poderosa, se transforma em poderoso filtro espiritual com propriedades espantosas.

Tal como o pão, o vinho e a agua benta quando usados em processos rituais adequados, se transformam em substâncias com certos fins, também outro tipo de essências são usados em processos místicos.

Nesse processos místicos, essas essências são consagradas, (entregues e dedicadas a espíritos), de forma a que as forças espirituais a quem foram dirigidas, realizem um certo fim na vida daqueles que procuram auxilio nas suas aflições e metas.

Em resumo:

A forma como uma essência é consagrada, por um lado oferece a essência a um certo tipo de espírito, ao passo que indica que tipo de finalidade é que se deseja que as forças espirituais invocadas pela fórmula devem realizar junto de uma pessoa: protege-la, salva-la, amaldiçoa-la, conceder-lhe bênçãos, etc.

Assim se atesta através dos textos bíblicos, que determinados elementos, combinados de determinada forma e devidamente consagrados, são altamente apelativos de espíritos poderosos, bem como são indicativos dos fins que se procuram obter desse mesmo tipo de força espiritual.

Eis que assim actuam as essências místicas, se bem que não de forma tão simplista.

De resto, os segredos são segredos, e nem a Bíblia os revela abertamente.



FEITIÇARIA


INTRODUÇÃO

Estamos finalizando o Ano do Senhor de Dois Mil e Nove, século vinte e hum; onde a perspectiva de futuro anunciada pela mídia passa por sagas mitológico-fictícias, ou seja: são produções que retratam mitos de vários povos envoltos em uma ficção de alto nível. Aos olhos de nossa sociedade, são apenas grandes produções e mera ficção - destinadas ao laser comum da coletividade. Mas será que existe algo de real nessas ficções? Os mitos e lendas da antiguidade foram reais? Ou se o foram, até que ponto o foram? Os poderes ocultos são apenas ilusões de seus hábeis mágicos que dominam a arte do ilusionismo? Vamos então neste momento estuda um pouco a esse respeito e desvendar muitas verdades e passarmos a fazer parte de um número seleto de pessoas cônscias da realidade a respeito da "feitiçaria e suas demais afins.

O SIGNIFICADO DE FEITIÇARIA

(Segundo o Dicionário Michaelis-UOL): Fei.ti.ça.ri.a "S. f. 1. Arte mágica. 2.Obra de feiticeiros; bruxaria. 3. Enlevo, sedução.".
A feitiçaria hoje em dia é algo apresentado como um mundo de ilusões e recheado de encantos, brincadeiras ou terror e assombro. Mas na realidade o que é a feitiçaria?
A feitiçaria é o ato praticado pelo feiticeiro o qual realiza seus feitiços com finalidades e propósitos diversos dependendo de seus intentos. Várias palavras aludem a feitiçaria e estaremos abordando cada uma de maneira que possamos ter uma real compreensão de suas pretensões.
A Feitiçaria pode ser encontrada sobre vários nomes e aspectos. - 1)Feiticeira; 2)Pitonisa; 3)Mago; 4)Bruxa; 5)Encantador; 6)Astróloga; 7)Agoureiro; 8)Exorcista; 9)Médium; 10)Adivinho; 11)Necromante; 12)Prognosticador.
Cada um dos nomes acima ser empregados para um praticante de feitiçaria.
Vamos abordar agora cada um desses nomes e suas características distintas:

1) Feiticeira

Uma feiticeira é uma mulher que faz feitiços. Sendo que estes feitiços são elaborados com ingredientes e elementos de ritual visanto a presença material de seu guia espiritual, ou divindade ou seja; como nós cristãos proferimos um demônio.
(Segundo o Dicionário Michaelis-UOL): Fei.ti.cei.ro"adj. Que enfeitiça, atrai, encanta ou seduz. S.m. 1.Aquele que faz feitiços; bruxo. 2.Curador.".
(Segundo o Dicionário Bíblico Ebenezer): feitiçaria - "Emprego de meios que, segundo se acreditava, tinham poder sobrenatural para produzir ou impedir determinado resultado; arte de controlar ou usar semelhantes poderes sobrenaturais. Consta da lista de artes mágicas condenadas e proibidas no AT (Dt 18.10).". feiticeira, feitiçaria - "A feitiçaria é pela primeira vez indicada em Êx 22.18: 'A feiticeira não deixarás viver.' É, também, condenada em Lv 20.27, Dt 18.9 a 12. A feitiçaria era considerada como apelo a outro poder diferente do Senhor, sendo por isso uma manifesta rebelião contra a majestade divina. (*veja En-Dor, Magia.)".
(Segundo o Dicionário Da Bíblia de Almeida 2aEdição, página nº132): feitiçaria - "FEITIÇARIA Forma de MAGIA em que se usam certos atos e palavras e a invocação de espíritos ou demônios a fim de prever o futuro ou controlar pessoas ou acontecimentos. É prática proibida na Bíblia (1Sm 15.23; Gl 5.20).".
(Segundo o Dicionário VINE, página nº649): "FEITIÇARIA A . Substantivo. 1.pharmakia ou pharmakeia ( em português, "farmácia") significava primariamente "o uso de medicamentos, drogas, feitiços"; então, "veneno"; daí, "feitiçaria" (Gl5.20, "feitiçarias", mencionado como uma das "obras da carne"). [...] Na "feitiçaria", o uso de drogas, quer simples ou fortes, era geralmente acompanhado por encantamentos e invocações a poderes ocultos, com o fornecimento de várias palavras mágicas, amuletos, etc., declaradamente designados a guardar o candidato ou paciente da atenção e poder de demônios, mas na verdade tinham o propósito de impressionar o candidato com recursos e poderes misteriosos do feiticeiro. 2.magia ou mageia, "a arte mágica", é usado no pluras em At8.11. B. Verbo. Mageuõ, cognato de A, nº2, "praticar magia", é encontrado em At8.9, "feitiçaria usada"), é usado como em A, nº2, acerca de Simão, o Mágico. FEITICEIRO 1.magos significa: (a) "aquele da casta da Média, mágico"; veja SÁBIO; (b) "mago, feiticeiro, embusteiro de podederes de magia, mestre das artes da bruxaria", é encontrado em At13.6,8 ("encantador"), onde o Barjesus era o nome do judeu, Elimas, palavra árabe, que significa "sábio". Por conseguinte, o nome Mago, "o mágico", originalmente aplicado aos sacerdotes persas. Na Septuaginta, só ocorre em Dn2.2,10, acerca dos "astrólogos" da Babilonia. A versão grega superior de Deniel feita por Teodócio também tem a palavra em Dn1.20; 2.27; 4.7; 5.7,11,15. 2.pharmakos, adjetivo que significa "dedicado a artes mágicas", é usado como substantivo, "feiticeiro", especialmente aquele que usa drogas, poções, feitiços, encantos (Ap21.8, nos melhores textos; alguns tem pharmakeus; Ap22.15)."
(Segundo o Novo Comentário da Bíblia, página nº421;558): "15. A FEITIÇARIA (#Dt 18.9-14). Se bem que freqüentes nos países pagãos, tais práticas opunham-se diametralmente às leis de Deus, por serem um misto de fraude e de conjecturas, de crueldade e comunicação com os demônios. Se Deus tem os Seus agentes, como não há de Satanás ter os seus também? Leia-se o comentário de Isaías a este passo de Deuteronômio (#Is 8.19). Pelo fogo (10). A prova do fogo (cfr. #Dt 12.31), que aqui vemos proibida, não era condenada pelo código de Hamurábi. Perfeito serás (13). Não podia Deus exigir outra coisa (#Gn 17.1; #Mt 5.48). Se bem que a perfeição absoluta não possa jamais alcançar-se, há pelo menos a obrigação de tender para a perfeição, conservando um coração "perfeito" ou "puro" (#1Rs 11.4; #Cl 2.10)."; "6.SAUL VISITA AFEITICEIRA DE EN-DOR (#1Sm 28.7-25). Em lugar de buscar o arrependimento, quando Deus recusou-se a responder-lhe, Saul saiu à procura de uma mulher que tivesse o espírito de feiticeira (lit., "uma mulher possuída de Ob"). Essa palavra, Ob, significa um receptáculo feito de peles, e passou a ser aplicado a um homem ou mulher possuídos pelo espírito de necromancia. Aparentemente a idéia era que o mágico, quando possuído por um demônio, tornava-se como um receptáculo ou invólucro para tal espírito (Cfr. #Lv 20.27; #Is 29.4). Os servos de Saul encontraram uma mulher assim em En-Dor, a despeito da campanha que ele tinha movido contra os adivinhos, anteriormente (3,9). Não foi uma viagem fácil e agradável aquela que Saul e seus dois auxiliares fizeram naquela noite até En-Dor ("a fonte da habitação"), que ficava do outro lado do cume da colina ocupada pelo inimigo, pelo menos a dezesseis quilômetros de distância. Quando Samuel apareceu, a mulher pareceu aterrorizada e gritou (11-12). Seus encantamentos costumeiros provavelmente tinham sido uma impostura, mas agora, para seu terror, Deus enviou Samuel para pronunciar a condenação de Saul. Quando interrogada por Saul sobre o que tinha visto, ela replicou: Vejo deuses (heb., ' elohim) que sobem da terra (13); ' elohim está na forma plural, mas aqui deveríamos traduzir como: "Vejo um ser sobrenatural que está subindo da terra". Aceitando a narrativa em seu sentido natural, ela certamente indica uma real aparição de Samuel. O significado claro só é negado porque muitos se recusam a acreditar na possibilidade de alguém aparecer vindo da região da morte, enquanto que outros se recusam a acreditar que Deus permitisse que uma mulher pudesse invocar a presença de um de Seus santos. Deus, entretanto, enviou Samuel para confundir a necromante e para pronunciar a sentença contra Saul, que por tanto tempo se havia mostrado empedernido em vista das advertências do profeta. A assembléia judaica sempre acreditou que Samuel realmente apareceu naquela ocasião, como também era essa a opinião dos primitivos cristãos, como Justino Mártir, Orígenes e Agostinho. Mas, por outro lado, Tertuliano, Jerônimo, Lutero e Calvino acreditavam que um demônio houvesse aparecido em forma de pessoa, fingindo-se de Samuel. Com nosso presente conhecimento dos fenômenos psíquicos, é um excesso de ceticismo negar que os mortos possam, em casos excepcionais, aparecer aos vivos. "
(Segundo o Dicionário da Bíblia, página nº223): FEITICEIRO - "FEITICEIRO pessoa possuidora de conhecimentos sobrenaturais sob a forma de feitiçaria a que se refere a Bíblia, baseados em pretensas comunicações com os espíritos dos mortos, Is 8.19. O feiticeiro murmurava palavras, de modo a parecer que era a voz dos espíritos cap. 29.4. Nunca se faz menção do feiticeiro senão em conexão com os espíritos familiares, porque pertence à mesma classe dos que invocam os espíritos dos mortos. Os cananeus consultavam os feiticeiros, Dt 18.9-12, bem assim os egípcios, Is 19.3, mas os hebreus se desonravam indo a tais oráculos, e cometiam o pecado de apostasia, Lv 19.31; 20.6; Is 8.19. O pecado de feitiçaria era punido com a morte, lv 20.27. Saul e depois dele o rei Josias deram execução a esta lei, 1Sm 28.3, 9; 2Rs, 23.4, porém Manasses a violou vergonhosamente, 2Rs 21.6.".
A feitiçaria era e é um meio de a pessoa humana manipular a matéria e seus destino alterando o curso dos acontecimentos e das coisas e seres. Ainda que pareça aos olhos e ouvidos dos religiosos uma grande heresia contida nos sincretismos realizados por certas denominações religiosas, isso é uma realidade. Existem feitiçarias de muitas maneiras: umas chamadas de "macumba" outras chamadas de "veículo de fé". Mesmo dentro das igrejas é realizado a elaboração de encantamentos ou feitiços de diversas formas e maneiras objetivando seus fins específicos nem sempre sendo do agrado de Deus, mas apenas do agrado dos homens.
A Feiticeira ou Feiticeiro é a pessoa que realiza o feitiço.
A Feitiçaria é um nível primário da magia, posto que ainda se deve primeiro ser um mago negro para progredir até chegar a ser um mago branco.

2) Pitonisa

Uma pitonisa era como se chamavam as pessoas que exerciam os oráculos na antiga Grécia, dentre elas nós temos a famosa pitonisa do Oráculo de Delfos onde Sócrates foi consultar a respeito da sabedoria.
(Segundo o Dicionário Bíblico Ebenezer): pitonisa - "Na Antigüidade, adivinho que previa o futuro.".
(Segundo o Dicionário Da Bíblia de Almeida 2aEdição, página nº239): pitonisa - "PITONISA MÉDIUM (1Sm 28, título, RC).".
(Segundo o Dicionário de Antônimos e Sinônimos, página nº288): pitonisa - "pitonisa - profetisa, bruxa, cartomante.".
(Segundo a Enciclopédia Wikpédia - http://pt.wikipedia.org/wiki/Piton; http://pt.wikipedia.org/wiki/Oráculo_de_Delfos): PITON "Píton, na mitologia grega, é uma serpente gigantesca, que nasceu do lodo na Terra após o grande dilúvio. Foi mandada por Hera para perseguir Leto. A serpente foi morta a flechadas por Apolo."; ORÁCULO DE DELFOS "... Neste templo, as sacerdotisas de Apolo (Pitonisa) faziam profecias baseando-se em transes. As respostas e profecias ali obtidas eram consideradas verdades absolutas. Hoje, suspeita-se que os transes e visões das sacerdotisas eram provocados por gases emitidos por uma fenda subterrânea no local.".
Temos em nossa Bíblia uma menção a respeito de uma consulta a uma "pitonisa de En-Dor" ordenada por um rei israelita, o seu primeiro rei; ou seja, Saul.
Vejamos:
Bíblia Sagrada ABSVD 6.0 (1Samuel 28:7) - "Então disse Saul aos seus criados: Buscai-me uma mulher que tenha o espírito de feiticeira, para que vá a ela, e consulte por ela. E os seus criados lhe disseram: Eis que em En-Dor há uma mulher que tem o espírito de adivinhar.".
Uma pitonisa então - era uma mulher que realizava predições e consulta aos mortos, sendo o nome pitonisa emprestado da mitologia grega e de seus costumeiros oráculos. Pitonisa é então um sinônimo para uma feiticeira, a qual exercia atividades "mediúnicas".

3) Mago, [ "MAGIA" ]

A magia é a arte executada por um Mago e que se acredita poder mudar as coisas não apenas na mente, no plano espiritual, mas também no físico. O mago através de seus conhecimentos ocultos e suas práticas alterar o mundo físico para tal invocando as forças das trevas e seus demônios.
A magia é uma arte que engloba diversas outras artes ocultas.
(Segundo o Dicionário Bíblico Ebenezer): magia - "Arte ou ciência oculta relacionada com a crença em poderes sobre-humanos (At 8.9,11). Por meio de certos atos e palavras e com a ajuda de espíritos e demônios, a magia pretende conhecer o futuro, encontrar ajuda para os problemas da vida e realizar coisas fora do comum. Nos tempos bíblicos a magia incluía ADIVINHAÇÃO, AGOURO, ASTROLOGIA, ENCANTAMENTO, EXORCISMO, FEITIÇARIA, NECROMANCIA, SONHO e VISÃO.". mago - "1) Aquele que pratica MAGIA (Êx 7.22). 2) Estudioso das estrelas (Mt 2.1-16).".
(Segundo o Dicionário Da Bíblia de Almeida 2aEdição, página nº195): magia - "MAGIA Arte ou ciência oculta relacionada com a crença em poderes sobre-humanos (At 8.9,11). Por meio de certos atos e palavras e com a ajuda de espíritos e demônios, a magia pretende conhecer o futuro, encontrar ajuda para os problemas da vida e realizar coisas fora do comum. Nos tempos bíblicos a magia incluía ADIVINHAÇÃO, AGOURO, ASTROLOGIA, ENCANTAMENTO, EXORCISMO, FEITIÇARIA, NECROMANCIA, SONHO e VISÃO. MÁGICAS, ARTES V. MAGIA (At 19.19). MÁGICO Praticante de MAGIA (At 13.8, RA). MAGO 1) Aquele que pratica MAGIA (Êx 7.22). 2) Estudioso das estrelas (Mt 2.1-16).".
(Segundo o Novo Comentário da Bíblia, página nº 1742): mago - "c) Os magos do Oriente (Mt 2.1-12) Belém (1). É a mesma aldeia onde o rei Davi nasceu. Não era a cidade de José e Maria. O motivo da sua residência ali é dado em #Lc 2.1-5. A aldeia era ao sul de Jerusalém. Judéia (1), isto é, a província romana da Judéia, das três províncias palestinas a oeste do Jordão é a que fica mais a sul. O rei Herodes (1). Da família Iduméia, era rei, sob os romanos, de toda a Palestina. Cognominado geralmente Herodes, o Grande. Os magos, talvez astrólogos pertencentes á mesma classe de homens chamados caldeus em #Dn 2.2. É provável que vieram da Mesopotâmia. Embora existindo muitas lendas a respeito, nada se sabe das circunstâncias da sua viagem, além dos pormenores dados neste Evangelho. Aquele nascido Rei dos Judeus (2). Esta frase constitui eco das esperanças messiânicas dos judeus. Sua estrela (2). Não há evidência suficiente para sabermos se era fenômeno astronômico ou uma manifestação sobrenatural. A adorá-lo (2). É patente que os magos já o consideraram como Ser divino. ".
(Segundo o Curso de Magia, página nº5-8): "O que é "MAGIA"? Como dizia Aleister Crowley (1875-1947), o famoso e controvertido Mago inglês, "Magia é a Ciência e a Arte de provocar mudanças de acordo com a Vontade". Portanto, Magia é a ciência e a arte de provocar mudanças, que ocorrem em conformidade com a vontade. E essas mudanças, ocorrem aonde, em que Esfera ou Plano? Segundo o mesmo Aleister Crowley, elas ocorrem no mundo material,portanto, no plano físico. Segundo Dion Fortune, uma das mais conhecidas ocultistas britânicas deste século, porém, essas mudanças ocorrem na consciência individual do Mago. De qualquer corrente que abracemos, temos três coisas distintas e de suma importância: 1) não importa qual definição usada para "Magia", o resultado real é o mesmo; 2) o resultado obtido é de aparente mudança no mundo material, pouco importando se a mudança ocorreu no mundo material ou somente na psique do operador; 3) Magia funciona. Para se ter uma idéia mais ampla do que exprime a palavra "Magia", devemos separá-la da feitiçaria ou bruxaria. E como fazê-lo? Simples. Na feitiçaria/bruxaria, não se compreende a forma de operação dos Elementos da natureza, não se busca desenvolver adequadamente e de forma equilibrada o conjunto de qualidades herméticas do homem (e da mulher), além do que se busca nos elementos materiais mais densos (pedras, folhas, fogo material, etc.) a essência dos Elementos dos quais emanam. Quer dizer, usa-se uma fogueira para atrair a energia do Elemento Fogo, e assim por diante. Para termos a Magia bem definida, deveremos compreender que a mesma não se divide simplesmente em "branca" ou "negra", egoísta ou altruísta, e outras definições de cunho moral: divide-se, isto sim, em DOGMÁTICA e PRAGMÁTICA. DOGMÁTICA é a forma de Magia que faz uso de símbolos alheios aos pessoais, simbologia essa díspar daquela pertencente ao sub-consciente do operador.
É a forma de Magia ensinada nas obras tradicionais do assunto, e nas Escolas idem. PRAGMÁTICA é a que faz uso apenas dos símbolos pessoais, do fator de ressurgência atávica, do simbolismo presente no sub-consciente do operador. Muitas Escolas de Magia têm-se mantido no sistema Dogmático, enquanto as mais modernas buscam no sistema Pragmático uma saída inteligente. Entre estas, podemos citar os seguidores dos Mestres FRANZ BARDON, PASCAL BEVERLY RANDOLPH, AUSTIN OSMAN SPARE e ALEISTER CROWLEY. Entre os seguidores de Aleister Crowley, que se auto-denominam "THELEMITAS" ou seguidores de Thélema (Verdade), há os que não entenderam bem seus ensinamentos, criando sistemas Dogmáticos. Há, porém, os que seguem de forma inteligente seus ensinamentos, pois ser Thelemita é ter sua própria "religião", seu próprio Deus, posto que Aleister Crowley dizia "não existe Deus senão o homem". Entre os mais brilhantes seguidores dos citados Mestres acima, destaco um grupo que se denomina "Círculo do Caos" ou I.O.T. (Illuminates of Thanateros, Iluminados de Thanateros), fundado pelo meu amigo Peter James Carroll, com a colaboração de outras cabeças especiais como Isaac Bonewitz, Adrian Savage, Frater U.: D.:, entre tantos outros. Creio firmemente que a Magia Pragmática permitirá o resgate completo da "Ciência Sagrada". Os dois tipos de Magia, Dogmática e Pragmática, podem estar presentes em quaisquer dos Níveis Operacionais de Magia, como veremos abaixo: 1) Os "Cinco Atos Mágicos Clássicos":
A) Evocação; B) Divinação; C) Encantamento; D) Invocação; E) Iluminação. Os "Cinco Atos Mágicos Clássicos" podem estar presentes nos "Cinco Níveis de Atividade Mágica": 2) Os "Cinco Níveis de Atividade Mágica": A) Feitiçaria; B) Shamanismo; C) Magia Ritual; D) Magia Astral; E) Alta Magia. Para definir melhor o que foi dito nos dois itens acima, vejamos a seguir breves definições de ambos: (versão livre do "Liber KKK", contido na obra "Liber Kaos", de autoria de Peter James Carroll). "Nível de Feitiçaria" - Evocação - o Mago cria, artesanalmente, uma imagem, uma escultura, um assentamento; as funções podem ser as mais diversas, definidas pelo Mago; o fetiche é tratado como um ser vivo; pode ou não conter elementos do Mago. - Divinação - um modelo simples do universo é preparado pelo Mago, para usá-lo como ferramenta divinatória; Runas parecem adequadas; Geomancia é o ideal; I-Ching e Tarot são bons também; usar bastante, em todas as situações, mantendo um diário com todos os resultados obtidos sendo anotados. - Encantamento - para essa função pode-se utilizar uma série de instrumentos, mas em especial deve-se obter uma ferramenta especial, de significado distinto para o Mago; para fazer o encantamento, o Mago faz uma representação física do objeto do desejo, usando as ferramentas mágicas para realizar a teatralização do ato; por exemplo, o bonequinho representando a pessoa, é batizado ou coisa que o valha, depois roga-se pragas sobre o mesmo, então se espeta ele todo com alfinetes, representando ferimentos na vítima. - Invocação - aqui o Mago testa os limites de sua habilidade de criar mudanças arbitrárias causadas por modificações estudadas do ambiente e de comportamento; por exemplo, decorar todo o Templo como se fosse um Templo de um Deus Egípcio, vestir-se como tal Deus, personificando-o durante determinado período de tempo. É o que os iniciados fazem quando "incorporam" seu Orixá. - Iluminação - aqui o Mago busca a eliminação das fraquezas e o concomitante fortalecimento de suas virtudes. Algo como uma introspecção deve ser realizada, para conhecer as próprias qualidades e os próprios defeitos.".
Temos então aqui a magia como ela realmente é; uma estrutura complexa e racional, ainda que de seu ponto de vista. A magia é muito mais do que a feitiçaria como podemos perceber; ela é o conjunto de um todo onde a feitiçaria é apenas o nível inicial. Temos então que todo mago deve primeiramente ser um feiticeiro e como podemos notar um mago utilizar ferramentas divinatórias para feitiçaria entre elas temos - Runas, Geomancia, I-Ching e Tarot.

4) Bruxa, [ "BRUXARIA" ]

A Bruxa é aquela mulher que pratica a bruxaria operando seus feitiços e poções, suas invocações de entidades por nós cristãos chamadas de demônios. No inicio os demônios eram considerados demônios bons e demônios maus entendendo como se fossem anjos. São divindades em diversos escalões e atribuições.
A bruxaria é uma arte antiga e ligada a crença do paganismo.
(Segundo o Dicionário Bíblico Ebenezer): bruxaria - "Prática de prever o futuro mediante a interpretação de presságios, o exame do fígado de animais sacrificados e o contato com os mortos entre outras técnicas. A lei do AT proibia essas práticas de ocultismo e de magia (Dt. 18:9-12).".
(Segundo o Curso de Magia, página nº15-16): bruxaria - "SISTEMA DA BRUXARIA (WITCHCRAFT): até virem à luz os trabalhos de Gerald Gardner, Raymond Buckland e Scott Cuningham, não se podia considerar a Bruxaria um sistema mágico. As bruxas e os bruxos se reúnem nos "covens", que por sua vez encontram-se nos "sabbats", as oito grandes festividades definidas pelos solstícios, pelos equinócios, e pelos dias eqüidistantes entre esses. Os últimos são considerados mais importantes. A Bruxaria é um misto de métodos de Magia clássica (Ritual, Sexual, etc.), com práticas de Magia Natural (uso de velas, incensos, ervas, banhos, poções, etc.), cultuando Entidade Pagãs em geral. Nada tem a ver com o Satanismo. Bons exemplos do que podemos chamar de Bruxaria, em língua portuguesa, estão no livro "BRIDA", de autoria de Paulo Coelho. Aquilo lá descrito mostra bem o Sistema da Bruxaria, menos nítido, mas também presente nas suas outras obras. Pena a insistência de algumas pessoas em condenar a bruxaria a um lugar inferior entre os Sistemas Mágicos.".
(Segundo o Dicionário Teológico, página nº72): bruxaria - "BRUXARIA - [Do celta brouxa, altura: aquela que se reúne nas alturas] Ação atribuída a bruxos ou magos. Emprego de ciências ocultas com a intenção de se obter o auxílio de espíritos malignos. No Antigo Testamento, a bruxaria foi severamente condenada (Lv 20.1-6).".

5) Encantador, [ "ENCANTAMENTO" ]

Um encantador é uma pessoa que através de conhecimentos ocultos faz trabalhos para encantar, através de feitiços e encantamentos.
(Segundo o Dicionário Bíblico Ebenezer): encantador, encantamento - "A prática do encantamento acha-se ligada com coisas de bruxaria e de feitiçaria, e é condenada pela lei de Moisés (Dt 18.9 a 12). Frases especiais se usam na Bíblia para designar encantamentos: (1) no Sl 58.5, falar em voz baixa, falar por entre os dentes, é costume dos mágicos nas suas operações de magia - (2) coisas secretas, são aquelas de que Moisés fala, quando se refere às habilidades, operadas pelos mágicos de Faraó - (3) a ilusão da vista e dos sentidos do povo é efetuada por aqueles que praticam a prestidigitação, a magia, e habilidades (2 Cr 33.6) - (4) encantar serpentes, isto é, tornar amável e sociável o que até ali era violento, perigoso, e intratável (Dt 18.11).".

6) Astrólogo, [ "ASTROLOGIA" ]

A astrologia é uma ciência ou arte que se relaciona com os demônios ou divindade ainda que subjetivamente em seus estudos e cálculos. Em astrologia segundo os magos tudo é mutável através de práticas mágicas.
(Segundo o Dicionário Bíblico Ebenezer): astrologia - "Forma de MAGIA que trata da suposta influência que os ASTROS têm na vida e nos acontecimentos presentes e futuros (Is 47.13).". astrólogo - "Aquele que pratica a ASTROLOGIA (Dn 2.27).".
(Segundo o Curso de Magia, página nº30-31): astrologia - " Nos cultos aos Deuses, os praticantes submetem-se às egrégoras de forma objetiva. Mas, na astrologia, os praticantes e consulentes submetem-se a ela subjetivamente, e ambas as situações são identicamente nefastas. Pois a astrologia dista tanto da realidade astronômica, que o que atua nos seres vivos e coisa inanimadas não são as influências planetárias e estelares, mas as influências de uma poderosa e complexa egrégora que atua conforme foi, e constantemente é, programada. Basta que se observe as efemérides astronômicas simultaneamente às astrológicas para que se note que, sendo as primeiras heliocêntricas e as últimas geocêntricas, as distinções são mais numerosas do que as semelhanças! Daí alguns astrônomos ridicularizarem a astrologia. Ridículo é comparar as duas coisas, pois a astronomia estuda as posições dos astros celestes enquanto a astrologia estuda a movimentação e minúcias complexas de uma egrégora caprichosa e multifacetada, que se move e interage a todo instante. Mas, o mais importante, é saber que, se fossem as influências dos astros celestes com que lidassemos em astrologia, seria algo mais complexo para mudar, se possível fosse. Como, porém, trata-se de uma egrégora, tudo é mutável através de práticas mágicas. É como no jogo-de-búzios: uma tragédia preconizada pode ser evitada por procedimentos mágicos. Na astrologia, geomancia, tarologia, I-Ching, qualquer artes divinatórias, tudo é semelhante, tudo pode ser mudado. As artes divinatórias exprimem, objetivamente, aspectos de diversas egrégoras criadas para facilitar a passagem do homem pela terra, dando parâmetros para a magia agir, suprimindo influências, atuando em bradigênese (freiando o ritmo dos acontecimentos) ou em taquigênese (acelerando o ritmo dos acontecimentos), fazendo com que possamos controlar nosso destino, dando sentido à expressão: livre-arbítrio! É pelo exposto que se compreende o motivo pelo qual as previsões feitas dentro de uma egrégora de ciência experimental tem maior precisão e envergadura mais abrangente do que aquelas feitas dentro das chamadas artes divinatórias, pois, nas primeiras, fica em realce o enfoque científico e nas últimas o místico; além disso, previsões realizadas dentro de uma egrégora de artes divinatórias tem maior precisão com indivíduo vinculados àquela egrégora (consciente ou inconscientemente) e também com os que não tem vínculo a egrégora alguma, do que com sujeitos vínculos a outras egrégoras.".

7) Agoureiro, [ "AGOURO" ]

O agoureiro é aquela pessoa que faz agouros, ou seja, um tipo de magia almejando predições podendo ser boas ou más.
(Segundo o Dicionário Bíblico Ebenezer): agouro - "Forma de magia pela qual se procura predizer males e desgraças (2 Rs 17.17). Era proibido a Israel (Lv 19.26).".
(Segundo o Dicionário Da Bíblia de Almeida 2aEdição, página nº18): agoureiro - "AGOUREIRO O que pratica AGOURO (Dt 18.10). AGOURO Forma de MAGIA pela qual se procura predizer males e desgraças (2Rs 17.17). Era proibido a Israel (Lv 19.26).".

8) Exorcista, [ "EXORCISMO" ]

O exorcista é aquela pessoa que através de seus conhecimentos e esconjuros procura expulsar os demônios da pessoa possessa de demônios; sendo que utiliza feitiços e tiros específicos para esse fim e não o poder de Deus e o nome de Jesus. Diferindo do exorcismo feito pelos Pastores e Padres; que mesmo possuindo seu ritual e seus instrumentos e técnicas, não utilizam feitiços e a invocação de entidades.
(Segundo o Dicionário Bíblico Ebenezer): exorcismo - "1) Forma de MAGIA em que se procura expulsar espíritos maus por meio de fórmulas e cerimônias mágicas (At 19.13-16). 2) Ato para expulsar espíritos maus pelo poder de Deus (Mt 10.8; 12.28; At 16.16-18).". exorcista - "Esta palavra significa literalmente aquele que adjura, isto é, aquele que invoca uma entidade poderosa com o fim de expulsar os demônios (*veja At 19.13, único lugar da Escritura, onde ocorre a palavra). A profissão de exorcista está relacionada com a crença na possessão diabólica, sendo comum entre os judeus (Mt 12.27 - Mc 9.38). Jesus Cristo expulsava os demônios pela Sua própria autoridade, e deu aos Seus discípulos o poder de expulsá-los em Seu nome (Mt 10.1 - Lc 10.17 - *veja também At 16.18). (*veja Demônio, possesso do.)".
(Segundo o Dicionário Da Bíblia de Almeida 2aEdição, página nº127): exorcismo - "EXORCISMO 1) Forma de MAGIA em que se procura expulsar espíritos maus por meio de fórmulas e cerimônias mágicas (At 19.13-16). 2) Ato para expulsar espíritos maus pelo poder de Deus (Mt 10.8; 12.28; At 16.16-18).".
Bíblia de Jerusalém (Tobias 6:7-9) - "Então Tobias perguntou ao anjo: "Azarias, meu irmão, que remédio há no coração ou no fígado e no fel do peixe?" Respondeu ele: "Se se queima o coração ou o fígado do peixe diante de um homem ou de uma mulher atormentados por um demônio ou por um espírito mau, a fumaça afugenta todo o mal e o faz desaparecer para sempre. Quanto ao fel, untando com ele os olhos de um homem que tem manchas brncas, e soprando sobre as manchas, ele fica curado."".
Bíblia Ave-Maria (Tobias 6:8) - "O anjo respondeu-lhe: "Se puseres um pedaço do coração sobre brasas, a sua fumaça expulsará toda espécie de mau espírito, tanto do homem como da mulher, e impedirá que ele volte de novo a eles.".
Bíblia TEB (Tobit 6:8) - "Ele respondeu: "O coração e o fel do peixe, se fizeres subir a sua fumaça diante do homem ou da mulher que um demônio ou mau espírito atacam, toda a investida será afastada, ficar-se-á libertado para sempre.".
Bíblia NOVA VULGATA [latim] (Líber Thobis 6:8) - "Et dixit illi: " Cor et iecur piscis fumiga coram viro aut muliere, qui occursum daemonii aut spiritus nequissimi habet, et fugiet ab illo omnis occursus, et ne maneant cum illo in aeternum".

9) Médium

Um médium ou clarividente é uma pessoa que se diz poder através de um don natural ou adquirido através de métodos ocultos, poder comunicar-se com os mortos e transmitir seus recados através de escrita chamada psicografia e fala no momento da incorporação do espírito pelo médium.
(Segundo a Enciclopédia Encarta 2001): espiritismo - "Espiritismo, doutrina segundo a qual os mortos podem entrar em contato com os vivos, geralmente através de um clarividente ou médium. Ainda que o espiritismo seja praticado, sob uma forma ou outra, desde tempos remotos, o espiritismo moderno é um conjunto de princípios e leis codificados por Allan Kardec, no século XIX, através dos livros O livro dos espíritos, O livro dos médiuns e O evangelho segundo o espiritismo, entre outros. O espiritismo acredita em Deus, considera Jesus Cristo um espírito perfeito e prega que a moral cristã, contida no evangelho, é um roteiro seguro para evolução espiritual de toda a humanidade. A doutrina espírita ensina que a mediunidade é um dom de nascença, outorgado a algumas pessoas. Este dom pode, ou não, ser desenvolvido e, quando o é, auxilia o espirito do médium a se purificar. Uma sessão de espiritismo, na qual o médium tenta entrar em contato com os mortos, é precedida de hinos e orações. Falando com freqüência e, embora não seja imprescindível, em estado de transe, o médium transmite mensagens de consolo e saudação dos parentes e amigos mortos. O espiritismo prega que os espíritos redimem seus erros de uma vida, reencarnando em outra. Para alcançar a purificação, precisam passar por várias encarnações que lhes vai eliminando os carmas, ou culpas, acumulados. No final de sucessivas encarnações, um espirito alcança a felicidade perfeita, não precisando mais habitar um corpo terreno.".
(Segundo o Dicionário Bíblico Ebenezer): médium - "Pessoas que se acreditava poder consultar fantasmas ou espíritos; pessoa por quem o espírito de algum morto se comunicaria com os vivos (Is 8.19). Tal prática era condenada e proibida no AT (DT 18.10,11) e no NT. (At 16:16-18)".
(Segundo o Dicionário Da Bíblia de Almeida 2aEdição, página nº204): médium - "MÉDIUM NECROMANTE (1Sm 28.7, RA).".
(Segundo o Dicionário da Bíblia do Ministro NVI, página nº1166): médium - "médium Pessoa que se acreditava poder consultar fantasmas ou espíritos; pessoa por quem o espírito de algum morto se comunicaria com os vivos (Is 8.19). Tal prática era condenada e proibida no AT (Dt 18.10,11).".

10) Adivinhao, [ "ADIVINHAÇÃO" ]

O adivinho é uma pessoa que pratica adivinhação esta ligada a invocação das divindades ou como chamadas pelos cristãos demônios, cooperam para sua pretensa previsão ou revelações.
(Segundo a Enciclopédia Encarta 2001): Adivinhação - "Adivinhação, prática que tenta descobrir acontecimentos passados, presentes e futuros através do sobrenatural. O contato com o sobrenatural é feito através de um médium, ser supostamente dotado de sensibilidade especial. Os videntes empregam várias técnicas para se comunicar com as divindades. Alguns, como o Oráculo de Delfos, entram em transe e, nesta condição, proferem mensagens divinas. Outros praticam oniromancia (adivinhação de sonhos) ou necromancia (comunicação com os espíritos dos mortos). Na Roma antiga, os áugures e sacerdotes faziam suas adivinhações em cerimônias elaboradas denominadas augúrios, onde eram lidos os prognósticos ou agouros. A adivinhação na China seguiu um caminho diferente. Acredita-se que o fundador da dinastia Zhou estabeleceu o conceito das linhas de 64 hexagramas. As contínuas chamam-se Yang (princípio ativo) e as descontínuas, Ying (princípio passivo). Todos os fenômenos se explicavam pela alternância do Yang e do Ying. Seu filho, o duque de Zhou, elaborou os comentários. O resumo dos conceitos é conhecido como Teuam e os comentários como Yao. No tempo de Confúcio foram acrescentados textos adicionais, as Alas. O resultado foi o livro conhecido como I Ching (Livro das Mutações). As interpretações que se encontram nas Alas são atribuídas aos sábios da dinastia Han.".
(Segundo o Dicionário Bíblico Ebenezer): adivinho - "O que pratica a ADIVINHAÇÃO (Js 13.22).".
(Segundo o Dicionário Da Bíblia de Almeida 2aEdição, página nº16): adivinhação - "ADIVINHAÇÃO Forma de MAGIA em que se procura predizer o futuro e aconselhar quanto a ele (2Rs 17.17). Era proibida ao povo de Israel (Lv 19.26). ADIVINHADOR ADIVINHO (Dt 18.10). ADIVINHO O que pratica a ADIVINHAÇÃO (Js 13.22).".

11) Necromante, [ "NECROMANCIA" ]

Uma pessoa que pratica a necromancia é aquela que invoca os espíritos para procurar revelar os conhecimentos ocultos que ainda não atingiu e atender a consultas de pessoas interessadas no seu futuro.
(Segundo o Dicionário Bíblico Ebenezer): Necromancia - "Forma de MAGIA em que se procura revelar o futuro e obter conhecimentos ocultos por meio de consulta a pessoas mortas (1Sm 28.8). Necromantes enganavam seus consulentes através de mudança da voz (Is 8.19; 29.4). Ver ADIVINHAÇÃO."
(Segundo o Dicionário Da Bíblia de Almeida 2aEdição, página nº218): NECROMANCIA Forma de MAGIA em que se procura revelar o futuro e obter conhecimentos ocultos por meio de consulta a pessoas mortas (1Sm 28.8, RA). Necromantes enganavam seus consulentes através de mudança da voz (Is 8.19; 29.4). V. ADIVINHAÇÃO. NECROMANTE Pessoa que pratica a NECROMANCIA (Lv 19.31, RA).".

12) Prognosticador, [ "PROGNÓSTICO" ]

Um prognosticador é uma pessoa que faz prognósticos ou seja previsões utilizando métodos ocultistas para tal.
(Segundo o Dicionário Bíblico Ebenezer): prognosticador - "Aquele que tira sortes para prever o futuro (Dt 18.10; v. ADIVINHO)."
(Segundo o Dicionário de Antônimos e Sinônimos, página nº299): prognóstico - "prognóstico - 1.previsão.2.sinal, indício.3.prenúncio, presságio, vaticínio.".

A FEITIÇARIA NOS PRIMÓRDIOS

Já na pré-história, ou seja, antes da invenção da escrita o ser humano já estava buscando meios para se comunicar com os espíritos e provocar mudanças através de métodos desconhecidos que para nós hoje pode parecer uma grande bobagem mas com a criação da primeira "cruz" nasceu não apenas a idolatria mas a invocação das divindades protetoras e para tais feitos o desenvolvimento de feitiços que pudessem concretizar tal empreendimento.
(Segundo o Estudo Teológico a CRUZ de autoria do Pr. Murilo Mendes Maciel publicado em Teologiaclub.com na data de 2 de Novembro de 2007): "NOS PRIMÓRDIOS Nos primórdios da humanidade quando os seres humanos começaram a formar seus pequenos núcleos sociais, os fenômenos da natureza eram para os mesmos divindades.Sendo: aquilo que lhes era favorável uma divindade boa e o aquilo que lhes era desfavorável uma divindade má. Assim o deus do trovão que lançava seus raios para terra atingindo a plantação e destruindo o cultivo da comunidade, era tido como uma divindade maléfica. Para combatê-lo os homens primitivos observaram também um raio atingindo uma árvore isolada, queimando apenas a mesma. Eles resolveram então criar uma divindade protetora para suas plantações.Criaram então a primeira "CRUZ" como seu ídolo e divindade protetora. As primeiras cidades tiveram sua origem nos descendentes de Caim, pois a Bíblia diz que Caim, após amaldiçoado por Deus, pelo homicídio praticado contra Abel seu irmão,recebeu de Deus uma marca para que não viesse a ser destruído ( Gênesis 4:15 "O SENHOR, porém, disse-lhe: Portanto qualquer que matar a Caim, sete vezes será castigado. E pôs o SENHOR um sinal em Caim, para que o não ferisse qualquer que o achasse." ) assim Caim e seus descendentes para sua defesa formaram as primeiras cidades ( Gênesis 4:17 "E conheceu Caim a sua mulher, e ela concebeu, e deu à luz a Enoque; e ele edificou uma cidade, e chamou o nome da cidade conforme o nome de seu filho Enoque;" ). A corrupção do gênero humano foi acompanhada pela idolatria e a adoração das divindades.".
Os feiticeiros ainda hoje usam a cruz de varias formas cada uma sendo atribuído um poder e significado.
"Atrás de toda lenda ou mito sempre existe um fundo de verdade"
Em "As Brumas de Avalon" vemos os pagãos temendo a cruz não por ser a cruz de cristo, mas sim pelo poder da espada romana que agora estava nas mãos da igreja e esta perseguia ferrenhamente os hereges e as bruxas, pois bruxa é de origem celta e os bretões eram celtas e a Inglaterra por sua vez é celta. A Inglaterra é como chamamos o Reino Unido.
(Segundo a Enciclopédia Encarta 2001): Bretões - "Bretões, nome dado aos antigos habitantes da Britânia (Reino Unido), grupos celtas que, desde o final da Idade do Bronze, chegaram do continente. Quando os anglos e os saxões invadiram a ilha, muitos deles fugiram para a Bretanha (França).".
A força da cruz, não era a força de cristo para os pagãos idolatras adoradores de demônios, mas sim a força da espada romana agora utilizando o emblema da cruz. O símbolo da cruz para as feiticeiras continuou sendo o mesmo e mesma a sua utilidade em seus rituais mágicos e até compondo o conjunto de seus amuletos protetores e de invocação.

A FEITIÇARIA NA ANTIGUIDADE

Temos os povos da antiguidade como que naturalmente sendo praticantes da feitiçaria como parte de sua cultura sendo que gostaríamos de destacar alguns e seus exemplos de atividades de feitiçaria.

1) Feitiçaria Egípcia

Os egípcios possuíam seus magos que eram poderosos em suas feitiçarias. A ciência ocultista egípcia possui dentre seus materiais o famoso "Livro dos Mortos": tema até de alguns filmes.
(Segundo a Enciclopédia Encarta 2001): Livro dos mortos - "Livro dos mortos, nome dado, de modo geral, a uma ampla coleção de textos funerários de várias épocas, contendo fórmulas mágicas, hinos e orações que, segundo os antigos egípcios, guiavam e protegiam a alma (Ka) durante sua viagem à região dos mortos (Amenti). Para eles, o conhecimento destes textos permitia à alma proteger-se dos demônios que tentavam impedir sua progressão e superar as provas estabelecidas pelos 42 juízes na ante-sala de Osíris. Os primeiros textos estão em hieróglifos esculpidos nos muros interiores das pirâmides dos faraós da V e VI dinastias do Antigo Império. Por volta da XVIII dinastia, os textos começaram a ser escritos em papiros (com ilustrações coloridas) que eram colocados nos sarcófagos.".
Os magos do Egito enfrentaram Moisés com suas feitiçarias tentando combater os sinais de Deus dados para Moisés - Água em sangue; vara em cobra, sarna, piolhos, rãs, gafanhotos, saraiva.
Bíblia Sagrada ABSVD 6.0 (Êxodo 9:11) - "De maneira que os magos não podiam parar diante de Moisés, por causa da sarna; porque havia sarna nos magos, e em todos os egípcios.".
Bíblia NOVA VULGATA [latim] (Líber Exodus) - "Nec poterant malefici stare coram Moyse propter ulcera, quae in illis erant et in omni terra Aegypti".
Os magos egípcios como já mencionamos eram detentores do famoso e poderoso "Livro dos mortos" que era utilizado para exorcismo pelos magos egípcios e também na invocação. Sendo uma arma mágica de grande poder. Também esse poder era destinado como sua principal finalidade a proteção da alma do morto em sua jornada pós morte onde deveria vencer as provas dadas pelos 42 juizes de Osíris.
(Segundo http://www.ampulhetta.org/textos/livro_mortos.pdf): Instruções para recitar a formula - "Muitos capítulos são acompanhados de instruções para recitar a fórmula. Por exemplo, o capítulo XIII, A entrada para o Amenti (habitação dos mortos, a segunda etapa da Viagem, morada de Osíris, onde são julgados.) "Entro no Céu como um Falcão. Percorro as regiões do Céu como Fênix. Os deuses adoram Ra e ele prepara os caminhos. Agora penetro na bela Amenti. Eis-me junto ao Lago sagrado de Hórus; amarrei seus cães. Que o Caminho me seja aberto! Possa eu percorrê-lo e ir adorar Osíris, Senhor da Vida Eterna." RUBRICA "Recitar este capítulo junto a uma coroa feita de flores Ankham colocada perto do ouvido direito do morto; recitar igualmente junto a outra coroa envolta em tecido de cor púrpura, no qual, no dia dos funerais, será inscrito o nome do morto." (O Livro dos Mortos. 1982. p. 30 - 31.)".
(Segundohttp://www.coljxxiii.com.br/webquest/caio/18 - Livro dos Mortos.doc): oração a ser recitada para cada um do 42 juizes - "A alma do morto, ao comparecer ao tribunal de Osíris, deveria recitar a seguinte oração para cada um dos quarenta e dois deuses presentes no tribunal: "Glória a Ti, Senhor da Verdade e da Justiça! Glória a ti, Grande Deus, Senhor da Verdade e da Justiça! A ti vim, meu Senhor, e a ti me apresento para contemplar as Tuas perfeições. Porque Te conheço, conheço Teu nome e os nomes das quarenta e duas divindades que estão contigo na sala da Verdade e da Justiça, vivendo dos despojos dos pecadores e fartando-se de seu sangue, no dia em que pesam as palavras perante Osíris, o da voz justa: Duplo Espírito, Senhor da Verdade e da Justiça é o Teu nome. Em verdade eu conheço-vos, senhores da Verdade e da Justiça; trouxe-vos a verdade e destruí, por vós, a mentira. Não cometi qualquer fraude contra os homens; não atormentei as viúvas; não menti em tribunal; não sei o que é má fé; nada fiz de proibido; não obriguei o capataz de trabalhadores a fazer diariamente mais que o trabalho devido; não fui negligente; não estive ocioso; nada fiz de abominável aos deuses; não prejudiquei o escravo perante o seu senhor; não fiz padecer de fome; não fiz chorar; não matei; não ordenei morte à traição; não fraudei ninguém; não tirei os pães do templo; não subtrai as oferendas aos deuses; não roubei nem as provisões nem as ligaduras dos mortos; não tive ganhos ilegítimos por meio de pesos do prato da balança; não tirei leite da boca de meninos; não cacei com rede as aves divinas; não pesquei os peixes sagrados em seus tanques; não cortei a água em sua passagem; não apaguei o fogo sagrado; não violei o divino céu nas suas oferendas escolhidas;não escorracei os bois das propriedades divinas; não afastei qualquer deus ao passar. Sou puro! Sou puro! Sou puro!"
Não é uma ficção ou ilusão, o Livro dos Mortos é uma arma mágica real e suas orações traduzidas para nossa língua podem ser adquiridas pela internet.
Munidos de tal ferramenta os magos egípcios aprofundavam seus conhecimentos e experimentos ocultos.
A questão do exorcismo enquadra no item que já citamos, pois confirma a existência de feitiços específicos para solucionar os problemas dos atormentados ou possuídos; que sempre estiveram presentes na sociedade humana independente de religião e cultura ou tempo.
O exorcismo não era realizado não apenas para a expulsão dos espíritos, mas também para apenas afasta-los da alma atormentada. Isto também demonstra que os egípcios com o recurso com que dispunham procuravam solucionar os problemas que afligiam seu povo.
Muitos sintomas de manifestação; hoje sabemos que podem ser fruto de uma patologia, ou como costumamos chamar enfermidade ou ainda doença.
Na antiguidade a função dos magos era não apenas a sobrenatural, mas também a função natural que hoje nós temos médicos e farmacêuticos para executá-la.
Apenas eles detinham os meios necessários tentar sanar ou minimizar o sofrimento do seu povo.
A magia egípcia era de grande valia para Faraó, pois os magos eram sacerdotes e eles detinham o conhecimento e eram responsáveis pela educação egípcia, eles detinha toda a ciência do Egito.
As divindades egípcias estão presentes nos rituais mágicos egípcios como vemos a menção de Osíris no Livro dos Mortos.
Os egípcios possuem sua trindade - Hórus, Isis e Osíris.
Não apenas esses; mas as divindades egípcias o Panteão egípcio é muito rico.
(Segundo a Enciclopédia Encarta 2001): Panteão - "Panteão, templo dedicado a todos os deuses de uma religião ou mitologia. O exemplo mais conhecido e conservado deste tipo de edifícios é o panteão de Agripa em Roma.".
Um panteão então por analogia é o conjunto dos deuses ou das divindades de determinada religião, crença ou povo.
Quando falamos em divindade aludimos a deuses, ídolos ou demônios.
(Segundo o Estudo Teológico NOÇÕES DE DEMONOLOGIA de autoria do Pr. Murilo Mendes Maciel publicado em Teologiaclub.com na data de 2 de Fevereiro de 2008): "DEMÔNIOS Termos de origem grega daimon - os demônios são seres espirituais que originalmente foram criados por Deus como anjos compondo seus exércitos celestiais "(Gênesis 2:1) - Assim os céus, a terra e todo o seu exército foram acabados.". Como os anjos os demônios também possuem suas diversas categorias. Como seres espirituais não possuem corpo físico; isso não impedindo de assumirem a forma que desejarem quer seja de um animal, ou de um ser humano quer seja homem ou mulher, ou ainda criança. O termo demônio é utilizado para designar a divindade, o gênio ou o deus; no caso de demônios - deuses.".

2) Feitiçaria Judaica

Os Judeus deveriam ter sido o povo mais fiel ao seu deus YHWH, Yahweh, ou popularmente conhecido como Jeová, pois Ele, o seu deus havia lhes dado uma Lei santa e um mandamento - santo, justo e bom. Mesmo tendo um deus provedor de tão grande dádiva os judeus possuíam sua mística irregular, ou seja contraria a Lei divina. Dentre os meios ocultistas judaicos nós encontramos duas ferramentas mágicas utilizadas para feitiçaria - a cabala e as clavículas de Salomão. O Livro de Zoar é onde contem os dez números elementares símbolos da vida e da natureza divina; já as Clavículas de Salomão são compostas de trinta e seis pentáculos que são desenhos como mapas de simbologia mágica cada qual uma chave para o oculto. A grande simbologia da magia está presente em cada pentáculo, pois o circulo mágico e o pentagrama onde temos os pontos dos cinco elementos esta presente.
(Segundo a Enciclopédia Encarta 2001): CABALA - "Cabala, termo genérico para a tradição mística judaica, mais exatamente os ensinamentos esotéricos que surgiram a partir do século XIII, na Espanha e no sul da França. No sentido estrito, designa duas escolas cabalísticas: a alemã e a espanhola. Esta última seguiu o caminho da especulação e da teosofia esotérica, organizando-se no século XIII, na península Ibérica e Provença, no livro Zefer Ha-Zohar (Livro do Esplendor), conhecido como Zohar. Escrito entre os anos 1280 e 1286 pelo cabalista espanhol Moisés de León, sua autoria, na verdade, é atribuída ao rabino do século II, Simón Bar Yohai. O Livro se concentra na natureza e na interação de dez sefirot (números elementares), símbolos da vida e dos processos da natureza divina. Segundo a teosofia do Zoar, além de qualquer contemplação humana está Deus, pois ele é, em si próprio, incognoscível e imutável: En Sof (infinito). Este aspecto cósmico do Zohar se desenvolveu na cabala luriânica do século XVI que foi fundada por Isaac ben Salomão Luria. Segundo Salomão Luria, o En Sof ao criar o mundo, reservou um espaço para o mal. Posteriormente, a cabala levou a práticas de magia e ocultismo. Há também um movimento de cabala cristã a partir do século XV, que identifica-se com as escolas alemãs e italianas.".
CLAVÍCULAS DE SALOMÃO - "As "Clavículas de Salomão", também são chamadas de Chaves de Salomão, e representam a possibilidade da manifestação dos planos sutis através do uso dos pantáculos como elo de ligação. Os Pantáculos são símbolos mágicos. A maior coleção de pantáculos vem das Clavículas de Salomão, uma obra de Magia atribuida ao Rei Salomão. A palavra "pantáculo" deriva do grego Pantos e Kleos, que significam "Obra Gloriosa". Incorporando-se este sentido a um símbolo, encontramos o "Símbolo Glorioso". Lembrando que "O PENTAGRAMA" é um símbolo mágico, e suas variações dão origem a vários pantáculos.".
O Rei Salomão no final de seus dias passou a cultuar juntamente com suas esposas seus rituais pagão nos quais a feitiçaria fazia parte dos mesmos.
Este segundo a mitologia judaica e o registro histórico de Flavio Josefo em suas antiguidades judaicas faz menção de um livro por ele escrito contendo remédios e receitas para muitas finalidades. Por analogia temos a vinculação deste livro com as feitiçarias pois o termo grego para farmácia e que se traduz por feitiçaria.
(Segundo a Historia dos Hebreus, página nº351): "Esse grande soberano compôs cinco mil livros de cânticos e de versos, três mil livros de parábolas, a começar do hissopo até o cedro, passando por todos os animais, pássaros, peixes e todos os que caminham sobre a terra. Deus lhe concedeu perfeito conhecimento da natureza e de suas propriedades, e ele escreveu um livro no qual empregou esse conhecimento em compor, para utilidade dos homens, diversos remédios. Alguns deles tinham até mesmo força para expulsar demônios, que não se atreviam a voltar.".
(Segundo o Dicionário VINE, página nº649): feitiçaria - "FEITIÇARIA A. Substantivos. 1.pharmakia ou pharmakeia (em português, "farmácia") significava primariamente "o uso de medicamentos, drogas, feitiços"; então, "veneno"; daí, "feitiçaria" (Gl 5.20, "feitiçarias", mencionado como uma das "obras da carne").[...]Na "feitiçaria", o uso de drogas, quer simples ou fortes, era geralmente acompanhado por encantamentos e invocações a poderes ocultos, com o fornecimento de varias palavras mágicas, amuletos, etc., declaradamente designados a guardar o candidato ou paciente da atenção e poder de demônios, mas na verdade tinham o propósito de impressionar o candidato com recursos e poderes misteriosos do feiticeiro. ".
(Segundo o Dicionário STRONG, página nº2991-2992): feitiçaria - "5331 pharmakeia de 5332; n f 1) uso ou administração de drogas 2) envenenamento 3) feitiçaria, artes mágicas, freqüentemente encontrado em conexão com a idolatria e estimulada por ela 4) metáf. as decepções e seduções da idolatria 5332 pharmakeus de pharmakon (droga, i.e., porção de feitiço); n m 1) alguém que prepara ou usa remédios mágicos 2) feiticeiro 5333 pharmakos o mesmo que 5332; adj 1) que pertence às artes mágicas".
A história judaica faz menção da oração pelos mortos no Livro Apócrifo dos Macabeus (macabeu significa "martelo"), onde mesmo o antigo sacerdote e seus filhos demonstrando grande zelo para com a lei judaica cometeram um ato condenado o sacrifício pelos mortos que era parte dos rituais de feitiçaria da antiguidade.
Bíblia de Jerusalém (2Macabeus 12:45) - "Mas, se considerava que uma belíssima recompensa está reservada para os que adormecem na piedade, então era santo e piedoso o seu modo de pensar. Eis por que ele mandou oferecer esse sacrifício expiatório pelos que haviam morrido, a fim de que fossem absolvidos do seu pecado."
Bíblia NOVA VULGATA [latim] (Líber Secundus Maccabaeorum 12:45-46) - "45Deinde considerans quod hi, qui cum pietate dormitionem acceperant, optimum haberent repositum gratiae donum: 46 sancta et pia cogitatio. Unde pro defunctis expiationem fecit, ut a peccato solverentur.".
A feitiçaria engloba vários termos dentre os quais a necromancia que era praticada pelas mulheres que tinham espírito de feitiçaria a alusão ao termo pitonisa parece ter maior relação com as práticas gregas de seus oráculos.
A lei judaica é clara quando proferia a sentença condenatória de morte aos praticantes da feitiçaria.
Bíblia Sagrada ABSVD 6.0 - (Êxodo 22:18) - "A feiticeira não deixarás viver.".
Bíblia NOVA VULGATA [latim] (Líber Exodus 22:17) - "Maleficam non patieris vivere.".
Temos até aqui os termos feiticeira, pitonisa e necromante. A propósito, uma necromante era uma mulher que pela feitiçaria proferia suas previsões invocando os espíritos e seus poderes sobrenaturais. A necromancia como podemos notar muito se assemelha com a atuação mediúnica, ou seja, atividade dos médiuns no espiritismo kardesista, popularmente chamado de mesa-branca.
Os cananeus não foram eliminados da terra prometida exercendo forte influência de sua religião e seu culto pagão. O culto pagão era realizado nos montes onde ficavam os altares para prestação do culto a Baal onde a feitiçaria estava presente.
Bíblia sagrada ABSVD 6.0 (Deuteronômio 20:16) - "Porém, das cidades destas nações, que o SENHOR teu Deus te dá em herança, nenhuma coisa que tem fôlego deixarás com vida.".
Bíblia NOVA VULGATA [latim] (Líber Deuteronomii 20:16) - " De his autem civitatibus, quae dabuntur tibi, nullum omnino permittes vivere,".
Bíblia sagrada ABSVD 6.0 (Números 22:41) - "E sucedeu que, pela manhã Balaque tomou a Balaão, e o fez subir aos altos de Baal, e viu ele dali a última parte do povo.".
Bíblia NOVA VULGATA [latim] (Líber Numeri 6:8) - "40 Cumque occidisset Balac boves et oves, misit ad Balaam et principes, qui cum eo erant. 41 Mane autem facto, duxit eum ad excelsa Baal et intuitus est extremam partem populi.".
As crianças eram queimada vivas para aplacar a ira de Moloque, isso também era feitiçaria e não ignorância
Bíblia Sagrada ABSVD 6.0 (Levítico 18:21) - "E da tua descendência não darás nenhum para fazer passar pelo fogo perante Moloque; e não profanarás o nome de teu Deus. Eu sou o SENHOR.".
Bíblia NOVA VULGATA [latim] (Líber Leviticus 18:21) - "De semine tuo non dabis, ut consecretur idolo Moloch, nec pollues nomen Dei tui. Ego Dominus.".
O sacrifício humano era uma prática comum durante alguns rituais pagãos onde a feitiçaria era praticada.
A adoração as divindades pagãs de Canaã possuíam rituais onde a feitiçaria era parte integrante juntamente com as oferendas especifica de cada divindade, isto sendo também para obter o favor da determinada divindade.

3) Feitiçaria Grega

Os gregos não possuíam a Lei Mosaica como os judeus, mas possuíam uma sociedade donde foi o berço da democracia. A cultura grega foi tão marcante que influenciou impérios inteiros com sua filosofia.
Em meio a tudo isso está presente a nossa amiga mitologia e não foi exclusividade nem de egípcios, nem de judeus a mística ocultista e muito menos a feitiçaria que também esteve presente no povo grego.
O panteão grego temos os doze deuses olímpicos e seus opositores os titãs e nesse meio as divindades menores, todos eles requerendo adoração, oferendas e oferenda seus serviços aqueles que os invocam.
(Segundo a Mitologia Greco-Romana, página nº25-26): "A ordem na qual se acham os deuses no altar dos doze deuses repete-se identicamente no altar redondo do museu capitolino em Roma, mas é outra no altar astrológico de Gábies, mais conhecido com o nome de Mesa dos doze deuses. Esse monumento, que se encontra no Louvre, e que pertence à época romana, é uma espécie de mesa circular, no meio da qual deve ter havido um quadrante solar. Em torno da mesa, as cabeças das doze divindades do Olimpo estão esculpidas num relevo pronunciadíssimo,e apresentam-se na seguinte ordem: Júpiter, caracterizado pelo raio, está situado entre Minerva e Vênus. Esta, diademada, está unida a Marte, seu marido, pelo Amor que a ambos enlaça com os pequeninos braços; mas o Amor só aparece aqui como emblema qualificados da união de Marte e Vênus, pois nunca figurou entre os doze grandes deuses. Depois de Marte vem Diana, cuja aljava entrevemos e, em seguida, Ceres e Vesta, que está ao lado de Mercúrio, caracterizado pelo caduceu. A figura seguinte é Vulcano, reconhecível pelo gorro redondo; segue-se o Netuno, cujo tridente está colocado à esquerda, depois Juno e Apolo, posto à esquerda de Minerva, o que termina a série dos doze grandes deuses. Como os doze sinais do zodíaco formam o contorno da mesa, que continha um quadrante solar, houve quem acreditasse estarem ali os deuses para presidir uma das doze horas do dia, ou um dos doze meses do ano.".
Vimos no episódio de Jasão e o velo de ouro, o herói grego recorre a feiticeira Medéia para pela feitiçaria invocar os poderes de Hécate divindade que governava o mundo dos espíritos atendendo a seus pedidos agindo a favor de Jasão.
(segundo a Mitologia Greco-Romana, página nº249): "Com efeito, Medéia, poderosa feiticeira, experimentara na presença de Jasão um estremecimento desconhecido, pois Vênus lhe inspirara violenta paixão pelo herói. Aproximando-se dele, tira da cintura um feitiço que lhe preparara e diz-lhe: "Quando meu pai te entregar os dentes de dragão que deves semear no campo do deus Marte, espera a volta da noite. Então, revestido de vestes negras e após te purificares nas águas do rio, cavarás, sozinho, um fosso redondo em lugar apartado. Ali sacrificarás uma ovelha, e queimála-ás inteira numa fogueira que farás na beira do fosso. Invocarás a filha de Perses, a poderosa Hécate, fazendo em sua honra libações de mel. Afasta-te, em seguida, do fosso, sem olhares para trás, seja qual for o barulho das patas e os uivos dos cães que te atingirem os ouvidos. Com a aurora, umedecerás o feitiço que acabo de dar-te, e com ele esfregarás não somente o corpo mas também a espada, a lança e o escudo. Uma força mais que humana se espalhará, então, pelos teus membros. O ferro dos guerreiros que nascerão da terra se embotará contra ti e vencerás as chamas vomitadas pelos touros. Esse poderoso feitiço durará apenas um dia; mas eis um meio de terminar rapidamente o combate. Quando, após subjugares os touros e arares o campo, vires os filhos da terra sair em grande número dos dentes que tiveres semeado, lançarás no meio deles uma enorme pedra. Semelhantes a cães que disputam uma presa, começarão a lutar uns contra os outros; vale-te da oportunidade e tomba sobre eles." (Apolônio).".
Os oráculos gregos como o de Delfos onde a pitonisa proferia seus oráculos era através de feitiçaria que era feita a previsão, sendo um intermediário utilizando feitiçaria para tal.

4) Feitiçaria Babilônica

Os Babilônicos possuíam um tipo de feitiçaria empregado pelos astrólogos, ou seja, a astrologia. O zodíaco é composto de doze casas e seus dose signos respectivos. Já aí vemos a semelhança com o panteão grego e seus doze deuses, a invocação e consulta por meio de feitiçaria em uma de suas forma.
A mudança do titulo das divindades e o método de invocação e direcionamento dos espíritos podem ser outros, mas sua finalidade é a mesma dos outros métodos de feitiçaria atingidos por essa antiga arte mágica a Astrologia.
Dentre seus trabalhos estão a carta astrológica e o mapa astral.
(Segundo http://www.magianegra.com.pt/astrologia_babilonica.htm): Astrologia Babilô-nica - "A astrologia babilônica reconhecia 5 planetas: Júpiter, Vénus, Saturno, Mercúrio e Marte. Cada um destes planetas eram considerados como representações de 5 espíritos celestiais ou deuses, pelo que seria possível pela sua observação, calcular as dinâmicas, mensagens e influencia desses mesmos espíritos ou forças espirituais nas nossas vidas ou no nosso mundo.".
(Segundo Fonte: http://www.fontedeluz.com/index.php?ver=2&-id=116): Conheça melhor uma Carta Astral - A carta Astrológica é a base das interpretações que o astrólogo utiliza para emitir a sua análise. De acordo com o dia, mês, ano, horário e local de nascimento, um Signo Zodiacal elevava-se a leste, na mesma direcção que o Sol nasce. Este ponto é representado astrológicamente pelo Ascendente, que marca o início ou o nascimento de um evento ou de uma pessoa. No ser humano, o Ascendente aponta para as condições físicas, a aparência, a forma de ser espontâneo que ela tem ao se relacionar com o mundo. Neste momento, a Roda da Vida Celeste - o Zodíaco das constelações no Céu - sobrepõe-se às 12 Casas Astrológicas que significam 12 áreas da vida nas quais vai ter a oportunidade de manifestar os 12 Signos Zodiacais. Por exemplo: imagine duas pessoas nascerem no mesmo dia, mas duas horas antes ou depois: a Carta Astrológica destas pessoas vão apresentar um Ascendente (personalidade, corpo físico, a maneira pela qual sempre começa as coisas pela primeira vez) e um Meio do Céu (vocação e realizações) diferentes dos seus, como também será diferente a maneira como ela aborda o estudo, a vida conjugal, as crises da vida, os filhos, a espiritualidade, o trabalho quotidiano e assim por diante, pois todas estas etapas da vida, representadas pelas Casas Astrológicas iniciam-se em Signos diferentes dos seus. Composta pelo Sol, Lua - os dois luminares - e os 10 planetas, além de alguns pontos como a Roda da Fortuna e os Nodos Lunares.".

FEITIÇARIA NOS TEMPOS DE CRISTO


Os Magos do Oriente

Os magos que vieram do oriente vieram seguindo uma estrela a qual acompanhavam possivelmente por meio de mapas astrológicos, pois estavam associando a mesma as profecias judaicas e eles não eram judeus.
Os astrólogos não apenas seguiam os astros, mas através de sua feitiçaria manipulavam os espíritos dos astros.
Bíblia ABSVD 6.0 (Mateus 2:1) - "E, TENDO nascido Jesus em Belém de Judéia, no tempo do rei Herodes, eis que uns magos vieram do oriente a Jerusalém,".
Bíblia NOVA VULGATA [latim] (Evangelium Secundum Matthaeum 2:1) - "Cum autem natus esset Iesus in Bethlehem Iudaeae in diebus Herodis regis, ecce Magi ab oriente venerunt Hierosolymam".
Bíblia ABSVD 6.0 (Mateus 2:9) - "E, tendo eles ouvido o rei, partiram; e eis que a estrela, que tinham visto no oriente, ia adiante deles, até que, chegando, se deteve sobre o lugar onde estava o menino.".
Bíblia NOVA VULGATA [latim] (Evangelium Secundum Matthaeum 2:9) - "Qui cum audissent regem, abierunt. Et ecce stella, quam viderant in oriente, antecedebat eos, usque dum veniens staret supra, ubi erat puer.".

FEITIÇARIA NOS TEMPOS APOSTOLICOS

Não é apenas hoje que nem foi muito menos exclusividade da idade média a presença da feitiçaria, pois no período apostólico ela também estava presente como demonstramos abaixo.

Os exorcistas ambulantes

Os exorcistas profissionais na Judéia como podemos notar não eram raro, posto que estes eram ambulantes, possivelmente estavam cansados com seus rituais de feitiçaria para o esconjuro que ao observarem o exorcismo do Apostolo São Paulo começaram a fazer um teste ou experimento se a formula de esconjuro adaptada iria surtir o efeito esperado igual ao de suas feitiçarias.
Os demônios muito pelo contrario não foram subjugados pelas suas palavras de não eram artes mágicas, mas sim o poder de Deus no nome de Jesus.
Teoricamente os exorcistas tinham pensado em tudo - filhos do principal dos sacerdotes, portanto de linhagem sacerdotal e dominantes do conhecimento oculto sobre os espíritos e ainda estavam em número de sete, o número da perfeição.
Tudo isso foi em vão misturarem suas feitiçarias com o nome de Jesus, o poder de Deus e a unção do Espírito.
Bíblia ABSVD 6.0 (Atos 19:13-16) - "E alguns dos exorcistas judeus ambulantes tentavam invocar o nome do Senhor Jesus sobre os que tinham espíritos malignos, dizendo: Esconjuro-vos por Jesus a quem Paulo prega. E os que faziam isto eram sete filhos de Ceva, judeu, principal dos sacerdotes. Respondendo, porém, o espírito maligno, disse: Conheço a Jesus, e bem sei quem é Paulo; mas vós quem sois? E, saltando neles o homem que tinha o espírito maligno, e assenhoreando-se de todos, pôde mais do que eles; de tal maneira que, nus e feridos, fugiram daquela casa.".
Bíblia NOVA VULGATA [latim] (Actus Apostolorum 19:13-16) - "13 Tentaverunt autem quidam et de circumeuntibus Iudaeis exorcistis invocare super eos, qui habebant spiritus malos, nomen Domini Iesu dicentes: " Adiuro vos per Iesum, quem Paulus praedicat ". 14 Erant autem cuiusdam Scevae Iudaei principis sacerdotum septem filii, qui hoc faciebant. 15 Respondens autem spiritus nequam dixit eis: " Iesum novi et Paulum scio; vos autem qui estis? ". 16 Et insiliens homo in eos, in quo erat spiritus malus, dominatus amborum invaluit contra eos, ita ut nudi et vulnerati effugerent de domo illa.".

Simão, o mago

Simão o mago enfrentado pelo Apostolo São Pedro, ou como diria Eusébio de Cesaréia, o Grande Pedro; surge novamente agora causando confusão na igreja de Roma sendo que Pedro é chamado para ali enfrenta-lo novamente.
(Segundo a História Eclesiástica, página nº41): "A este Simão, pai e autor de tão grandes males, o poder malvado e odiento de todo bem, inimigo da salvação dos homens, destacou-o naquele tempo como grande adversário dos grandes e divinos apóstolos de nosso Salvador. No entanto a graça divina e celestial veio em socorro de seus servidores, e somente com a aparição e presença destes extinguiu rapidamente o fogo ateado pelo maligno, e por meio deles humilhou e abateu toda altivez que se levanta contra o conhecimento de Deus. Por isso nenhuma maquinação, nem de Simão nem de nenhum outro dos que então proliferavam, prevaleceu naqueles tempos apostólicos: a luz da verdade e o próprio Verbo divino, que recentemente tinha brilhado sobre os homens, florescendo sobre a terra e convivendo com seus próprios apóstolos, triunfava sobre tudo e dominava tudo. Em seguida o mencionado impostor, como ferido nos olhos da mente por um ofuscamento divino e extraordinário quando anteriormente o apóstolo Pedro pôs a descoberto suas malvadas intenções na Judéia, empreendeu uma longa viagem para além do mar, e foi-se fugindo de oriente a ocidente, convencido de que somente ali seria possível viver segundo suas idéias. Chegou à cidade de Roma, e com a grande ajuda do poder que nela se assenta, em pouco tempo alcançou tamanho êxito em seu empreendimento, que os habitantes do lugar chegaram a honrá-lo como a um Deus, dedicando-lhe uma estátua. Não chegaria muito longe esta prosperidade. De fato, pisando em seus calcanhares, durante o próprio império de Cláudio, a providência universal, santíssima e amantíssima dos homens, levava sua mão em direção a Roma, como contra um tão grande flagelo da vida, o firme e grande apóstolo Pedro, porta-voz de todos os outros devido a sua virtude. Como nobre capitão de Deus, equipado com as armas divinas, Pedro levava do oriente aos homens do ocidente a apreciadíssima mercadoria da luz espiritual, anunciando a boa nova da própria luz, da doutrina que salva as almas: a proclamação do reino dos céus.".

FEITIÇARIA NA INQUISIÇÃO

A inquisição foi a época negra para o ocultismo em que a igreja Católica Romana estabeleceu o Tribunal do Santo Oficio para inquiris as rés acusadas de bruxaria e em sendo condenadas queimada na foguei. As torturas para o interrogatório era uma prática comum.
(Segundo Bruxa - http://pt.wikipedia.org/wiki/Bruxa): "As bruxas foram implaca-velmente caçadas durante a inquisição na Idade Média. Um dos métodos usados pelos inquisidores para identificar uma bruxa nos julgamentos do Santo Ofício consistia na comparação do peso da ré com o peso de uma Bíblia gigante. Aquelas que fossem mais leves eram consideradas bruxas, pois dizia-se que as bruxas adquiriam uma leveza sobrenatural.".

FEITIÇARIA NA CAÇA AS BRUXAS

Semelhante a Inquisição romanista temos a inquisição protestante nos EEUU Estados Unidos, onde foi estabelecida a pena de morte para o crime de bruxaria no final do século XVII. Ficou famoso o julgamento das bruxas de Salém em 1692, o primeiro enforcamento de um bruxo na Nova Inglaterra foi em 1647. O método mais popular de extermínio dos Bruxos na Nova Inglaterra era a forca.
(Segundo Caça às Bruxas - http://wicca2000.sites.uol.com.br/page10.htm): "Quarenta anos mais tarde, as 13 colônias na América do Norte, decretaram também a pena de morte para o "crime de bruxaria". No final do século XVII, os seguidores que permaneciam leais à Religião Antiga, viviam escondidos, e a Bruxaria tornou-se uma Religião subterrânea secreta após uma estimativa de um milhão de pessoas ter sido levados à morte na Europa e mais de trinta condenados em Salem, Massachusetts, em nome do cristianismo. Embora os infames julgamentos das Bruxas de Salem, em 1692, sejam os mais conhecidos e bem documentados na história dos Estados Unidos da América, o primeiro enforcamento de um Bruxo na Nova Inglaterra realmente aconteceu em Connecticut, em 1647, 45 anos antes que a história contra a Bruxaria se abatesse na Vila de Salem. Ocorreram outras execuções pré-Salem, em Providence, Rhode Island, em 1622. O método mais popular de extermínio dos Bruxos na Nova Inglaterra era a forca. Na Europa,, a fogueira. Outros métodos incluíam a prensagem até a morte, o afogamento, a decapitação e o esquartejamento.".

FEITIÇARIA NAS SOCIEDADES SECRETAS

As sociedades secretas estão profundamente ligadas aos vários tipos de feitiçaria e dentre as muitas sociedades temos - Rosa Cruze a Maçonaria, entre outras. Os rituais secretos são negros e de cunho ocultista onde a invocação, adoração e magia.
(Segundo Forte ligação da Maçonaria com a Feitiçaria http://portalcot.com/reporter/ex-feiticeiro-iluminista-revela-a-forte-ligacao-da-maconaria-com-a-feiticaria/): "Se a Cabala é uma prática antiga encontrada no mundo ocultista, os símbolos, palavras e outras expressões maçônicas podem ser encontrados no ocultismo? "Nos ritos modernos da feitiçaria, encontramos termos e expressões que também são empregados na Maçonaria, na Alvorada Dourada, e e outras sociedades ocultistas." [Arnold e Patricia Crowther, The Secrets of Ancient Witchcraft, pg 22] Novamente, vemos uma ocorrência em que a Maçonaria é amada pelas pessoas erradas: feiticeiros, satanistas, iluministas, autores de livros de Nova Era possessos por demônios, e líderes de outras sociedades secretas, igualmente possessos por demônios. Como diz o ditado, "Os pássaros da mesma plumagem pousam no mesmo galho", esse fato é uma evidência muito importante e concreta de que a Maçonaria é tão satânica quanto essas organizações admitem abertamente que são! Tenha esse fato em mente ao ler os fatos apresentados em seguida".

FEITIÇARIA NOS RITUAIS AFRICANOS

Os rituais africanos de magia negra não estão nas superstições do passado, mas fazem parte de nosso presente. A alegação de que não existe sacrifício humano nas feitiçarias é uma mentira, pois na atualidade em África como vemos na matéria abaixo assassinatos são realizados especificamente para fornecimento de material destinado aos sacrifícios rituais.
(Segundo Rituais em África - http://movv.org/2009/08/20/o-poder-da-supersticao-em-africa-a-caca-aos-albinos/): "Na Tanzânia não é hoje seguro ser albino. Só num ano, 25 albinos foram assassinados em casos ligados à prática de feitiçaria. Uma das últimas vítimas foi apenas um bebé de sete meses, mutilado de forma a obter varias "doses" para rituais de feitiçaria. Os rituais de feitiçaria africana são ainda hoje em dia especialmente ativos nestas paragens do globo, e na Tanzânia, no norte do país. A BBC investigou alguns destes cruéis assassinatos e concluiu que, pelo menos em alguns casos, a polícia local era paga para "olhar para o lado", tal é o tipo de quantias que a feitiçaria aqui implica. Um outro caso particularmente dramático foi o de um homem albino chamado Nyerere Rutahiro atacado quando comia no exterior da sua casa por um grupo de 4 homens que gritavam "queremos as tuas pernas".A própria polícia tanzaniana admite que estes crimes resultam da atividade de gangs organizados trabalhando para empresários, feiticeiros e clientes dispostos a pagarem por partes corporais de albinos. Aparentemente, segundo estes feiticeiros, os albinos teriam o "poder" de atrair a riqueza. Certamente, não sobre eles próprio e muito duvidosamente sobre aqueles que embarcam neste logro, mas certamente sobre todos os que estão envolvidos direta ou indiretamente neste lúgrebe e cruel "negócio"... Prova cabal que o reinado da superstição está muito longe de ter terminado sobre a Terra e que a ignorância ainda singra sem controle em muitas partes do mundo.".

FEITIÇARIA NOS RITUAIS AFRO-BRASILEIROS

Os cultos afro-brasileiros como o próprio nome já sugere são originários dos escravos vindo de África donde se originou pelo sincretismo o Candomblé brasileiro a adoração dos orixá e sua invocação é algo como nos cultos afros e seus orixás para os cristãos são na realidade demônios.
(Segundo Candomblé Religiões Afro - http://www.cti.furg.br/~marcia/c02re-ligioes/afro.htm): Candomblé - "Origem Entre as religiões brasileiras de origem africana, o candomblé é a mais pura. Foi trazido pelos escravos negros. Para os colonizadores portugueses, porém, as danças e os rituais eram feitiçaria e deveriam ser proibidos. A solução encontrada era rezar para um santo e acender a vela para os orixás. Por isso, o candomblé possui alguns traços do catolicismo. Entenda o candomblé Os adeptos do candomblé acreditam que cada pessoa possui seu orixá e com ele se identificam. Os deuses possuem as mesmas paixões e comportamentos bons e maus dos seres humanos. Seus seguidores fazem oferendas de comidas ou sacrificam animais em honra dos orixás para receber sua proteção na vida terrena.".

FEITIÇARIA NOS FILMES

Dentre os filmes de grande bilheteria tem surgido um fenômeno chamado "Harry Poter". Como muitos outros teve sua origem a partir de uma obra literária a sua maneira de mostrar a feitiçaria para o público comum foi de uma forma tão inteligente que conseguiu seus objetivos milhares de fãs pelo mundo e uma nova mentalidade a respeito da feitiçaria.
Após essa produção que já virou uma saga, as bruxas estão começando a se popularizar não se tem mais aquele assombro ou o medo de ouvir falar que fulana é um bruxa, ou aquela casa e assombra e lá mora uma bruxa.
(Segundo http://pt.wikipedia.org/wiki/Controvérsias_envolvendo_Harry_Potter): "COM-TROVERSIAS ENVOLVENDO Harry Potter [Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.] A série literária Harry Potter de J. K. Rowling originou algumas controvérsias. A maioria destas vem da idéia de que a magia nos livros promove a bruxaria entre crianças e que irá levá-las para o ocultismo. Outras controvérsias envolvem infração dos direitos de copyright de obras anteriores, ou autores tentando piratear as obras de Rowling. Alegações de infração de marcas e copyright Em 1999, Nancy Kathleen Stouffer, também conhecida pelo pseudônimo N.K. Stouffer, começou a alegar direitos autorais e marca registrada que teriam sido infringidos por J.K. Rowling, por causa dos livros de Stouffer The Legend of Rah and the Muggles e Larry Potter and His Best Friend Lilly, publicados em 1984. Stouffer teria inventado os muggles (trouxas), espécie de humanóides não-mágicos, e o personagem Larry Potter, um garoto que usa óculos e tem cabelo preto. Stouffer sustenta até hoje que não são apenas estes exemplos e nomes similares mas que é "O efeito cumulativo de tudo isso combinado" com outras semelhanças que ela lista em seu site "Verdadeiros trouxas". Rowling, juntamente com a Scholastic, sua editora americana, e a Warner Bros., detentora do direito dos filmes da série, entraram com um processo próprio tentando uma declaração jurídica de que eles não haviam infringido qualquer dos trabalhos de Stouffer. Rowling, através do uso de testemunhas especializadas que colocaram em dúvida a autenticidade das provas de Stouffer, venceu o caso, e a obrigou a pagar multa de US$ 50.000 por seu "padrão de má conduta intencional ", inclusive obrigando-a a pagar parte das taxas legais do julgamento. Em 2002, uma "sequência" não autorizada da série, intitulada Harry Potter e Leopardo e o Dragão foi posta à venda na República Popular da China. Esse livro, miseravelmente escrito por um ghost-writerchinês, contêm personagens de vários autores, incluindo Gandalf de o Senhor dos Anéis, e o Mágico de Oz, de L. Frank Baum. Os advogados de Rowling venceram a ação contra os editores, que tiveram de pagar indenizações. Oposição religiosa à bruxaria Rowling tem enfrentado uma considerável reação aos temas da magia e bruxaria. Desde 1999, os livros de Harry Potter estão no topo da lista de livros com mais queixas da Associação de Bibliotecas dosEUA, com algumas igrejas americanas banindo completamente os livros. Em resposta à questão: "Você acha que Harry Potter promove a Wicca?", Rowling respondeu em 2001 que "Não é verdade. Nunca uma criança chegou a mim e disse 'Por sua causa eu decidi devotar minha vida ao oculto'. As pessoas subestimam demais as crianças. Elas sabem que Harry Potter é ficção." DE PROTESTANTES Uma das maiores fontes de reações são de alguns grupos cristãos protestantes que acreditam que a imagem supostamente pagã da série é perigosa para suas crianças. "[A série Harry Potter] contém algumas lições poderosas e valiosas sobre o amor e a coragem e a vitória final do bem sobre o mal", disse Paul Hetrick, porta-voz do Focus on the Family, um grupo cristão norte-americano. "Entretanto, as mensagens positivas são embaladas em meio a bruxaria, que é diretamente denunciada nas Escrituras". Na mesma linha de pensamento, em 2002, Chick Publications produziu uma história em quadrinhos chamada A Bruxa Nervosa, que afirmava que "os livros de Potter abrem uma porta que colocarammilhões de crianças desavisadas no inferno". A Chick Publications também lançou um DVD intitulado Harry Potter: Witchcraft Repackaged (Harry Potter: bruxaria re-embalada) , onde afirma-se que "O mundo de Harry diz que beber sangue de animais dá poder, um satânico sacrifício humano e o poderoso sangue de Harry dão vida nova, possessão demoníaca não é espiritualmente perigosa e mais, é normal e aceitável." Esse medo religioso foi parodiado em um artigo no jornal humorístico The Onion , que alegou que o "Alto Sacerdote do Satanismo" dissera que "Harry é um enviado de Deus para nossa causa". A sátira foi copiada e colada numa corrente de email que enganou muitos crédulos, que aparentemente não repararam na ironia de um satanista usando a palavra "enviado de Deus". Um episódio de The Simpsons fez referência ao tema da bruxaria de Harry Potter. Ned Flanders, personagem evangélico, está lendo um livro de Harry Potter e termina-o com "... e então Harry Potter e todos os seus amigos foram direto para o Inferno por praticar bruxaria!", e seus filhos comemoram enquanto Ned joga o livro no fogo. DE CATÓLICOS O Vaticano apresentou uma visão confusa sobre os livros. Em 2003, o Monsenhor Peter Fleetwood, padre do Vaticano, afirmou durante uma conferência com a imprensa sobre diálogo inter-religioso que "Se eu entendi bem as intenções da autora de Harry Potter, [os livros] ajudam as crianças a ver a diferença entre o bem e mal. E ela é muito clara nisso", acrescentando que Rowling é "cristã por convicção, e cristã em seu modo de viver, mesmo em seu modo de escrever". Este comentário foi entendido pelos mídia como uma aprovação dos livros pela Igreja Católica, e por extensão, pelo então Papa, João Paulo II. Entretando, não há evidência de que o Papa ou a hierarquia do Vaticano tenham aprovado oficialmente os romances. Quando era Prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, o Papa Bento XVI condenou os livros em uma carta, expressando gratidão pela publicação de um livro sobre o assunto, onde se alega que a série é "uma sedução sutil, que [...] desvirtua a cristandade da alma, antes que ela possa desenvolver-se plenamente. Fleetwood escreveu em resposta que essas observações foram mal interpretadas, que a carta parecia ter sido escrita por um assistente do então cardeal. Críticas duras aos livros também vêm do exorcista católico oficial de Roma, Padre Gabriele Amorth, que crê que "Harry Potter esconde a assinatura do rei das trevas, o diabo". Ele contou ao tablóide britânico Daily Mail que os livros fazem uma falsa distinção entre magia negra e magia branca, quando, na realidade, essa distinção "Não existe, pois a magia sempre torna ao mal". Amorth acredita que os livros podem ter uma má influência nas crianças deixando-as interessadas pelo ocultismo. E no 3º Congresso Nacional de Exorcistas, ocorrido na cidade do México em 2007, o sacerdote italiano Francesco Bamonte, famoso exorcista e um dos principais relatores do evento, afirmou que "Harry Potter induz ao satanismo e distancia da fé em Deus". Em entrevista ao jornal mexicano "Milenio", ele concluiu dizendo que "o objetivo do filme é procurar induzir os adolescentes a uma mentalidade próxima ao esoterismo e à magia". A RESPOSTA DE ROWLING J. K. Rowling negou repetidamente a afirmação de que seus livros levariam as crianças à bruxaria. De fato, Rowling indicou várias vezes que se considera cristã. Há inclusive indicações de que os livros podem ser eventualmente tomados como alegorias cristãs: Eu sou cristã e isso parece ofender bem mais os religiosos do que se eu dissesse que não existe Deus. Sempre que fui perguntada se eu acreditava em Deus, eu respondi 'sim', porque eu acredito. Mas ninguém nunca foi mais fundo que isso realmente, devo dizer que isso é bom para mim... Se eu falar muito livremente sobre isso, acho que o leitor inteligente - sejam 10 ou 60 - poderá adivinhar o que está vindo nos livros. DESAFIOS PÚBLICOS A série tem sido freqüentemente desafiada na Justiça por alegações de conteúdo impróprio. Nos Estados Unidos, a série está no sétimo lugar na lista de livros mais desafiados em bibliotecas americanas entre 1990 e 2000, apesar de só ter sido publicada nesse país em 1997. Não é claro, porém, quantas vezes as bibliotecas realmente restrigem o acesso aos livro, e houve muitos fracassos em fazê-lo. Laura Mallory, mãe de três crianças no estado americano da Geórgia, ganhou fama em 2006 por tentar constatemente banir os livros de Harry Potter da biblioteca da escola de seus filhos. Mallory afirma que os livros trazem "Temas do mal, bruxaria, atividade demoníaca, sacrifício de sangue maligno, feitiços e ensinam as crianças tudo isso". Ela admitiu que não leu a série de livros em parte por que "Eles são muito longos e eu tenho quatro filhos. Eu coloquei muito trabalho no que estudei e li. Acho que seria hipócrita de minha parte ler todos os livros, honestamente". [26] Ela foi ao Conselho de Educação do Condado de Gwinnett com suas preocupações, mas seu pedido foi negado. A procuradora do Conselho de Educação, Victoria Sweeny, disse que se todas as escolas removessem todos os livros que contém referências a bruxas, elas teriam de banir "Macbeth" e "Cinderela". Mallory foi nomeada pelo jornal Washington Post a "Idiota do Ano de 2006" [27] Depois, ela perdeu uma apelação com o Conselho de Educação do Estado da Geórgia. Mallory afirma que apelará da decisão do estado da Geórgia de permitir os livro nas escolas.".

FEITIÇARIA NOS DESENHOS ANIMADOS

Não bastassem os filmes e a literatura até os desenhos animados estão dominados pela feitiçaria "Cavaleiros do Zodíaco" é um bom exemplo disso. Os signos do zodíaco e a astrologia são instrumentos demoníacos de feitiçaria e mostram uma mitologia amigável para os jovens. Não apenas a grega, mas também a nórdica.
Poderes de uma armadura, mas não os poderes do Espírito Santo e uma armadura, mas não a de Deus.
Vejamos um exemplo:
A FÊNIX era uma ave que não nascia de outras, mas de si mesma. Ela viva 500 anos e num determinado dia fazia um ninho com ervas aromáticas, se instalava e punha fogo nele, batendo as asas cada vez mais fortes. Lá ela morria, virava cinzas e dessas cinzas nascia uma ave jovem, destinada a viver tanto quanto a original. A Fênix representava o ciclo da vida, onde nascer e morrer soa fenômenos interligados. Grécia, Roma, Índia e China possuem obras de arte que descrevem a Fênix desde tempos que antecedem o nascimento de Cristo. Em Cavaleiros do Zodíaco, IKKI foi quem se tornou o Cavaleiro de Fênix.
Há muitas outras histórias e manifestações artísticas que envolvem a ave, como um conto dos irmãos Grimm, "Os Seis Cisnes", que narra a história de seis príncipes transformados em cisnes por uma bruxa. Em sua homenagem, os cientistas deram o nome de Cygnus (cisne, em grego) a uma constelação, em 1971, no centro da qual, descobriram um brilho intenso que pode ser uma estrela supernova ou um buraco negro. Entre os Cavaleiros do Zodíaco um jovem de 16 anos é protegido pela constelação de cisne: HYOGA.
(Segundo Os mitos que deram origem aos Cavaleiros do Zodíaco www.abrademi.com - Cristiane A. Sato): " Os mitos que deram origem aos Cavaleiros do Zodíaco - Através dos Cavaleiros do Zodíaco na TV, toda uma geração de jovens está podendo conhecer um pouco do que a cultura clássica deixou para a humanidade. Pois é, a origem dos Cavaleiros se encontra alguns séculos antes do nascimento de Cristo. Você vai conhecer melhor toda a incrível história que cada um dos Cavaleiros carrega. ATENA Os antigos gregos acreditavam que quando o mundo foi criado, a partir da confusão em que todos os elementos ar, terra, água e fogo vivam misturados, ou seja, a partir do Caos, os deuses andavam pela terra governando e interferindo na vida dos seres humanos. É isso mesmo, eles vinham aqui e mandavam e desmandavam... O maior destes deuses era Zeus (Júpiter). Ele era considerado pai de todos os outros deuses e homens. Quando Ele quis dar conhecimento e sabedoria para os humanos, teve uma filha: Atena (Minerva). Apesar de ser protetora do conhecimento, das artes úteis e ornamentais (agricultura, navegação, tecelagem), ela era defensiva e por isso não se entendia muito bem com seu meio-irmão Ares (Marte), deus da guerra. Ele possuía um selvagem amor pela violência e pelo derramamento de sangue. Os gregos dedicavam cada uma de suas cidades a um deus. A capital da Grécia é a cidade concedida à deusa da sabedoria e tem o seu nome, Atenas. No ponto mais alto da cidade foi erguido um templo dedicado a ela: o Partenon. Em Cavaleiros do Zodíaco, jovem Saori Kido seria a atual reencarnação da deusa Atena. De acordo com a história as guerras e o sofrimento são as conseqüências da ignorância e do espírito violentas dos homens. A cada 200 anos, Atena é enviada novamente a Terra para impedir que a humanidade se aniquile pela falta de bom senso. Junto com ela, retornam seus antigos defensores. O difícil é que demora ainda alguns anos para que tanto Atena como seus Cavaleiros despertem totalmente essa consciência e seus poderes. Saori cresce como uma típica "filhinha de papai" até que, já adolescente, durante um torneio que decidiria qual dos novos cavaleiros herdaria a armadura de seu grande defensor, Aioros, ela desperta para sua verdadeira identidade e missão. A estátua "Minerva de Partenon", feita em mármore, marfim e ouro, e que hoje está no Museu Britânico, em Londres, aparece freqüentemente em Cavaleiros do Zodíaco, representando o cosmo de Saori.FÊNIX A FÊNIX era uma ave que não nascia de outras, mas de si mesma. Ela viva 500 anos e num determinado dia fazia um ninho com ervas aromáticas, se instalava e punha fogo nele, batendo as asas cada vez mais fortes. Lá ela morria, virava cinzas e dessas cinzas nascia uma ave jovem, destinada a viver tanto quanto a original. A Fênix representava o ciclo da vida, onde nascer e morrer soa fenômenos interligados. Grécia, Roma, Índia e China possuem obras de arte que descrevem a Fênix desde tempos que antecedem o nascimento de Cristo. Em Cavaleiros do Zodíaco, IKKI foi quem se tornou o Cavaleiro de Fênix. Ele foi para a Ilha da Rainha da Morte no lugar de seu irmão mais novo, SHUN, que provavelmente não sobreviveria às duras condições de treinamento da ilha. A prova foi ruim mesmo e isso, principalmente, por causa do mestre da ilha, um homem cruel e de mente deturpada. O próprio IKKI não teria conseguido agüentar tanto tempo na ilha se não fosse pela gentil ESMERALDA, filha do mestre e primeiro amor do jovem cavaleiro. Ela discordava dos métodos violentos do pai. ESMERALDA é morta pelo próprio pai e IKKI "explode" de ódio. Conquista, então, a Armadura de Fênix e mata seu mestre. Tanto sofrimento fez com que IKKI se tornasse amargo, violento e egoísta. O que é legal é que assim como a ave, a armadura de IKKI tem a capacidade de se reconstruir mesmo que seja transformada em pó. No início ele usa seus poderes para roubar a Armadura de Ouro de Sagitário para o mestre ARES, inclusive agredindo SHUN. A luta dos cavaleiros para recuperar a armadura é também a luta de SHUN para recuperar seu irmão. Através da amizade dos cavaleiros e do carinho do irmão caçula, IKKI literalmente renasce para o bem, sem abrir mão do individualismo que o torna bem diferente dos demais cavaleiros. Ele é na essência a ave Fênix. DRAGÃO No ocidente os dragões são vistos como monstros terríveis, como a serpente marinha que atacou Andrômeda, como elementos do mal. Agora, no oriente, em especial na China, a história é outra! Os dragões têm uma fama bem diferente... Eles são seres poderosos senhores e elemento água, são eles que trazem os trovoes, os raios e a chuva. O dragão representa força, felicidade e prosperidade. Em Cavaleiros do Zodíaco, o jovem chinês SHIRIYU é o protegido da constelação do Dragão. Órfão, SHIRIYU também foi viver sua infância na Fundação Grado, de onde saiu para ser treinado na China pelo velho mestre sábio. Depois descobre ser o Cavaleiro de Libra. De todos os meninos da Fundação, SHIRIYU teve o treinamento mais agradável, por estar em sua terra natal, por ter um mestre sábio e equilibrado e por ter o apoio de uma amiga gentil e carinhosa como SHUNREI. Mas isso não quer dizer que seu treinamento tenha sido mais fácil. Pelo contrário! SHIRIYU é o próprio dragão em forma de gente. Seu elemento é a água (ele tende a ficar mais forte com ela) e seu poder é capaz de fazer a água de uma cachoeira correr para cima. O brilho de seu cosmo é como o brilho dos olhos de um dragão. Depois da difícil batalha das 12 Casas, SHIRIYU prova ser digno de se tornar um Cavaleiro de Ouro e "herda" a Armadura de Libra de seu velho mestre. O Ano Novo chinês sempre é comemorado com fogos de artifício e um desfile onde as pessoas carregam um comprido e sinuoso dragão, símbolo de felicidade e prosperidade. ANDRÔMEDA Andrômeda era filha do rei Cefeu e da rainha Cassiopéia. Diz a lenda que um dia a rainha Cassiopéia se atreveu a comparar sua beleza com as das divindades marinhas. O convencimento da rainha foi castigado: as divindades mandaram um monstro para devastar o litoral do reino de Cefeu. Desesperado, o rei consultou os deuses e foi aconselhado a oferecer sua filha Andrômeda em sacrifício ao monstro. A moça aceitou o seu cruel destino para poder salvar o povo. Foi acorrentada às rochas no meio do mar para que o monstro a devorasse. Quando isso aconteceu o jovem guerreiro Perseu chegou ao local. Ele era filho de um deus com uma mortal e se tornou um herói ao matar a Medusa, mulher-monstro com cabelos de serpente que transformava em estátuas de pedra aqueles que a olhavam. Puxa! Esse negócio de herói é mais antigo que a gente imaginava! Mas voltando pra história: quando Perseu viu Andrômeda, perguntou aos reis o que estava acontecendo e, depois de saber se tudo se propôs a matar o monstro com a condição de que os reis lhe prometessem a filham em casamento. Claro que os pais disseram "sim". Nessa situação você diria sim para qualquer coisa... Perseu destruiu a serpente e libertou Andrômeda. Depois foi recebido com alegria pelo povo e pelos reis, que à noite deram um grande banquete para comemorar o casamento de Perseu e Andrômeda. Em Cavaleiros do Zodíaco, foi o jovem SHUN que conquistou a honra de envergar a armadura de Andrômeda. SHUN foi o escolhido para ser treinado na ilha da Rainha da Morte, lugar onde ninguém tinha voltado vivo. Conhecendo a fragilidade de seu irmão e a fama da ilha, IKKI (que ia para a ilha de Andrômeda) decide trocar de lugar com SHUN. Na ilha de Andrômeda, SHUN treina apenas com o objetivo de se tornar cavaleiro para poder reencontrar o irmão. Ele detesta confronto, prefere apanhar a bater, e usa seu poder só para atingir seu objetivo. As correntes que SHUN usa ao uma alusão às correntes que serviram para prender Andrômeda nas rochas. Assim como todos os rapazes que treinaram para tentar conquistar armadura, SHUN tem o rosto delicado e a coragem da heroína. A Galáxia M31, a mais distante que pose ser vista da Terra a olho nu, foi batizada de Andrômeda. Esta galáxia sempre aparece no desenho representando o cosmo de SHUN. CISNE O cisne é uma ave típica de regiões temperadas e se adaptam bem a lugares frios. Há uma espécie de cisne que vive na Sibéria, leste da Rússia, e todo o ano, durante o inverno, migra para as regiões mais quentes da Ásia. Ave bela e elegante, sempre foi protagonista de inúmeras expressões artísticas no mundo inteiro, principalmente em literatura, dança e música. Quando nasce é meio desengonçado e as penas não são cheias. Isso serviu de inspiração para o escritor norueguês Hans Christian Andersen, no século retrasado, criar um dos contos mais populares do mundo: "O Patinho Feio". Há muitas outras histórias e manifestações artísticas que envolvem a ave, como um conto dos irmãos Grimm, "Os Seis Cisnes", que narra a história de seis príncipes transformados em cisnes por uma bruxa. Em sua homenagem, os cientistas deram o nome de Cygnus (cisne, em grego) a uma constelação, em 1971, no centro da qual, descobriram um brilho intenso que pode ser uma estrela supernova ou um buraco negro. Entre os Cavaleiros do Zodíaco um jovem de 16 anos é protegido pela constelação de cisne: HYOGA. De todos os cavaleiros, HYOGA foi o único que teve mais contato com sua mãe. Ela faleceu num naufrágio quando ele era criança. Seu tipo físico diferente lhe dá a fama de ser o mais bonito dos cavaleiros. Seu pai era japonês e a mãe era russa, o que fez com que ele nascesse meio oriental, com olhos levemente repuxados, mas azuis, e cabelos cor de mel. HYOGA encarnou o próprio cisne com a beleza e a facilidade de enfrentar o frio. Foi treinado na Sibéria e manipula baixas temperaturas. O frio é" o seu poder. Para ativar seu cosmo, HYOGA dança passos de "O Lago dos Cisnes", um balé criado por compositor russo em 1876. Durante a batalha das 12 Casas, HYOGA é obrigado a enfrentar CAMUS, Cavaleiro de Ouro que foi mestre do Cavaleiro de Cristal que o treinou na Sibéria. Demonstrando seu valor e despertando seu 7º sentido, HYOGA herda a Armadura de Aquário de CAMUS. PÉGASO Dizem as lendas gregas que quando Perseu matou a Medusa, o sangue escorreu de seu pescoço, caiu sobre a terra e se transformou no cavalo alado Pégaso. No início Pégaso era impetuoso como um cavalo selvagem e foi Atena que pegou e o amansou. Mais tarde, depois de muitas aventuras, ele serviu de mensageiro das musas e é freqüentemente mencionado pelo poetas clássicos e modernos como símbolo de liberdade. O jovem SEIYA é o cavaleiro da armadura de Pégaso. Quando criança, ele e sua irmã mais velha, SEIKA, se tornaram órfãos e foram criados num dos orfanatos da Fundação Grado. Aos 3 anos de idade Seiya foi separado da irmã e, alguns anos de pois, foi enviado à Grécia para ser treinado pela jovem Amazona de Água chamada MARIN. Decido a se tornar Cavaleiro para poder reencontrar sua irmã, SEIYA conquista a armadura de Pégaso numa disputa com o gigante CÁSSIUS, aprendiz da Amazona SHINA. De volta ao Japão e frente com SAORI, SEIYA era o próprio Pégaso indomado. Revoltado por ter sido separado da irmã e por não saber mais onde ela está, SEIYA não estava disposta a participar das disputas pela armadura de Sagitário. Mas as coisas foram acontecendo e aos poucos ele foi fazendo amigos. Passou a entender e aceitar SAORI como a nova Atena e descobriu que sua treinadora, MARIN, era sua irmã SEIKA. Depois de duras provas SEIYA demonstra ser digno de herdar a Armadura de Ouro de Sagitário. Seu nome que significa em japonês FLECHA ESTELAR, combina bem com as flechas de sagitário. As asas da armadura de ouro substituíram as de seu elmo de Pégaso e agora dão a SEIYA a capacidade de voar. O cavaleiro representa a liberdade assim como Pégaso. Cristiane A. Sato.".

FEITIÇARIA NAS REVISTAS INFANTIS

Perguntei, quando estava estudando heresiologia em meu Bacharel em Teologia, ao dono de uma banca de revistas a respeito dessa revista WITCH se vendia bem e ele me respondeu que não podia chegar que já esgotava.
Ê outro trabalho com o público infantil que está fazendo bastante sucesso comercialmente e a população já se acostumou com o tema não se importando com sua influencia e quem pode estar por trás disso.
(Segundo W.I.T.C.H. Número 28 http://www.disney.pt/Publishing/Witchma-gazine/magazine.htm): "W.I.T.C.H. Número 28 - Tão longe, tão perto *Cornelia, Hay Lin e Taranee chegam a Port Nelson para a sua estada na Academia de Redstone. *O Oráculo apresenta Orube às Witch. *Será a sua nova companheira e estará ao lado delas durante a nova missão: resolver o conflito com Ari, o senhor de Arkhanta. *Com Orube, as Witch tentam convencer Ari a desistir do seu plano para se vingar do Oráculo. *Por causa do feitio irascível de Orube, esta primeira tentativa é um fracasso, e as Witch vêem-se outra vez metidas em sarilhos.".

FEITIÇARIA NA INTERNET

A revista acima comentada possui u ma página na internete que instrui a fazer poções mágicas para seu público e tudo é como se fosse uma brincadeira que as meninas estão brindo de bonecas.
(Segundo W.I.T.C.H. [Misture os Ingredientes] http://www.disney.pt/Publishing/Witch-magazine/fun/potion.htm): "[Já leste a história das W.I.T.C.H. intitulada? O Mal Menor? Emtão, lê agora as perguntas seguintes. Se responderes a todas corretamente, Orube será transformada numa rã!!".

FEITIÇARIA ORIENTADA

Temos também como parte de um sistema inteligente um curso de bruxaria a nível superior pela Universidade - "Casa da Bruxa". E isso é aqui no Brasil mesmo e não é ficção. O público interessado cresceu tanto que eles já organizaram uma faculdade para formar seus bruxos. A imagem da bruxa velha e feia que cozinhava criancinhas é mito do passado; mas a bonita e inteligente que aprofunda seus conhecimentos e trabalha a favor das trevas é real e além disso faz discípulos de sua crença.
(Segundo Curso de Bruxaria Natural http://www.casadebruxa.com.br/v3/default.asp): Detalhe do Curso: BRUXARIA NATURAL - A FILOSOFIA DA TRANSFORMAÇÃO - 10/4/2010 Professor: TANIA GORI E EQUIPE Conteúdo: Por Tania Gori Durante a nossa vida procuramos em diversas partes do mundo respostas sobre, quem somos e porque estamos aqui, quando temos todas elas respondidas dentro de cada um nós. É só procurar... NOVO FORMATO CURRICULO História e filosofia Desenvolvendo a Intuição Entendendo os 4 elementos (Terra, água, fogo e ar) Aprendendo a trabalhar com ervas mágicas e aromas Exercícios práticos de como utilizar o 6.o sentido no dia-a-dia The secret na pratica E MUITO MAIS Objetivo: Desde os primórdios o ser humano sempre utilizou os seus 5 sentidos (visão, olfato, tato, paladar e audição) para que pudesse viver em harmonia com a natureza e seus semelhantes e o 6o. Sentido (intuição ou paranormalidade) para poder entrar em contato com a natureza invisível do planeta. O 6º. Sentido sempre fez parte de cada um de nós independente de nossa vontade, porem em muitos casos adormecidos por uma existência inteira, justamente por desconhecer todo o seu potencial. A palavra Bruxa, diferente do que dizem, vem do grego antigo que significa desabrochar. Da mesma maneira que aprendemos Filosofia, Historia para entendermos aspectos da humanidade estudamos a Bruxaria que é a ciência da transformação, ou seja, para sairmos de nossa rotina do dia-a-dia precisamos enxergar a vida através dos olhos da alma para podermos desabrochar em uma vida repleta de oportunidades para amar, prosperar, harmonizar-se com a natureza e viver em equilíbrio com tudo o que nos rodeia. Faça o curso Bruxaria Natural e conheça uma ciência diferente repleta de mistérios revelados. Seja bem vindo. Duração: 60encontros Horário: 13:00h ás 22:00h Encontros: Sabado Mensal Matrícula: 53 Investimento: 1200 Observação: Divididos em 15 parcelas Sócio: 1200".

CONCLUSÃO

Agora, de posse dessa gama de conhecimentos sobre feitiçaria e como ela esta atuando em nossos dias, devemos refletir bem a seus respeito e tomar uma posição como cristãos. Devemos: Em se falando de ministérios - repensar as visões teológicas e a educação cristã. Seminário ou Faculdade (curso teológico), EBD Escola Bíblica Dominical, EBF Escola Bíblica de Férias, Discipulado, Evangelização, Louvor e Oração. Precisão de um novo foco de trabalho, ou seja, Batalha Espiritual e crescimento sólido; renovação de poder do Espírito Santo. Uma frente de oração intercessora e uma conscientização de todo o povo cristão a esse respeito. E como membros individuais do corpo de Cristo, uma maior fidelidade e comunhão com Deus e sua obra e a capacitação sobrenatural do Espírito Santo. Assim teremos condições de em tempo reagirmos a tão grande frente ocultista.
Oremos e conscientizemos nossos irmãos dessa realidade; e lutemos preparados na -Palavra de Deus e no Poder Sobrenatural do Espírito Santo.
Deus o Abençoe.

Bibliografia:

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Bíblica NOVA VULGATA Bibliorum Sacrorum Editio, [...]Auctoritate Ioannis Pauli PP. II Promulgata - Fonte Vaticano: www.vatican.va/index.htm
Bíblia Sagrada - Bíblia de Jerusalém, Tradução do Texto em língua Portuguesa diretamente dos originais, Nova Edição Revista, Edições Paulinas, 1985.
Bíblia TEB, Nova edição Revista e Corrigida, Edições Loyola, São Paulo, Brasil, 1995.
Bíblia Sagrada, 167ª edição, tradução portuguesa da versão francesa dos originais grego, hebraico e aramaico, traduzidos pelos Monges Beneditinos de Maredsous [Bélgica], Revisada por Frei José Pereira de Castro, O. F. M. e pela equipe auxiliar da Editora.Edição Claretiana - 2005. Editora Ave-Maria.
Bíblia do Ministro, Edição com Concordância , Nova Versão Internacional - SBI, Editora Vida,2002.
Dicionário da Bíblia - Prof. John D. Davis [tradução do Rev.J.R. Carvalho Braga], 22.ª edição, 2002, HAGNOS / JUERP.
Dicionário da Enciclopédia Encarta, 2001, Microsoft.
Uol-Michaelis, Moderno Dicionário da Língua Portuguesa - www.michaelis.uol.com.br.
Dicionário Antônimo e Sinônimos, Dermival Ribeiro Rios, 1.ª edição, Difusão Cultural do Livro, São Paulo, 2005.
Minidicionário da Língua Portuguesa, Aurélio Buarque de Holanda Ferreira Século XXI, Editora Nova Fronteira, 4.ª Edição Revista e Ampliada, 2001.
Dicionário da Bíblia de Almeida - 2aEdição (c) 1999 Sociedade Bíblica do Brasil; (c) 2005 Versão eletrônica Sociedade Bíblica do Brasil.
Dicionário Teológico - Pr. Claudionor Corrêa de Andrade, 9.ª edição, 2000, CPAD
Dicionário Bíblico Ebenezer 3.5, desenvolvimento: Marcelo de Lima Araújo, dicionarioebezer@yahoo.com.br; distribuição: http://kamati.sites.uol.com.br
DICIONÁRIO BÍBLICO STRONG, Léxico Hebraico, Aramaico e Grego de Strong, (c) 2002 Sociedade Bíblica do Brasil, SOCIEDADE BÍBLICA DO BRASIL.
Dicionário VINE "O significado Exegético e Expositivo das Palavras do Antigo e do Novo Testamento" - Tradução Luis Aron de Macedo, W. E. Vine, Merril F. Unger, William White Jr ; 5.ª Edição - Rio de Janeiro, CPAD, 2005.
O Novo Comentário da Bíblia - Editado pelo Prof. F. Davidson, MA, DD; Colaboradores Rev. A. M. Stibbs, MA, DD Rev. E. F. Kevan, MTh ; Editado em português pelo Rev. Dr. Russell P. Shedd, MA, BD, PhD ; (c)1953, 1954 de Inter-Varsity Press (Londres, Inglaterra) Título do original: The New Bible Commentary . Publicado no Brasil com a devida autorização e com todos os direitos reservados por Sociedade Religiosa Edições Vida Nova.1a edição: 1963 Reimpressões: 1972, 1976, 1979 2a edição: 1980 Reimpressões: 1983, 1987, 1990 3a edição: 1995 Reimpressão: 1997 .
Mitologia Nórdica - www.magiadourada.com.br
Livro Apócrifo de Enoch, PDF.
Bíblia de Estudo Pentecostal
Mitologia Greco-Romana, Copyright(c) Editora Opus Ltda. Tradução Aldo Della Nina, René Ménard, Fittipaldi Editores Ltda. São Paulo, 1985.
Livro dos Mortos, Instruções para recitar a formula - http://www.-ampulhetta.org/textos/livro_mortos.pdf
Livro dos Mortos, oração a ser recitada para cada um do 42 juizes - //www.coljxxiii.com.br/webquest/caio/18 - Livro dos Mortos.doc
Astrologia Babilônica - http://www.magianegra.com.pt/astrologia_babilonica.htm
Píton - http://pt.wikipedia.org/wiki/Piton
Oráculo de Delfos - http://pt.wikipedia.org/wiki/Oráculo_de_Delfos
História dos Hebreus - obra completa, Flavio Josefo, Trad. De Vicente Pedroso. Rio de Janeiro, 1990, CPAD.
Curso de Magia por J.R.R.ABRAHÃO - http://www.supervirtual.com.br
NOS PRIMÓRDIOS Estudo Teológico a CRUZ de autoria do Pr. Murilo Mendes Maciel publicado em Teologiaclub.com na data de 2 de Novembro de 2007 - www.teologiaclub.com/estudosteologicos/acruz
DEMÔNIOS Estudo Teológico NOÇÕES DE DEMONOLOGIA de autoria do Pr. Murilo Mendes Maciel publicado em Teologiaclub.com na data de 2 de Fevereiro de 2008 - www.teologiaclub.com/estudosteologicos/noçoesde-demonologia
Carta Astrológica - http://www.fontedeluz.com/index.php?ver=2&-id=116
Bruxa (inquisição) - http://pt.wikipedia.org/wiki/Bruxa
Caça às Bruxas - http://wicca2000.sites.uol.com.br/page10.htm
Forte ligação da Maçonaria com a Feitiçaria http://portalcot.com/reporter/ex-feiticeiro-iluminista-revela-a-forte-ligacao-da-maconaria-com-a-feiticaria/
Bíblia em Latim PDF.
Curso de Bruxaria Natural http://www.casadebruxa.com.br/v3/default.asp
Os mitos que deram origem aos Cavaleiros do Zodíaco www.abrademi.com - Cristiane A. Sato
W.I.T.C.H. [Misture os Ingredientes] http://www.disney.pt/Publishing/Witch-magazine/fun/potion.htm
W.I.T.C.H. Número 28 http://www.disney.pt/Publishing/Witchma-gazine/magazine.htm
Candomblé Religiões Afro - http://www.cti.furg.br/~marcia/c02re-ligioes/afro.htm
COM-TROVERSIAS ENVOLVENDO Harry Potter http://pt.wikipe-dia.org/wiki/Controvérsias_envolvendo_Harry_Potter


O SATANISMO EXISTE

                                
            RITUAL SATÂNICO                          RITUAL SATÂNICO             ANTON LAVEY & DIANE LAVEY

A primeira declaração oficial na qual  se reconhecia a existência do satanismo produziu-se na corte em 12 de Julho de 1680, em Paris, durante o reinado de Luís XIV, quando Madame Montespan, amante do rei, reconheceu que efectuava missas negras consagradas ao Diabo. Para não perder os favores do rei não hesitou em sacrificar crianças recém-nascidos na celebração das missas negras e consagrar o seu sangue a Satanás.

O próprio corpo nu da favorita do real servia de altar nos sacrifícios. Os povos e as tribos mais antigas do mundo, e muito especialmente os persas, acreditavam na existência de um Deus bom e de um mau. Com o passar do tempo, os Judeus foram sensivelmente influenciados por estas crenças entre os anos 331 a.C. e 538 a.C. Nessa época, a antiga Palestina, ou Judeia, fazia parte do enorme império persa, que era duo teísta, e a judaica, claramente monoteísta.
O resultado desta união foi a introdução da ideia da existência de outro deus maléfico, adversário do Deus benéfico.

Tudo o que se relaciona com o reino do mal deve ser observado do ponto de vista filosófico. Existem verdadeiros especialistas do tema do Diabo, como o investigador Jean Wier, que , na consequência da constatação de outros eruditos na matéria, considera que o reino do Diabo está organizado como se de um batalhão se trata-se.
Existe um chefe supremo de todos os Diabos chamado Lúcifer ou Satã, ente maléfico por excelência. Junto ao todo poderoso Satã encontra-se uma série de ajudantes e servos, que formam a sua corte e subdividem em:

Rei................................Lúcifer                                             Príncipes.......................72 diabos maiores
Legiões.........................1111 diabólicas
Cada legião................... 6666 diabos menores

O Diabo tem uma filosofia autenticamente mercenária e os seus «favores especiais» são concedidos em troca do sacrifício de um ser vivo, que na maioria das ocasiões, é um animal. Dependendo das intenções desejadas, os animais sacrificados são brancos ou pretos; a sua cor está relacionada com o tributo que tenha de pagar; os brancos são para angariar, conseguir, obter coisas; os pretos são para abandonar, eliminar, exterminar.

Uma vez obtido o sangue fresco e o cálice cheio do líquido vital, procede-se à sua consagração de oferenda ao Diabo com invocações como estas: Hoc est meum Belzebu, Lúcifer ou Satã, ao mesmo tempo que o conteúdo do cálice diabólico rega o corpo da neófita. Entretanto, os adeptos recitam salmos enquanto giram em volta do altar humano.



MANIFESTAÇÃO DO SATANISMO


O satanismo, como filosofia , surgiu da suposta rejeição da Natureza por Deus, por ser impura e imperfeita. Mais tarde, tudo o que a Igreja rejeita e condena é aproveitado pelo Diabo, que se serve disso e o explora, por Satã é o «principie deste mundo». É ele que nos faz ter uma vida terrestre sem preocupações, uma vida de bens imediatos, sem nunca pensar hipotética , e ainda por demonstrar, vida ulterior.

Pelo contrário, a Igreja Católica move-se num mundo cinzento e postula a ideia da dor, do sofrimento, da resignação e a esperança de que, através da morte , se aceda a uma vida espiritual melhor. Esta dicotomia criou o bem e o mal e a única arma que a Igreja tem para contrapor à força da vida alegre e diabólica é a ameaça divina de fechar a porta do reino do céu aos seguidores do satanismo.  Muitas foram as pessoas que , não se sentindo completamente identificadas com o Deus bom, monoteísta, judeu-cristão, o rejeitaram e se inclinaram para adorar o seu rival: Satã.

                        
       RITUAL SATÂNICO                              ANTON SZANDOR LAVEY                  BODE SATÂNICO

Os seus seguidores prometeram-lhe amor eterno, servilismo humano e espiritual em troca de lhes facultar riquezas e poder sobre o resto dos seres humanos. Estas pessoas criaram métodos para entrar em contacto com ele e organizaram e sistematizavam determinados ritos de adoração ao Diabo.  Constitui-se assim uma forma de magia negra conhecida vulgarmente por satanismo, que engloba, de facto, todos os libertinos e transgressores das proibições da Igreja.

A liturgia do satanismo deu origem à celebração das missas negras, as quais são, essencialmente, actos ritualísticos-esotérico-religiosos de oferta da vida ao Diabo através dos sacrifícios. São orientados para a obtenção de poderes sobrenaturais para situar o homem à altura dos seres superiores, isto é, converterem-se em autênticos seres diabólicos pelo facto de o deu espírito estar possuído pelo Diabo.

O satanismo manifesta-se em todo o seu esplendor através da celebração das missas negras. De facto, este é um ritual praticado assiduamente desde o século VII, consistindo em copiar as missas cristãs, colonizar o rito cristão, mas com uma simbologia totalmente inversa.

A missa negra, no entanto, tem variantes na sua encenação e a sua oferenda de consagração é dirigida a uma divindade maléfica. Os seus actos consistem em repetir fundamentalmente os mesmos gestos simbólicos e fazê-los completamente ao contrário dos efectuados na missa cristã.
A consagração do vinho é substituída pelo sangue sobre o altar satânico constituído pelo corpo nu de uma mulher, de preferência virgem, a qual se vai iniciar no culto satânico. Esse sangue humano e o espírito da pessoa sacrificada são oferecidos e consagrados em corpo e alma ao Diabo.

O conjunto de ritos e invocações dirigidas ao rei das forças maléficas é presidido por um bode, que simboliza o Diabo, e a missa negra costuma ser oficiada por um padre renegado, ou um sumo sacerdote satanista, que vai convenientemente paramentado com uma batina negra revestida com emblemas demoníacos. Na actualidade, o mais poderoso sumo sacerdote satânico, mais conhecido por Papa negro é o Anton Szandor LaVey fundador da Igreja satânica, sedeada em São Francisco (Califórnia).

GUILLES RAYS, O DIABO EM FORMA DE GENTE


Um caso interessante é de um nobre bretão chamado Gilles de Rays (1404-1440), companheiro de Joana d´Arc. Quando a Donzela de Orleães, o grande modelo de Gilles , foi acusada de feitiçaria e queimada na fogueira, o mundo deixou de fazer sentido para ele.
Desapontado, recolheu-se nas suas propriedades e tornou-se um fervoroso devoto e um dos mais terríveis discípulos de Satanás.
As crónicas do seu processo dão conta de 140 crianças terem sido por ele e pelos seus servos sacrificadas em rituais satânicos realizados na cripta do seu castelo de Tiffaug



OS DEMÓNIOS DE  LOUDUN

No auge do combate e da perseguição movidos às bruxas e aos hereges, muitos dos aspectos da personalidade humana até então contidos e refreados manifestaram-se com alguma violência. Os conventos de religiosas deram exemplos de ser incubadoras perfeitas para esse tipo de fenómenos.
Urbain Grandier, um padre de mentalidade liberal e bastante notável, foi vitima deste tipo de situação quando entre 1634 e 1635 as freiras do convento de Loudun desenvolveram ataques de histeria e lascívia motivados pelo facto de desejarem o padre.
Grandier não tardou a ser acusado de satanismo, de ter enfeitiçado as freiras, e acabou por ser queimado vivo



AS MISSAS NEGRAS DO ABADE GUIBOURG

A missa negra como perversão do rito católico,  popularizou-se no século XVII. Tornou-se um espectáculo com grande número de entusiastas, nos tempos em que reinou Luís XIV. Uma das missas negras foi organizada pelo abade Guibourg para Athénais de Tonnay-Charente, marquesa de Montespan, futura amante do Rei-Sol, Luís XIV. Possuída pela obsessão de tornar-se rainha, a marquesa quis através de uma missa negra afastar todos os obstáculos que pudessem surgi-lhe à frente.

O seu corpo desnudado serviu de altar a Guibourg. O abade disse a missa de acordo com o rito católico, tendo consagrado a hóstia sobre os órgãos genitais da marquesa. A sua ajudante, a Cathérine Montvoisin, também conhecida por La Voisine, trouxe para a celebração uma criança de 2 anos, que fora comprada à sua mãe.

Foi então que Guibourg invocou demónios, cortou a garganta à criança que se encontrava sobre a barriga da marquesa de Montespan e recolheu o seu sangue num cálice misturado com vinho e ambos beberam e por fim tiveram relações sexuais.
No fim da celebração o padre entregou à marquesa um saco com os restos da hóstia, das vísceras e do sangue da criança.
No ano seguinte à missa negra realizada a marquesa tornou-se amante do rei, chegando a dar à luz sete filhos deste.




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